C.M. Filho é um pesquisador singular, raro na área de comunicação que concebe essa área como campo de produção de cultura.
Fascinação e Miséria da Comunicação na
Cibercultura, de Ciro Marcondes Filho
Há quem
ache que o avanço dos componentes tecnológicos cresce na razão inversa da
inteligência das pessoas: quanto mais sofisticados os aparelhos, menos
inteligentes ficamos. Que essas máquinas se tornaram objetos-fetiche, capazes
de emitir continuamente desejos, capturar o inconsciente das pessoas conectadas
e enviar a elas impulsos que as fazem reagir o tempo todo a ordens imperativas.
Pode ser.
Entretanto, o mundo da cibercultura tem também seu fascínio: são as redes
sociais que reconectam pessoas e movimentos, os chats que possibilitam uma
neguentropia contra a overdose informativa, novos relacionamentos são criados,
os motores de busca para a pesquisa, as sensações que hoje se realizam mais no
imediato do que na mediação.
O presente trabalho propõe uma
reflexão sobre a cibercultura e os caminhos entre a técnica e o homem, quais os
próximos passos a seguir desse controle por parte do homem diante do mundo e
das transformações no cotidiano e no pensamento. A tarefa do livro é pensar o
lado “miserável” da comunicação na cibercultura inserida nas relações sociais e
no processo de inclusão do mundo digital nos estudos comunicacionais.
Capa: Humberto Nunes; Nº de páginas: 183; Preço de capa: R$ 35,00
ISBN: 978-85-205-0651-6
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Professor da Unicamp vem ao Roda Viva fala das mudanças no sistema de trabalho brasileiro, que envolvem a terceirização de serviços, o aumento na procura pelos concursos públicos, a contratação de PJs, o trabalho por tarefa até o uso de celulares e e-mails no trabalho. A dica é da professora Denise Cogo.
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