sábado, 19 de novembro de 2016

Histórias que só existem quando lembradas


A Vida. O Tempo. O Ambiente. A Morte. Instâncias de uma existência q n alcançamos enxergar e perceber na ansiedade q o ritmo urbano impõe, onde o vazio do excesso ofusca aquilo q é belo por sí. Em Histórias que só existem quando lembradas (2011) Júlia Murat transporta o espectador para um ambiente estabilizado no silêncio. A fotografia será o suporte q a diretora se vale para retratar, metalinguisticamente, as relações de pessoas integradas em um tempo próprio, onde o passado e o presente parecem se encontrar permanentemente. Rita (Lisa E. Fávaro), uma jovem fotografa, visitante a esse pequeno mundo, fica hospede de Madalena (Sônia Guedes), uma idosa padeira do povoado. A partir daí, a fotografa caça e revela olhares, dúvidas, luzes e sombras, q renovam os sentidos dessa estranha convivência. Um filme para mergulharmos em nós mesmos, despertando o quanto pode haver de novo no envelhecimento q nos cerca, na maioria das vezes, sem percebermos. .