O genocídio sofrido por centenas de inocentes em Gaza
reafirma ao Mundo a mensagem, incontestável, de que é o poder e os interesses
econômicos dos estados mais equipados militarmente que decidem qual a população
civil de um território merece vida e proteção, e em que medida; e que uma ética
ou organização internacional que atenda efetivamente um apelo mundial contrário
a uma ação covarde e cruel de um estado sobre outro é uma falácia diante dessa
correlação de forças. Triste, mas evidente. Bem provável que esse fenômeno
provoque novos efeitos sobre muitas avaliações de ditaduras ou de supostas
democracias espalhadas pelos continentes. E, obviamente, isso terá novas implicações sobre o que até
aqui conhecemos por democracia.
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