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Foto: Onibusbrasil.com |
Ainda que bem distante do projetado no então Governo Alceu Collares, o Consórcio Metropolitano de Transportes (primeiramente chamado de Acordo Operacional Avenida do Trabalhador) foi ambicioso em sua origem. Atualmente, os 130 km percorrido pelo TM1, uma dessas linhas com 4h de percurso, atende um público expressivo, e demonstra que havia uma demanda reprimida entre os cinco municípios que atende. No entanto, está longe de corresponder às necessidades desse público. Além da inadequada segurança dos veículos, em um percurso tão longo, os horários são insuficientes, ou inadequadamente distribuídos, particularmente nos fins de semana. Dou como exemplo o caso deste domingo, que junto com dezenas de passageiros, esperei exatamente 1h o veículo que teria saído às 16h30 da Restinga. Resultado: fui para a parada da Americana, em Alvorada, às 17h05, mas ônibus só passou às 18h05. Não preciso dizer que estava superlotado, em um calor intenso. Além do mais, pensar em adotar ônibus articulados nessa linha – adaptado em segurança e acessibilidade – deveria ser assumido como uma obrigação pelas empresas desse consórcio, tendo em vista a ampla demanda que cobre. Em qualquer hipótese, estejamos cientes que o transporte de massa - tendo o Metrô como o tipo mais representativo - é atualmente o caminho mais acertado para se pensar soluções a nível de Região Metropolitana de Porto Alegre.
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