sábado, 6 de setembro de 2014

A escola, lugar de permanências e esperanças

A escola tradicional parou tempo, definitivamente. Vejo isso cada vez que vou em alguma. O agravante atual é que, nestas últimas décadas, a didática cartilhesca, que ainda campeia pelos cursos de Pedagogia, está muito mais estranha aos anseios e problemas que cercam os jovens. O professor é um sujeito estratégico, mas jamais deve ser responsabilizado isoladamente pelo resquício autoritário dessa cultura bancária de ensino, das inadequações no aprendizado e das novas vulnerabilidades que envolvem precocemente essa geração, e que a famílias - em todas suas variações - insistem em repassar adiante, equivocadamente. Mas há também ideias e ferramentas brilhantes nesse meio, felizmente. E quando Comunidade Escolar, Estado e Sociedade Civil dão as mãos, os efeitos positivos podem ser gigantes. Há, ainda, obviamente, a responsabilidade do aluno nesse processo. Esse é outro debate fundamental. Esse indivíduo, que é a base para onde tudo se foca, tem hoje outras sensibilidades e direitos. E isso deve, proporcionalmente e necessariamente, incorporar a noção que, com isso, passa a deter também outras habilidades e responsabilidades.

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