sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sobre a essência do que importa

Me falta um pouco à memória o momento exato que deixei de me importar com determinadas futilidades menores no campo político. Ainda assim, prossigo um tanto desconcentrado com relação a um foco definitivo de vida, no sentido de construção de um projeto maior, mesmo que dele tenha noção. Na vida, por vezes, temos certos distanciamentos de nossa essência. Na realidade, em geral toda a estrutura da sociedade vigente condiciona a essa dispersão. E como uma fome em direção às nossas origens, passamos pelo menos metade da vida em busca desse reencontro. E quando ele se dá, é quando se diz que nascemos outra vez.

************************************************


"NOTA DA OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UNISINOS:

Reproduzido do blog da Rachel Duarte.

Mais uma vez os estudantes da UNISINOS sofreram com a violência protagonizada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Mas dessa vez não foi a violência dos 8% de aumento.
Não foi a violência do apartheid do ensino superior elitista e que exclui quem não se submete aos seus números, as suas cifras.
Não foi a violência do monólogo que nos foi imposto pela Universidade.
Não foi a violência do controle determinado pela instituição aos ocupantes da reitoria através de câmeras e seguranças permanentes.
Não foi a violência do sucateamento de alguns centros ou talvez a violência do preço que se paga para se alimentar dentro da UNISINOS.

Não!!!

Dessa vez a violência se materializou através de bombas, socos, chutes, balas de borracha, pistolas com munição letal, tudo isso apontado para os jovens estudantes, que, utilizando a via “democrática” tomaram a Avenida UNISINOS, armados apenas com seus ideais de mudança, ousando sonhar uma universidade democrática, acessível, popular, onde todos, indistintamente, tenham a possibilidade de aprender e ensinar.

A atuação da polícia durante o ato dos estudantes representa um grave rombo no estado Democrático de Direito. Quando a atuação dos instrumentos de coerção do estado não consegue funcionar sem o uso da violência, sendo essa tendência algo de praxe, algo internalizado e “normal”, rotineiro, percebemos a profundidade e a seriedade com que o tema da violência policial deve ser tratado, por todos os extratos da sociedade.
A atuação da mídia convencional legitima covardemente esse tipo de prática, desempenhando um papel fundamental para a criminalização dos movimentos sociais e alimentando ainda mais essa violência.

Nossa luta é por uma Universidade RADICALMENTE democrática,
Cuja função social não seja alimentar a riqueza de meia dúzia em detrimento de milhares,
Lutamos pela ampliação do número de estudantes nas instâncias deliberativas da UNISINOS
Lutamos pela revogação imediata do aumento de 8% na mensalidade,
Lutamos pelo fim da violência e do monólogo que os poderosos tentam nos impor como única forma de manter seu poder

NESSE MOMENTO A OCUPAÇÃO DA REITORIA PERMANECE,
CONVOCAMOS A COMUNIDADE E OS ESTUDANTES PARA UM DEBATE AMANHÃ AS 18 HORAS NA REITORIA DA UNISINOS, OCUPADA PELOS ESTUDANTES.

DA LUTA NÃO NOS RETIRAMOS.

Estudantes okupantes da Reitoria da Unisinos."

*********************************************
S SETE PECADOS CAPITAIS: 

Texto e Imagem do perfil de Sebastião Pinheiro (Face).



Meus amigos sabem, sou um convicto e recalcitrante anarquista. Contrito, sempre pedi às forças elementares lucidez para servir, mas ao que tudo indica, estou contra minha vontade, caducando, pois percebo o Ministério Público Federal, “fiscal da lei e ordem” usar violência (convocar uma audiência pública) em Brasília para discutir a autorização de liberação de sementes OGM resistentes ao uso do 2,4-D. Recebi pelo menos umas dez derivações dessa violência (comunicações cobrando posição sobre a mesma, sem entender o que desejam seus nervosos e revoltados missivistas.). Reservo o comentário que o mundo ambientalista ungido no âmbito das Nações Unidas em 1972 e fenecido na Rio 92 com sua paródia atrás do espelho (Eco-92 e estertores Rio+10 (Johanesburgo) e Rio+20 perambulam insepultas.

Primeiro: É preciso saber: Quem e quais são os responsáveis pela autorização ou negação de tal mister e sua estrutura de poder? Cremos que as estruturas do Executivo Nacional, Estaduais e Distrito Federal, que Althusser apelidou de “aparelhos de Estado”, e, estando o estado de direito vigente e as leis sendo aplicadas, a finalidade da audiência pública traveste-se em farsa ou surfa sobre a notícia, a não ser que algum iluminado venha trazer um dado novo, desconhecido ou ignorado por quem executa a lei Urbi et Orbi para os “geraldinos” e arquibancadas.

Segundo: O problema é que há no mundo hoje, mais de cem milhões de hectares de terras infestadas de ervas adventícias resistentes aos tradicionais herbicidas, pelo qual não é possível mais cultivá-los colocando em cheque os interesses do agribusiness, dos governos (executivo, judiciário e legislativo) e há que contornar o assunto, mesmo indo contra a lucidez almejada ressuscitado o 2,4-D e seu irmão gêmeo o 2,4,5-T que têm um museu vivo cinqüenta anos depois no Vietnã. Sobre os dados científicos um renomado cientista norte-americano, no México, afirmou recentemente: “As universidades de Stanford e Berkeley são bordéis de todo serviço”. Fiquei deslumbrado, mas não estarrecido Cabe alguma dúvida?

Terceiro: O retorno da molécula química (2,4-D e assemelhados) de patente vencida há mais de quarenta anos, obviamente será útil por seu baixo custo industrial, que permite baratear o custo de produção do agribusiness, principalmente quando fabricada na China; O problema de resistência nas adventícias ocorrerá em menos de dez anos e alcançará uma área somente de cana de açúcar superior a oitocentos milhões de hectares, que dará um poder financeiro verticalizado a apenas um conglomerado de energia sustentável capaz de gerenciar este problema em nível planetário. É jogada de gente grande.

Quarto: Trará em paralelo, expressivos resultados econômicos ao obrigar o tratamento mercantil de saúde, sem impactar os interesses do controle populacional e eugenia humana (também mercantil) com uma hierarquização social de mesma índole e nichos de mercado de valor exponencial, que tornam a formação de DIOXINAS, FURANOS, gatilhos de DISRUPTORES ENDOCRINOS, OBESOGENOS, agentes de hipertensão, diabetes e doenças degenerativas um fator de crescimento para o Produto Interno Bruto e seleção natural darwinista.

Quinto: A audiência se propõe a escutar as posições já há muito conhecidas de cada um, de forma isolada, sem que isso tenha qualquer influência no interesse único e maior que comprometeria o poder do governo, podendo este continuar protegendo os interesses das grandes corporações, amparadas nos doutos, caros e honestos saberes de uma plêiade de cientistas, burocratas ambientalistas de resultados cujas carreiras se alinham a esses interesses.

Sexto: Com o fim da Ordem do Estado Nacional e sua superação pela Ordem da Corporação Internacional fica obrigada a transição lenta e gradual para o acúmulo de experiência e formatação do novo modelo é por isso que na reunião da OMC em Cancun México havia mais de 2.500 ONGs de corporações internacionais começando a engatinhar. Hoje elas induzem e manipulam que se faça abaixo assinados para que elas não possam criar uma lei de proteção aos lucros cessantes por medidas sanitárias e ambientais. Ficando tudo para a decisão da sábia justiça periférica ou como em alguns países suas cortes arbitrais. É por isso que hoje a carreira diplomática está dividida em dois setores o diplomata de Estado e o diplomata de Mercado (Relações Internacionais).

Sétimo: O curioso é que o empresário que necessitava da proteção da nobreza nos Séculos XVIII, XIX e XX para vencer a resistência do arraigo cultural, agora necessitam do mesmo Estado Nacional para liberar-se das leis (desregulamentação) e alçar em vôo solo.

No momento em que recebo o novo livro de Brewter Kneen, “La Tirania de los Derechos”, pergunto: Se vocês não entenderam os meus anteriores papais e mamães -noéis e estão preocupados com os Sete Pecados Capitais. Fomos buscar reforços para enfrentar a manipulação, indução e principalmente a alienação que faz os governos fingir de bobos que não sabem que estão privatizando as leis.

Agora temos o time completo, sem reservas ou diretor técnico.

Nenhum comentário: