Com da troca de ordem de gabarito do Enem no sábado, 6, durante realização desse exame, os setores privatistas, trogloditas e hegemônicos da Mídia, reacionários a qualquer forma de ampliação do acesso ao ensino público, dispararam para em coro. Em mantra coletivo, vociferam pela extinção desse modelo de seleção para o ingresso no ensino superior, por meio de chamadas como “Desastre” e “Perda de credibilidade”.
A imprensa grande, bem representada nacionalmente pela editora Abril, que tem na Veja sua principal voz, é ilustrativa nesse sentido, considerando sua clara orientação capitalista do ensino. A solenidade de entrega do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, por exemplo, realizada no dia 23 de outubro, teve a participação em peso dos grande “pensadores” da mercantilização do ensino. Para esse coro anti-enem, sobraram espaços de visibilidade para os críticos tucanos, ainda ressentidos pela derrota eleitoral.
Sabemos dos limites e desafios de qualquer modelo que se proponha a socializar o acesso em um país de dimensões continentais. No entanto, aperfeiçoamento e qualificação devieram dos processos de aplicação e difusão desses sistemas deve ser o norte, como deve ser esse o rumo de nossa própria democracia, ainda em construção.
* Esclareço aos leitores que, a partir de amanhã, passarei realizar as postagens no final da noite.
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