Médico que auxilia vitimas de estupro no Congo sofre
tentativa de assassinato
Do Sul 21 - Com informações da BBC
Denis
Mukwege | Foto: Radio Okapi/WikiMedia Commons
Da Redação
Denis Mukwege, ginecologista congolês reconhecido por seu
trabalho em auxílio a vítimas de estupro, foi atacado por atiradores
desconhecidos nesta semana. Os quatro homens armados invadiram a residência de
Mukwege e esperaram seu retorno, disse a PMU, uma organização sueca que
trabalha com o Hospital Panzi, fundada pelo médico. Os invasores então
atiraram, errando por pouco o alvo, e fugiram em um carro, abandonado logo
depois.
Quando perguntado se havia se tornado alvo por causa de seu
trabalho, o médico lembrou que seus algozes não pediram por dinheiro. Um dos
guarda-costas de Mukwege foi atingido e morreu no ataque, ocorrido na cidade de
Bukavu, Congo.
Grupos defensores dos direitos humanos acusaram grupos
armados que operam no leste do congo de usarem o estupro como arma de guerra.
Na semana passada, um hospital da região informou ter registrado 5 mil casos de
estupro este ano. Em 2010, representante especial da ONU para assuntos de
violência sexual em conflitos, Margot Wallstrom, disse que o Congo é “a capital
do estupro no mundo”.
“Eles se revoltam quando denunciamos seus crimes”, disse o
médico à BBC África. Numerosos grupos armados têm operado no leste congolês por
quase 20 anos. A última disputa entre rivais aconteceu em abril e forçou 500
mil pessoas a deixarem seus lares.
CURTAS **********************
* Estive em Pelotas por esse fim de semana em atividade de apoio ao candidato Marroni, que não se elegeu, mas demonstrou força política e reconhecimento a sua gestão. A cidade, por outro lado, está precisando um choque mais estrutural de mudanças; veremos se Eduardo, o jovem tucano eleito terá competência e disposição de prosseguir isso.
* Quanto ao resto do País, descontando SP, a surpresa foi predominantemente negativa - com destaque para o retorno da dinastia ACM a prefeitura de Salvador.
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