"Em princípio, numa rápida passada de olhos, não localizei nada que não pudesse comentar na edição de hoje (13.12.2010) de Zerolândia (jornal Zero Hora/RS), em função de uma determinação da Justiça, com multa diária de 150 reais em caso de descumprimento da medida. Nunca é demais lembramos que estamos sujeitos a esta punição em função de ações movidas por um funcionário com 35 aos de firma. O cara nunca foi testado em qualquer outro emprego. Sendo que na ação criminal, em primeira instância, ficou estabelecido que não cometi nenhum crime e que não posso ser responsabilizado por um apelido que não foi por mim criado. Não existe meia censura. Ao não poder comentar algumas matérias adotei a posição de não comentar porra nenhuma. Além disso, o monitoramento das sacanagens de Zerolândia é uma coisa repetitiva. Não é mais o centro de nosso trabalho. Continuo apontando e dizendo o que eu acho em sala de aula. Também, em princípio, este é um espaço de absoluta soberania que resta a um professor. Todo o material censurado era usado no ensino de jornalismo na UFRGS. Aos que freqüentam diariamente o blog peço desculpas pela repetição destas notas. Está fazendo dois anos que a pendenga começou e eu continuo com o conteúdo de sete anos do meu trabalho fora da rede. Sou do tempo que jornalista não processava colega. Jornalista pedia direito de resposta. Estabelecia-se uma polêmica e, ao final de um período, uma das partes reconhecia ter errado ou formava-se um novo consenso. É bem verdade que nesse tempo as redações eram formadas, em sua imensa maioria, por intelectuais de esquerda. Militantes, ex-militantes ou no mínimo simpatizantes. Era uma coisa de mais alto nível. Boy era boy (contínuo) e não assistente de redação. Não precisava, para distribuir jornais e brindes, cursar quatro anos de uma faculdade de comunicologia. Digo ainda que jovens que se submetem a esta condição estão no caminho errado. Serão no máximo showrnalistas. Não vamos nem assinalar outras gritantes diferenças. E para pior."
Reproduzido do pontodevista
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