A experiência que de contato com o outro extremo da vida é sempre intrigante. Em geral, raramente nos preparamos para o envelhecimento, e para a morte, menos ainda. Por causa disso, me impactou – assim como a outros colegas – as condições de tratamento com que encontramos um grupo de 12 idosos em um asilo local, durante visita da Caravana da Dignidade. Em conversa direta com um das idosas, vi o um desespero pelo abandono. A necessidade de falar, de compartilhar sentimentos de viver todas as dimensões ainda possíveis de sua existência ficou-me claro nessa aproximação. Exemplar o trabalho da Caravana da Dignidade em Canoas. Que se multipliquem as Caravanas dessa natureza, no sentido de garantir o respeito aos seres humanos de todas as condições e opções; e com isso, que se amplie a dignidade de quem merece, mais do que respeito, um retorno por tudo o que dedicou àqueles que hoje pouco ou nada se lembram disso.
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