quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Reencontros e Rolezinhos


NADA DE MAIS PREGUIÇOSO. E COERENTE. A presença de mais de três jovens escurinhos juntos, fora das tendências de grife e "desacompanhados", mesmo sem qualquer agressividade, sempre incomodou uma certa Segurança. O pretexto da identificação seletiva, pelo risco iminente do arrastão parece o melhor para jogar uma pá de cal nisso. E o mais preguiçoso também. Mas já há quem enxergue nesses movimentos a evidente ocupação pela juventude da periferia de um novo canal contra-hegemônico, no qual é invertida a normalidade que faz os de baixo só serem bem-vindos quando escondem sua cara. Optar pelo caminho restritivo não é novidade. Nada de anormal. E feroz.

"O Facebook tirou do ar páginas criadas por usuários da rede social para a realização de rolezinhos em shoppings de São Paulo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15) pelo presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), Luiz Fernando Veiga."

Nota completa no UOL.

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A agenda era apertada, mas consegui chegar a tempo de um rápido reencontro com Márcio Pessoa na Palavraria, minutos antes do lançamento de "Banguela". Colega de Convivências da Ufrgs e fora dela, acompanhei o começo da trajetória de Márcio no radiojornalismo gaúcho, área que explorou bem na abertura de novos rumos na Europa e na África. Nas primeiras das 300 páginas desse livro-reportagem já percebi a sua habilidade em envolver o leitor, com uma linguagem dinâmica, temperada de recursos literários, sobre uma das maiores operações policiais do sul do País. O livro é prefaceado por Luiz Eduardo Soares. Uma resenha aqui.



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