segunda-feira, 23 de março de 2015

Então tá, a partir do dia 5, as ruas do Centro de Porto Alegre viram palcos


"A 7o. Edição do Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre (FITRUPA) é um lugar de encontro, diálogo e reflexão. A edição de 2015 se posiciona com o intuito de criar oportunidades para a nova geração de artistas e oferecer diversidade ao público, criando um elo entre cultura e cidade, e reinventando as relações entre arte e vida. A intencionalidade é colaborar para a formação de um importante tipo de capital, o capital social."

Veja a programação completa aqui.

A Água: Natureza e Ambição


Abuela Grillo from Denis Chapon on Vimeo.


EM TEMPO. Na passagem do Dia Mundial da Água, bem lembrada pelo Marciano Silva essa sábia historinha que tem muito a ver, em níveis diferentes, com a realidade latino-americana e do Mundo em geral. São 13', mas compensa assistir.

Corto animado producido en The Animation Workshop en Viborg, Dinamarca, por The Animation Workshop, Nicobis, Escorzo, y la Comunidad de Animadores Bolivianos, el cual tiene el apoyo del Gobierno de Dinamarca.
Animado por 8 animadores bolivianos, dirigido por un francès, musica por la ambasadora de bolivia en Francia, composida por un otro francès, un proyecto danès, ajuda de produccion por un mexicano y una allemana. Adaptado de un mito ayoreo.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Cinturão Verde de Porto Alegre: território em disputa




Realização: Coletivo Catarse, Amigos da Terra e Econsciência
A cidade está em disputa. De um lado, construtoras e imobiliárias que enxergam Porto Alegre como uma mercadoria e querem transformar todos os espaços em lucro. De outro, mulheres e homens que veem a cidade como um lugar para se viver, onde se possa acolher dignamente todas as pessoas, tenham dinheiro ou não. Onde se respeite a biodiversidade local, suas matas e ambientes naturais, seus animais silvestres e sua produção de alimentos.

O modelo de vida sustentável das ecovilas


"O objetivo de uma ecovila não é apenas o crescimento econômico ou o desenvolvimento, mas toda a rede de vida da qual depende nossa sobrevivência futura de longo prazo. Uma ecovila é programada de tal maneira que os negócios, as estruturas físicas e tecnológicas não interfiram com a habilidade inerente à natureza de manter a vida. Um dos princípios fundamentais do modelo é não tirar da Terra mais do que podemos devolver a ela."

Veja reportagem completa no Jardim do Mundo

MESTRE UNGA, SEMPRE COM UMA BOA ANÁLISE, NO CALOR DA HORA

"Como dizia Pierre Bourdieu - um pensador não marxista/não comunista - variedades, secos e molhados, perfumarias do shownalismo atual tem uma função ideológica, desviar a atenção do que é fundamental."

É ASSUSTADOR
Ninguém que tenha lutado pela democracia, em plena ditadura, que passou pela tortura e cadeia se colocaria contra as manifestações dos últimos dias. Daí a fala emocionada da presidente. É assustador o nível de acirramento em cima da ignorância e desconhecimento de fatos de nossa história recente. Não acredito que alguém, minimamente informado, possa estar pedindo a intervenção dos milicos. Ou qualquer outra ação que desrespeite as regras do jogo. As falas, gravadas em vídeo - em todas as manifestações do último dia 15 - são uma prova da indigência intelectual de uma classe média que não consegue lidar com a tal de mobilidade social do regime capitalista que ela tanto idolatra. Temos só preciosidades. Daí é possível entender como que a mentalidade índice de audiência, dos canais televisivos que determinam o comportamento de toda a mídia corporativa, fazem um gigantesco esforço de manutenção do baixo nível intelectual da população. Nenhuma capa de jornal impresso é fechada sem uma conferida no JN da Globo. Uma programação voltada, toda ela, para a hegemonização de consensos reacionários: mais cadeia, maioridade penal, bandido deve morrer, BBBs, novelas quase mexicanas, vai prá Cuba, Ratinhos, Marcelos/Record, Datenas e Bogados, etc. Como dizia Pierre Bourdieu - um pensador não marxista/não comunista - variedades, secos e molhados, perfumarias do shownalismo atual tem uma função ideológica, desviar a atenção do que é fundamental. Verdadeiros agentes da alienação. Tudo isso com a produção da mão-de-obra especializada em comunicologia, diplomados e sindicalizados, com a mensalidade descontada em folha, formados em instituições públicas com o dinheiro público. Quem não é conivente já caiu fora destas redações. Ou nem passou por perto. Admito que possam existir, pouquíssimos, clandestinos por necessidade de sobrevivência. Está mais do que na hora de meter a mão - com tudo - no monopólio dos meios de comunicação, estimulando a criação de variados veículos com a mão-de-obra marginalizada pelos cursinhos de treinamento de focas. Cursinhos que selecionam (para quem não sabe) os jovens showrnalistas com o perfil da empresa. Descartam os jornalistas. Os que possuem o DNA da profissão. Este velho papo (caduco) de democratização dos meios é furado. É preciso, entre outras coisas, literalmente, pulverizar as verbas publicitárias do governo entre pequenos jornais, rádios comunitárias e outros veículos "alternativos". Para que estes deixem de ser alternativos. Quero que o governo que escolhi não coloque um puto tostão na Globo ou em qualquer outro veículo da mídia corporativa. Os principais bens produzidos pelo capitalismo contemporâneo são bens simbólicos. É nesse plano que, em grande parte, está se dando a disputa. Não é por uma obra do acaso que, bem apropriado às redes sociais, são divulgadas centenas de imagens "falsas", produzidas. Enquanto, a militância do MST desfila com bandeiras, os fascistoides divulgam imagens de pessoas armadas com foices, apenas para dar um exemplo. Sempre, ao final de um texto como este, faço questão de assinalar que sem arrogância ou a pretensão de ser dono da verdade faço apenas um "exercício de pensar e escrever".O jogo está só começando!

Via Wladymir Ungaretti (Face)

quinta-feira, 5 de março de 2015

Semelhanças com o passado

Diante de algumas análises que consideram proximidades entre os antecedentes do golpe de 64 com os dias atuais, relativizei essa possibilidade com um amigo que nasceu e viveu no Chile, que observou o seguinte: "Nunca sabemos o que pode haver por trás; lá, por exemplo, começaram a surgir caminhoneiros com notas de U$ 100, coisa que não era nada comum no Chile. Descobriu-se depois o envolvimento da Cia no episódio."

Alcool e liberdades seletivas

A morte do estudante Humberto Moura Fonseca, 23 anos, que teria ingerido 30 doses de vodca em uma festa universitária, no sábado (28), em Bauru (SP), reitera, outra vez, o tamanho do problema da exploração e difusão comercial das bebidas alcoólicas como uma especie status. O folder promocional do evento que Humbero participou, e de onde outros jovens também sairam para a UTI, destacava que a festa era "open bar", ou seja, teria distribuição gratuita de bebidas como cerveja, vodca e pinga. Nota-se, em episódios como esse, um certo controle seletivo às drogas, em benefício de uma liberdade “esclarecida” em certos ambientes, em detrimento de outros, ainda que as vítimas se registrem em todos. Confira a reportagem aqui