quarta-feira, 29 de junho de 2016

Provocações do Tião – Biopoder Camponês contra os complexos agroquímicos e o onanismo pornográfico da academia

Lisarb estava “chinchudo” como dizia seu vizinho “pampeano” e isso não tinha nada a ver com a Copa América, onde todo mundo cantava o hino com a mão sobre o coração. Lisarb, um genuíno workarholic, depois de postar sobre a separação de Huminas A.S e Huminas AIS (Ver BIOPODER CAMPONÊS (BIOPODER CAMPESINO), adotou o trabalho feito pelos chineses para encontrar o famigerado Roundup, nave-mãe dos agronegócios internacional no meio ambiente, águas e principalmente alimentos, através do complexo de Glyphosate-Ag(2HL) e Glyphosate-NH4H2L, (FOTO), sem recorrer ao uso da Nihindrina, extremamente tóxica e exigente de muita segurança química.

Optou pela Fotoluminescência das moléculas anteriores, com o eletroquímico Methyl Viologen. Contente como cachorro com dois rabos, começou a cantar e dançar sozinho; como o velho Mandinga da novela, Lisarb tinha suas razões superiores. Em 2014, espantosamente, a Monsanto registrou o seu herbicida como bactericida, e também como fungicida (Poucos lembram, mas o veneno já possuía seu “dímero” Polaris usado para evitar o amadurecimento de cana de açúcar, além do geno y xenotóxico ser usado para engrossar e amadurecer banana à doquier, até mesmo aplicado de avião sobre as cidades, pois a Lei 7802/89 jamais foi fiscalizada no Brasil nos últimos 26 anos, e não foi destruída pela coragem do velho e tinhoso Lutzenberger (RIP) e seu fiel escudeiro bugre-caboclo “Juquira”.

Depois, o nomeado Ministro R. Rodrigues escolheu o Executivo da ANDEF como diretor da Câmara Executiva de Agrotóxicos do MAPA. O consumo aumentou 800% e o Brasil ultrapassou os EUA e a U.E que possuem uma agricultura cinco vezes maior que a nossa que é a quinta no mundo.

Não olvidem que a Senadora Ministra da mesma pasta justificava a excelência dos agrotóxicos para dar de comer aos pobres), sem prepotência ou arrogância, deduzia ser isso uma medida precautória junto ao governo dos EUA para evitar indenizações futuras, já que, em 2002, mais de 30 mil cervídeos (veados e alces) foram sacrificados por desenvolverem a Chronicle Wastings Disease (CWD) um príon similar ao mal da vaca louca. As investigações esbarraram que os animais tinham sido alimentados com feno feito com restos de colheitas de cultivos transgênicos resistentes ao herbicida, e que estavam bastante contaminados pelo mesmo; já existiam mais de 200 espécies mutantes resistentes ao seu herbicida, ocupando mais de 500 milhões de hectares; em 2010, irrompeu a Epidemia de Disbiose, com mais de 500 mil afetados e 50 mil mortos e a equação sanitária com o valor “m trigonométrico” apontando para um pico além de mil vezes este valor por culpa dos patógenos Clostridium difficile e várias Salmonelas.

O poder corporativo mercantil junto ao governo yankee impedia a ciência vincular seu herbicida e sementes transgênicas com a destruição lenta e paulatina da diversidade da microbiota intestinal humana pela ação fúngico-bactericida do renomado agrotóxico; além de acionar a mídia para sua defesa.

A flora intestinal humana normal contém de 4 a 6x10 elevado a potência 40 espécies, quando a ciência atual tem a capacidade de isolar e cultivar em laboratório menos de 0,1% desse total, embora pelas técnicas de Biologia Molecular permitem extrair o ADN/ARN desses micróbios e supor os grupamentos (clusters) formados e sua diversidade na flora intestinal (e também no solo) com repercussão sobre o funcionamento dos sistemas imunológico, nervoso e endócrino.

O amigo, médico Dr. Filártiga chamou de “desquisición científica” o postado no Facebook em 29 de abril passado (Ver: Perguntas sobre o Glyphosate, a ganância e de outros venenos que nos cercam diariamente), sobre a origem do Glyphosate como limpador de tubos e caldeiras através da “quelação” de várias dezenas de minerais, desde alcalinos até as Terras Raras. E lisonjeado com os elogios do cientista guarani, Lisarb se pôs a estudar o metabolismo dos felinos. Esses carnívoros, em estado selvagem, sempre começam sua refeição pelo aparelho digestivo das presas abatidas para ingerir enzimas, vitaminas e micróbios para seus intestinos. Somente depois é que atacam as carnes, que justificam sua classificação sistemática.

A importância das enzimas como biocatalizadores recebeu companhia com a descoberta pelos cientistas Hopkins – Funk e Szent-Gyorgyi das vitaminas. Vitaminas são substâncias produzidas em vegetais e micróbios, e acumuladas em alguns órgãos de peixes e animais, fundamentais para o desenvolvimento, saúde e evolução; Na sua ausência, provocam uma série de doenças degenerativas mortais.

Algumas vitaminas são “siderofóros”, outras não. Sideróforos (siderophores) significa “Transportadores de Ferro”, exclusivamente pelos saprófitos, que impede a reprodução e nutrição dos patógenos. Há uma década, ganhei o livro Plant Pathology & Plant Pathogens, de John Lucas, onde explica esse mecanismo evolutivo (grosso modo): Os patógenos (necessitam matar as células com toxinas para sua alimentação), enquanto os saprófitos aproveitam as células naturalmente mortas beneficiando os seres invadidos. Para evitar as toxinas dos patógenos, os saprófitos oxidam e solubilizam o Ferro com moléculas complexas e os patógenos morrem de inanição.

Os pequenos agricultores, na América Latina, produzem, para sua agricultura, um caldo rico em sideróforos, desde 1983 (SuperMagro). Um cientista disse: “Na Alemanha fazemos o amanhã ontem para dominar o hoje”. O biofertilizante camponês chegou trinta anos antes do “neo-Alinit” da biotecnologia alemã, que já era comercializado em 1897. Biopoder Camponês!

Acidentes e ferimentos com pregos enferrujados, ossos podres, terra e outros eram tratados emergencialmente com certas plantas ricas em enxofre aquecidas para acelerar a reação (cebola, alho, mostarda, couve, agrião, coentro, babosa, oliva etc.) que fazia precipitar o sulfeto de Ferro de altíssima insolubilidade 1x10 elevada à potência negativa 23 retirando-o da infecção, facilitando a ação dos saprófitos.

Nosso Glyphosate de cada dia tem ação sobre os saprófitos no interior do estômago e intestino inibindo a formação dos sideróforos dando espaço para os patógenos Clostridium difficile e Salmonelas causarem as diarréias e o diagnóstico de “intestino irritável” dos gastroenterologistas.

O consumo de alimentos industrializados pelos europeus e norte-americanos é quase exclusivo, e a suplementação vitamínica feita de forma artificial ou sintética com a presença de Glyphosate exacerba a epidemia com a presença do veneno na água e em todos os alimentos industrializados, principalmente os oriundos do milho, soja matérias primas básicas na dieta desses povos. Repito, muitas vitaminas são sideróforos (FOTO) e nem sequer comemos mais a clorofila e os pigmentos vegetais que tem as funções de oxidantes, e eliminação de toxinas fúngico-bacterianas, que antes, recebiam o nome de “radicais livres” para contrariedade de alguns alopatas com o termo.

Nosso problema começa quando os resíduos de Glyphosate nas matérias primas são processados a temperaturas elevadas acima de 170 graus C, pois ele sofre uma desidratação e se dimeriza em ácido 2,5 Dioxo-1,4 piperazinyl bis (metilfosfônico), de fortíssimo impacto sobre o sistema endócrino, nervoso, e principalmente, imunológico.

Nas listas de substâncias carcinogênicas e mutagênicas, há uma série de homólogos desse núcleo sendo uma delas o degradabólito do Aspartame, que quando aquecido acima de 86 graus F, conforme a controvérsia existente nos EUA. Tudo mantido sobre o manto protetor do governo, que, recentemente, justificou a validade dos cultivos transgênicos no tocante à inserção do gene e não a repercussão do seu uso indissociável ao herbicida e suas conseqüências.

Nossa preocupação é que, para eliminar as 200 “ervas daninhas mutantes resistentes ao Glyphosate” está sendo adotado o uso do herbicida Methyl Viologen (Gramoxone), já banido da Europa há mais de 40 anos, por riscos, e que retorna, com a pressão da OMC, sobre os governos nacionais ou comunidades livreS de controle toxicológico. E isso ocorre, principalmente na periferia do mundo, onde o governo não pode fiscalizar a fabricação, importação e uso dos venenos, nem aplicar as medidas como a Diretiva Comunitária 91/414 da União Européia (que lá também nos últimos dez anos vem retrocedendo na capacitação e treinamento dos agricultores para a adoção de medidas efetivas de segurança laboral na agricultura e adoção de técnicas superiores ao uso de agrotóxicos), que faz parte das insatisfações dos britânicos do campo no “Brexit”.

A propaganda abusiva dos agronegócios já usa desbragadamente o termo ilegal defensivo agrícola e muitos cientistas oficiais e professores de Universidade, em onanismo pornográfico, voltam priorizar as denúncias sobre os resíduos de agrotóxicos nos alimentos para provocar o desespero e alta de preço nos orgânicos, quando não são alienados e induzidos, muitos têm cartões de gastos corporativos de empresas e cumprem o script de suas ações.

Em um solo com uso continuado de Glyphosate e plantio de sementes transgênicas resistentes ao mesmo, começa o uso de Gramoxone para o controle de “ervas daninhas mutantes resistentes”. Logo, nos deparamos com o problema citado acima de formação do ácido 2,5 Dioxo-1,4 piperazinyl bis (metilfosfônico) no solo catalisado pela presença de Terras Raras que provocam sua fotoluminescência.

Depois de inocular solução de ácido shiquímico em solos tratados com Glyphosate e avaliar durante 16 dias seu metabolismo, agora estamos usando a mesma Cromatografia de Pfeiffer para realizar esses cromatogramas, que são de rara beleza pela fosforescência em UV, embora ainda falte um pouco para sua finalização somos obrigados ao alerta precautório pelo potencial de risco ecotoxicológico em nível molecular (FOTO).

Em meio ao “blá blá blá”, disbiose-mental e servil em universidades e ONGs, nutridas pelo governo, preparamos o “Bombeiro da Agroecologia Camponesa com todos os livros antigos como “Cosmos”, “A Biosfera”, “Medo e Ousadia” e no caso específico Weeds: The Guardians of the Soil, de Joseph Cocconour... são ferramentas estratégicas para evitar que se espere a chegada “sintrópica” das grandes corporações para o mercado que vem sendo elaborado desde a década de 80. 






Para entender melhor, leia BIOPODER CAMPONÊS (BIOPODER CAMPESINO).

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Sebastião Pinheiro

Engenheiro Agrônomo e Florestal, ambientalista e escritor


















terça-feira, 28 de junho de 2016

Provocações do Tião - BIOPODER CAMPONÊS (BIOPODER CAMPESINO)

Junho, 16, 2016

Sebastiao Pinheiro*

O exponencial de riscos de Mudança Climática cresce com desastres como as tempestades de pó, desde a Mongólia até o Japão, e o avanço dos furacões e tornados cada vez atingindo maior latitude no Hemisfério Boreal, e começando a tornar-se freqüente no Austral, onde amiúde as catástrofes como secas prolongadas, golpes de calor e as “Super-Células” e “Micro-explosões” (Porto Alegre e Campinas) se fazem presentes.

Os cientistas chineses Li Cuilan, Gao Shuqing, Gao Qiang, Wang Lichun e Zhang Jinjing, felizmente, se debruçam sobre o teor de “Huminas” na matéria orgânica do solo para reversão dos fenômenos meteorológicos através da Geoengenharia.

A agricultura moderna, nos últimos dois Séculos, negligenciou no conhecimento da matéria orgânica no solo, em especial, sobre os “ácidos húmicos”; Mais ainda, sobre as huminas, a fração insolúvel dos mesmos. No entanto, já em 1826, Carl Sprengel, pai da Lei do Mínimo, separava o “Carvão Húmus”; e, em 1839, Berzelius a “Huminas” que permaneciam insolúveis nas soluções alcalinas.

Somente em 1919, Oden completou sua classificação onde, além do Carvão Húmus (Huminas), temos: Ácido Húmico – Ácido Himatomelânico e Ácido Fúlvico conforme a Tabela 4 do livro “O Húmus” de S. Waksman na página 82. (FOTO)

A restauração popular da Cromatografia de Pfeiffer, na última década, permitiu aprofundar este fracionamento, de forma pedagógica, para o “Biopoder Camponês”, embora sem uma preocupação maior com as Huminas, agora estratégicas na ameça de Mudança Climática (COP 21). Essa é a preocupação chinesa e também das Fundações Rockefeller, Bill & Melinda Gates e Institutos de Pesquisas pelo mundo.

Na última década, a cromatografia das Chinampas, Ultisoles, Terra Preta de Índio da Amazônia, Turfas, Leonarditas e compostos mostraram que as Glomalinas, Huminas e, principalmente, o “Carvão Ativado Coloidal” presente nelas precisam ser levado em consideração na Cromatografia de Pfeiffer, pois, às 6 horas de repouso e decantação da amostra, no método não é suficiente. Foi necessário ampliar este prazo para 12 horas, 18 horas e 24 horas para uma “corrida” limpa no cromatograma sem a necessidade de diluição da amostra (5g/50ml NaOH 1%) ou uso de saturação de vapor de água.

O método de fracionamento das Huminas Solúveis em Álcalis (AS) e das Huminas Insolúveis em Álcalis (AIS), proposto pelos cientistas chineses, é muito complicado, pois exige a partição com solução 0,1 M/L de NaOH + Na4P2O7 a 0,1 M/L de 25 a 28 vezes seguido de tratamento com HF – HCl a 10% para desconstruir a biomolécula. 


A Humina isolada é, então, fracionada nas frações Humina-AS e Humina- AIS por extração exaustiva com NaOH 0,1 mol L -1 (de 12 a 15 vezes) e a análise de Ressonância Magnética Nuclear do C13 em estado sólido, usando a técnica de polarização cruzada e o ângulo mágico (13C CPMAS RMN) é utilizada para caracterizar e comparar as estruturas químicas da Humina e suas frações correspondentes. (FOTO)

Este último parágrafo deixa qualquer técnico “perdido” ou impotente, pelo que devemos “huarachizar” a ciência para evitar que ultrapasse a “barreira do som” (entendimento popular), muito comum nas caricatas academias.


Então, uma colaboração: – Após a terceira mexida tradicional da Cromatografia de Pfeiffer na solução de Solo Agrícola Comum, Turfa ou Terra Preta de Índio se deixa a mesma decantar por duas horas e se trasfega com cuidado para outro frasco, assim se elimina a Areia fina e Silt (que passam na malha 200 mesh ou vual).

Deixa-se decantar às 4 horas seguintes no escuro e a baixa temperatura no caso de solo agrícola comum (e 10, 16 e 22 horas nas amostras de Ultisoles, Composto, Turfa e/ou Terra Preta de Índio da Amazônia) e se trasfega com cuidado para outro frasco a parte solúvel ficando no fundo a fração de Huminas insolúveis em álcalis, uma goma igual a um chiclete. É possível lavar essa fração com água destilada e colocá-la para secar e posterior determinação gravimétrica para avaliar os efeitos da aplicação de Pós de Rochas, Biocharcoal, Adubação Verde, Compostagens e S.A.Fs aplicados ao solo em estudo. Isto é fantástico…

Os chineses dizem que seus resultados evidenciaram que, independentemente do tipo de solo, a humina total era a mais alifática e mais hidrofóbica, A Humina-AS foi a menos alifática e A Humina-AIS foi a menos alquilada entre as três componentes húmicas. Os resultados demonstraram que a Humina Total e suas correspondentes frações AS-humina e AIS-humina são estruturalmente diferentes uma da outra, o que implica que há diferença entre as funções desses componentes húmicos no ambiente como fixadoras dos gases do Efeito Estufa no solo que é a meta do poder financeiro, industrial e econômico sobre a ciência mundial.

O Biopoder Camponês contribui de outra forma: O cromatograma de Pfeiffer feito com terra de casa de cupim nos permite ver o maior equilíbrio que na maioria dos solos e até mesmo da Turfa ou Terra Preta de Índio da Amazônia. O húmus ao ser mastigado ou passar pelo trato intestinal da térmita é preparado para as paredes da casa do ser ultrassocial e o protege da radiação ultravioleta e calor, além de possuir um campo eletromagnético poderoso e uniforme. (FOTO).

Na Amazônia, os indígenas usam os cupinzeiros como fornos pela sua capacidade de resistir a altas temperaturas, o que foi aplicado ao “nariz” dos Space Shuttle da NASA revestidos de polímeros sintéticos que imitam as paredes dos cupinzeiros na sua forma tridimensional de dispor os ácidos húmicos para aguentar as temperaturas e luz ultravioleta que levariam um metal ao derretimento ao reingresso na atmosfera terrestre pelo atrito e risco aos tripulantes no interior da espaçonave. Os egiptólogos sabem que nas pilhas faraônicas utilizavam húmus junto com os metais de Cobre e zinco para prolongar sua durabilidade. (FOTO).

A maior atividade ultrassocial do Biopoder Camponês é produzir alimentos; a complementar evitar a Mudança Climática e a suplementar impedir que os avanços da tecnologia ultrapassem a barreira do entendimento. Já os governos títeres primam por fazê-lo e seus súditos com a mão sobre o coração cantam seu hino na Copa América.










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*Engenheiro Agronômo e Florestal, ambientalista e escritor.