NADA DE MAIS PREGUIÇOSO. E COERENTE. A presença de mais de
três jovens escurinhos juntos, fora das tendências de grife e
"desacompanhados", mesmo sem qualquer agressividade, sempre incomodou
uma certa Segurança. O pretexto da identificação seletiva, pelo risco iminente
do arrastão parece o melhor para jogar uma pá de cal nisso. E o mais preguiçoso
também. Mas já há quem enxergue nesses movimentos a evidente ocupação pela
juventude da periferia de um novo canal contra-hegemônico, no qual é invertida
a normalidade que faz os de baixo só serem bem-vindos quando escondem sua cara.
Optar pelo caminho restritivo não é novidade. Nada de anormal. E feroz.
"O Facebook tirou do ar páginas criadas por usuários da rede
social para a realização de rolezinhos em shoppings de São Paulo. A informação
foi divulgada nesta quarta-feira (15) pelo presidente da Abrasce (Associação
Brasileira de Shopping Centers), Luiz Fernando Veiga."
Nota completa no UOL.
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A agenda era apertada, mas consegui chegar a tempo de um
rápido reencontro com Márcio Pessoa na Palavraria, minutos antes do lançamento
de "Banguela". Colega de Convivências da Ufrgs e fora dela,
acompanhei o começo da trajetória de Márcio no radiojornalismo gaúcho, área que
explorou bem na abertura de novos rumos na Europa e na África. Nas primeiras
das 300 páginas desse livro-reportagem já percebi a sua habilidade em envolver
o leitor, com uma linguagem dinâmica, temperada de recursos literários, sobre uma
das maiores operações policiais do sul do País. O livro é prefaceado por Luiz
Eduardo Soares. Uma resenha aqui.
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