quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"Apenas Faça"

Sebastião Pinheiro* 
  
Meu amigo e compadre (cromatográfico) mexicano Maestro Gumercindo solicitou saber qual foi a resposta a um repley, por não ter acesso. Senti-me obrigado a esclarecer, a partir do principio norteador: “Todo gato tem cinco patas”. A pergunta: Mimético hormonal não é perigoso?
 
A ciência sem aspas em 1947, no Instituto de Higiene Rural de Saratov, União Soviética comprovou que o DDT (sintetizado em 1867 e descoberto como inseticida em 1939 e que rendeu o Prêmio Nobel de Medicina ao químico da Geigy Paul Müller em 1948 era causador de distúrbio hormonal por mimetizar hormônios, contudo, somente em 2000 cientistas de Israel comprovaram que ele provocava câncer de mama. Nesse interregno foram fabricadas mais de 5 milhões de toneladas técnicas desse produto, talvez por isso a ciência e o que se ensina nas universidades deva receber aspas (foto).
 


 
 
O degradabólito responsável pela ação mimética hormonal do DDT é muito similar ao do Pyriproxifen (4 fenoxyfenol éter), isso pode significar tudo, e também, nada, pelo que, no texto diz que a Environmental Protection Agency dos Estados Unidos assim classifica o larvicida”. Perguntar se algo classificado como mimético hormonal tem risco é incompreensível, quando ele foi qualificado de “desgraçado”.
 
Há textos “filosóficos” na FAO/OMS, Codex Alimentarius CCPR impostos pela indústria (GIFAP) sobre a relação Risco/Beneficio ignorando que os riscos são sanitários (ambientais) e os benefícios, ouro. Compreendo a contradição pela doutrinação das pós graduações, onde os alunos, já em 1970 sabiam do bloqueio das enzimas Delta ALA, mas não havia atitudes sujeito, embora repetissem que a Águia Calva Norte Americana, símbolo nacional yankee fizesse proibir seu uso nacional nos EUA, mas não as exportações.
 
Em seqüência há a afirmação da estupidez da política de colocar larvicida em água... Ela está respaldada no poder da ciência industrial sem aspas e de suas academias, organismos multilaterais como doutrina religiosa, bem acima de ideologia, pelo exposto.
 
Foi preliminarmente recomendada a releitura do texto calcado no que Edgard Morin chama de complexidade de raciocínio em função do objeto, “diversão” (desvio de atenção e responsabilidade política), quando o sujeito que é a causa, não se sabe o que é.
 
O desmentido (desmoralizante) sobre o larvicida já surgiu oficialmente. Será verdadeiro? Em Recife na água se utiliza o larvicida BT, como se ele fosse água benta ou leite materno. Radicalizo diante de conformismos.
 
O trabalho científico citado, sobre o herbicida mostra o que ocorreu em 1947 com o DDT; 1961 com Rachel Carson; Banimento de uso nos EUA em 1972; Ainda hoje (2016) é fabricado e usado na Índia em saúde pública. A complexidade é de Morin, mas Foucault expõe que saber é poder. Enquanto, Hanna Arendt ensina, que ciência por si só não é sujeito, mas objeto do poder.
 
No RS, PR, MS, MT, o herbicida está no solo e na água, o Chefe da Vigilância Sanitária em 1999 autorizou o aumento de seu resíduo em 100 vezes para legalizar os cultivos transgênicos igual que nos EUA. Qual é o resíduo desse herbicida no milho alimento natural. Omiti o Transplante de Microbiota Fecal como tratamento ao C. deff já exaustivamente visto.
 
Aprendi algo muito interessante, a recomendação dos alemães sempre que não entender uma frase, texto ou livro: Releia do fim para o princípio, e encontre as intenções explicitas e implícitas.
 
Impedir o sucesso na diversão do poder, se divertindo com o despertar dos sujeitos para que deixem de serem “objetos” (foto) é inverter o JUST DO IT (Fais-le), há quase cem anos a ordem dos Flores Magón.
 
 
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*Engnheiro agrônomo, escritor e ambientalista

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Imposições

Da mesma forma que as imagens dos menores são preservadas de estigmas criminosos e sexuais, deveriam também ser consideradas suas opções, ainda em formação. Esporte, religião, tradição, política e militarismo podem envolver orientações admiradas para quem com elas se identificam, apenas; mas considero desrespeitoso a uma criança, que não tem livre escolha, doutriná-la e/ou ostentá-la, por meio de fantasias de ofícios, de filosofias ou ideologias.

“Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo''

Foto: Greenpeace

InPacto e Repórter Brasil publicam terceira edição da “Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo'', que traz o nome de pessoas e empresas flagradas com uso de mão de obra análoga a de escravo

Que a lista seja de conhecimento de todas as regiões do País e continentes importadores, para que tenha implicações no consumo dos produtos e serviços desse contratantes. 

Confere a lista aqui.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Chasque de CPROGRAMA CHASQUE DE CULTURA – FEVEREIRO DE 2016 Data: 07/02/2016ultura

Cultura latino-americana livre de ranços e mitos, desde os pampas gaúchos, por gente que entende da coisa. Recomendo!

PROGRAMA CHASQUE DE CULTURA – FEVEREIRO DE 2016
Data: 07/02/2016

Programa produzido e apresentado por Landro Oviedo. Ênfase na obra de autores, escritores, poetas, músicos, compositores e cantores do RS sem deixar de considerar a arte brasileira e latino-americana. Boa oitiva a todos.


Destaques do programa: Etevaldo Silveira, Grupo Lembrança, Horacio Guarany, Marcelo Caminha, Gujo Teixeira, João Fontoura, José Cláudio Machado, Sérgio Bittencourt, Jacob do Bandolim, Henrique Discepolo, Marianito Mores, Enzo Phirpo e sua Típica, marchinhas de Carnaval.

Confere esta edição e outras aqui.


Livre Mercado Comunista

No Brasil é assim: De um lado, os neoliberais acusam o governo de comunista e interventor por cobrar impostos para a manutenção das políticas e serviços públicos; de outro, a despeito de defender o livre mercado, criam e organizam indústrias escravas de subsídios e isenções fiscais, e que não resistem autonomamente à primeira adversidade econômica, e ainda, quanto quebram, culpam justamente a falta dessa "intervenção [positiva]", que tanto condenam quando ela se faz por interesse público. A propósito, no caso do fumo, alimentos com venenos de potencial risco à saúde e outras drogas legais, falta um imposto especial para manter o SUS [hoje subfinanciado] no atendimento àquelas doenças provocadas por tais produtos. Que venha a CPMF, integralmente para a Saúde Pública!