quarta-feira, 27 de abril de 2011

O tempo que não pára e a vida louca de Lobão


A organização da vida, por meio da hierarquização e articulação de compromissos se impõe como essencial nesses tempos em que “tudo vemos” e “tudo queremos”.  Assim como a natureza, o corpo e os recursos que dispomos para concretizar objetivos é limitado, o que condiciona a necessidade de termos uma vida regrada.

Mas quebrar regras também é parte desse jogo. Mais do que isso, é a base do jogo. Sair da rotina, seguir o impulso do coração, satisfazer um prazer contido são necessidades humanas, que alimentam o espírito para que suportemos o peso intenso do cotidiano. Todos, de algum modo e de algum nível tem suas estrvavagâncias. E quem não as manifestas, é vítima de seu transbordamento. Muito ao contrário foi o caso da de Lobão que divide com o jornalista Claudio Tognolli, a produção de sua biografia - “50 anos a mil”.

Quem é Lobão? O que tem a ver o artista da que cantava a “Vida louca”, e que prometeu que “o melhor ainda está por vir” com o cantor que se apresenta hoje em um fórum de empresários em tom de rebeldia? O que vincula a sua história, de ilimitadas aventuras com a uma geração fragmentada nos seus referenciais ideológicos e confusa nos seus parâmetros morais e políticos? Talvez essa obra, que prossegue na lista dos mais vendidos no País, seja uma abertura interessante para desvendar isso. Ou, quem sabe, criar perguntas mais pertinentes sobre a realidade (da juventude) brasileira. Nesse caso, já será válido sua leitura.

Abaixo, um trecho da apresentação do livro. “Preparemse porque, a partir de agora, vou contar uma história de amor louca, insólita, humana, demasiadamente humana, imprevisível, improvável, mas bem real: a história da minha vida, que se mescla e se confunde com a da minha geração, do nosso país e de nosso tempo”. Leia trecho completo do livro aqui.

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