Acordei hoje mais pensativo sobre essa situação de dispersão que tem dominado a vida das pessoas nesses tempo de tudo ser possível, mas nada praticável - se carecermos de foco. Os papagaios ainda cantam, nas árvores altas do bairro, embora prossiga indiscriminadamente a decepação de galhos pelos vizinhos que se incomodam com as árvores. Ontem, uma experiência de reencontro com o amigo antropólogo de Manuas me deu algumas pistas a mais sobre o funcionamento todo dessa máquina engolidora de subjetividades, que se chama internet. Tudo bem, ela disponibiliza ações positivas. Mas temo que a vida possa estar se perdendo demais nesse âmbito virtual. Em outro âmbito, o tempo é outro. Há quem viva e aproveite o simples. É assim que poderia ser a vida. O suficiente para viver intensamente, e solidariamente, a felicidade - essa invenção diária que o ser humano pode e deveria se empenhar e construir permanentemente.
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