Os partidos precisariam captar com a devida dimensão os anseios do que clamam os jovens pelas ruas para poderem de fato começar a recuperar o nível de representação que tiveram outrora junto a esse estado de espírito social. Mas isso envolve muita lucidez para o reconhecimento sobre falhas em caminhos tomados. E custos dos quais desconfio que exista indisposição predominante em se pagar.
Diferente da leitura que tem sido feita nos meios, descreio que os protestos pelo País tendem progressivamente a se reduzir a violência. Há uma força maior que eventuais intimidações por conta de confrontos indesejáveis. Penso que, diferentemente de outras mobilizações em outros momentos históricos, a que ocorre atualmente atingiu uma amplitude importante demais, de norte ao sul, que se oxigena geograficamente, por um agendamento físico e virtual.
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Via Iconoclastia Incendiária.
Sintomático que seja em um programa TV argentino que vamos encontrar uma das análises críticas mais esclarecedoras das contradições de nossos meios de comunicação de massa. A imprensa brasileira, salvo raras exceções - em geral, estatais (Ver TV, Observatório da Imprensa..?) - não se auto-analisa. É o Primeiro Poder, e também o único que se pretende acima do bem e do mal. Nessa história toda, sobrou até para o Caco Barcelos, que não merecia isso, embora saiba ele o que simbolizava no contexto que estava.
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