quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Diferenças necessárias

Temos mesmo brigas de gigantes no qual, por vezes, os debaixo se beneficiam; é fato que isso é raro, que o mais comum é até mesmo os debaixo se ajustar a um clima ou padrão para curtir as benesses dos de cima - temos muitos capitães do mato por aí. Mas, vez por outra, ocorre uma guerra de inconformidades, movidas por interesses próprios, que por tabela, os mais oprimidos se beneficiam.
Acho mais que salutar, construtivo, quando setores da sociedade civil se mobilizam junto ao Estado para disputar, sobre prismas diferentes, demandas que lhe dizem respeito. O caso do ato médico, por exemplo, que a sociedade beneficiada pouca noção tem, de um modo geral, o que efetivamente muda na vida de cada um que depende do SUS, é um caso que merece debate, particularmente entre os pares.

***************************************************

Como fazer leite vegetal



Artigo por Márcia Gonçalves em 02/07/2012 , na(s) categoria(s) Geral

Reproduzido do Menu Vegano

Leite de amêndoas, nozes, avelãs, sementes de abóbora, etc. Confira as alternativas!

Existem já no mercado alguns tipos de leite vegetal, sendo os mais populares o de soja, arroz, e aveia. Os leites feitos a partir de frutos secos (oleaginosas) estão a começar a ganhar alguns adeptos, e em Portugal já é possível encontrar nas lojas de produtos naturais o leite de amêndoa. Na minha opinião, este leite é um bocadinho caro comparado com os citados acima, mas eu acredito que se for feito em casa, está disponível para a população em geral. 

O leite feito a partir de oleaginosas é ideal para aqueles que querem deixar o leite animal, pois não contém gorduras saturadas nem colesterol, muito pelo contrário, têm elevados níveis de vitamina E e gorduras insaturadas. Também não contém lactose (açúcar do leite animal), nem caseína (uma proteína do leite animal), e também é aconselhado para aqueles que têm alergia à soja, só não é recomendado para quem sofre de alergia aos frutos secos.

Prosseguindo com a análise nutricional, a maioria das oleaginosas são ricas em minerais como o selénio (desempenha um papel importante na produção de antioxidantes, no sistema imunitário e na regulação da tiróide), manganês, magnésio, zinco, potássio, fósforo e cálcio, as concentrações variam consoante o tipo de semente ou fruto seco. Para além disto, o consumo frequente e moderado de oleaginosas está associado à redução do colesterol LDL e triglicerídeos e aumentando o HDL (bom colesterol), contribuindo desta forma para a prevenção do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A melhor parte é que esta bebida natural pode ser feita em casa sem esforço nenhum e como é caseira não tem aditivos alimentares nem conservantes, mas deve ser armazenada no frigorífico para garantir a sua frescura, durante 3 a 4 dias.

Como fazer leite vegetal

Agora passo a explicar como é que se faz cerca de 1L de leite de oleaginosas.

Pode escolher qualquer um destes tipos de frutos secos: amêndoas, nozes, avelãs, cajus, macadamias, nozes do brazil, sementes de abóbora, de sésamo, cânhamo e girassol. O leite da fotografia é uma mistura de avelãs e amêndoas, o meu preferido. :)

1º – Demolhar os frutos secos (cerca de uma chávena*)

Assim como já expliquei no artigo sobre as leguminosas, quando comemos os frutos secos, também estamos a comer os inibidores das enzimas que levam à germinação dos mesmos frutos. Estes inibidores vão afectar a forma como digerimos os alimentos, pois vão influenciar a própria actividade enzimática na digestão, não permitindo que os alimentos sejam completamente degradados e por isso vão impedir a absorção de minerais e vitaminas. Por estas razões é importante demolhar os frutos secos, para estimular o processo de germinação nas oleaginosas, e o fruto ou semente desprender os nutrientes “para formar uma nova planta” (teoricamente, porque como só vão estar de molho algumas horas, apenas vão aumentar de tamanho). Para este processo ser iniciado, as oleaginosas devem estar demolho no mínimo entre 4 a 8h dependendo do tipo de fruto, cobertas com água pura.

2º  - Retire a pele às oleaginosas (opcional)

Este passo é completamente opcional, pois depende se vão utilizar a polpa remanescente. Mas habitualmente retiro a pele a algumas para utilizar a polpa para fazer bolachas e patés.

3º – Lave bem as oleaginosas e coloque-as num liquidificador com 4 chávenas de água. Para liquidificadores menos potentes talvez não seja má ideia triturar tudo com uma chávena de água e depois adicionar as restantes 3. 
  
4º – Filtre o leite num pano/saco fino de algodão, que permita reter a polpa e depois espremer para retirar o líquido remanescente para um jarro. Se não tiver nenhum pano ou saco prático para a execução deste passo, procure também : sacos para a coagulação de queijo, collants e até coadores de tinta. Na internet já é possível encontrar sacos para facilitar este processo, como este no amazon.

Nota: A polpa pode ser aproveitada, ainda não tenho receitas aqui no meu blog mas aconselho que visitem estes para tirar algumas ideias! Chessecake;Bolachas sem glúten de chocolate; Bolachinhas de baunilha; Bolachas de aveia com pepitas de chocolate; Crackers de linhaça e aveia (é o único link em Português); Hummus de polpa de oleaginosas; Pão de espelta


5º – Depois de filtrado o leite está pronto! Guarde o leite num jarro que seja possível fechar, pode permanecer no frigorífico durante 3 a 4 dias.

******************************************** Precioso material audiovisual, alguns na íntegra - aqui.

Nenhum comentário: