Para além do debate sobre a alfabetização do palhaço Tiririca, que apenas vai atestar sua capacidade de ler-escrever, a competência para o exercício de um mandato parlamentar como deputado federal deveria ser realmente avaliada por outros níveis. A história de vida, por exemplo. Saber ler e escrever pode representar nada, se funcionalmente se prossegue analfabeto. Interpretar e relacionar os discursos é que são os domínios essenciais na política. E isso depende de várias habilidades humanas, onde a escrita e a leitura apenas são parte. Por outro lado, o nível de instrução também é um limitante grotesco para classificar a qualidade de um político.
Há inúmeros "analfabetos políticos" entrando, permanecendo e saindo das universidades e dos parlamentos brasileiros. E sobram também exemplos de corruptos que colecionam títulos acadêmicos. Assim como há hábeis e íntegros políticos atuando exemplarmente com a mínima instrução. E dependendo da origem de classe ou região de um homem público, a sua inaceitabilidade vai se dar, independente de capacidades ou qualidades. O presidente Lula, até hoje execrado por setores sociais que nunca vão admitir que um cidadão de baixo nível socio-economico assuma uma posição importante na esfera pública, é um exemplo notório disso.
É fato que eu, como milhares de brasileiros, paulistas ou não, consideraram vulgar e de mau gosto o tipo de discurso de Tiririca em sua campanha na Mídia, quando generalizava a má-conduta existente na Câmara dos Deputados. Incoveniente e irresponsável. Um desperdício. Mas isso é um outro enfoque de discussão, cuja abordagem contemplaria muitas candidaturas, incluindo palhaços profissionais ou eventuais.
Todavia, se Tiririca passar de fato nesse teste de capacidade, ótimo. O que pretendo acompanhar atentamente, juntamente com seus milhares de eleitores, é sua real postura para responder às demandas e expectativas da população que ele venha a representar. E que isso contribua para que São Paulo e o Brasil descubram cada vez mais as suas contradições.
Há inúmeros "analfabetos políticos" entrando, permanecendo e saindo das universidades e dos parlamentos brasileiros. E sobram também exemplos de corruptos que colecionam títulos acadêmicos. Assim como há hábeis e íntegros políticos atuando exemplarmente com a mínima instrução. E dependendo da origem de classe ou região de um homem público, a sua inaceitabilidade vai se dar, independente de capacidades ou qualidades. O presidente Lula, até hoje execrado por setores sociais que nunca vão admitir que um cidadão de baixo nível socio-economico assuma uma posição importante na esfera pública, é um exemplo notório disso.
É fato que eu, como milhares de brasileiros, paulistas ou não, consideraram vulgar e de mau gosto o tipo de discurso de Tiririca em sua campanha na Mídia, quando generalizava a má-conduta existente na Câmara dos Deputados. Incoveniente e irresponsável. Um desperdício. Mas isso é um outro enfoque de discussão, cuja abordagem contemplaria muitas candidaturas, incluindo palhaços profissionais ou eventuais.
Todavia, se Tiririca passar de fato nesse teste de capacidade, ótimo. O que pretendo acompanhar atentamente, juntamente com seus milhares de eleitores, é sua real postura para responder às demandas e expectativas da população que ele venha a representar. E que isso contribua para que São Paulo e o Brasil descubram cada vez mais as suas contradições.
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