SINTOMÁTICO E PLAUSÍVEL. "O mais provável é
que se tenha produzido um aviso a todos os que pudessem estar pensando em
depor." (Marcos Rolim).
Da minha parte, porém, considero mais provável que a execução tenha sido uma manifestação de vingança, ou em outro extremo, para produzir um fato. A saber o/s objetivo/s. "Além de Malhães, o crime pode ter uma outra vítima: os próprios trabalhos da Comissão da Verdade". (C.C)
Da minha parte, porém, considero mais provável que a execução tenha sido uma manifestação de vingança, ou em outro extremo, para produzir um fato. A saber o/s objetivo/s. "Além de Malhães, o crime pode ter uma outra vítima: os próprios trabalhos da Comissão da Verdade". (C.C)
Leia, na Carta Capital, a reportagem Morto na quinta-feira, coronel Paulo Malhães temia por sua vida
Abaixo, depoimento do coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, ex-agente do Centro de Informação do Exército, que atuou em diversas missões de extermínio de opositores da ditadura e também na Casa da Morte. No depoimento, ele admite tortura, mortes, ocultações de cadáveres e mutilações de corpos.
Nesta parte, ele chama a Casa da Morte de Petrópolis de casa
de conveniência e diz que objetivo da casa era tentar aliciar opositores para
transformarem-se em informantes da repressão. Entretanto, ele não diz quantas
vezes os agentes do CIE tiveram sucesso.
Malhães foi agente do Centro de Informações do Exército (CIE) e chegou a ensinar técnicas de tortura a repressores gaúchos. Ele também foi um dos agentes mais ativos da chamada Casa da Morte de Petrópolis, um centro clandestino mantido pelo regime militar no início da década de 1970.
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