(Texto enviado
para publicação em 05 de novembro, mas que, por motivos de viagem, atrasamos a
edição)
Sebastião
Pinheiro*
Nos últimos
tempos surgiu uma nova discussão induzida: A Fome Oculta (Hidden Hunger) e suas
recomendações mercadológicas são os complementos minerais do tipo Centrun de A
a Z....
A
desmoralização acelerada da falecida agricultura moderna pela qualidade de seus
alimentos e as alternativas em poder dos agricultores propiciou o espaço, agora
disputado pelas grandes corporações, com o respaldo das omissas universidades
especializadas, onde o tema agora é: Pesquisar a má qualidade mineral e de
componentes do metabolismo secundário nos alimentos, cujas primeiras denuncias
são anteriores há 100 anos, com Julius Hensel.
Não é estranho
que, nas faculdades se discutam as carências minerais nos alimentos. É apenas o
“fim dos tempos” e preparação para o “início de novos”.
Os alimentos
mais contaminados são os hortifrutigrangeiros, e a onda agora é o governo que
não controla os agrotóxicos, promover as denúncias, mas omite sobre a
desmineralização (Foto).
Como não sirvo de
Maria-vai-com-as-outras (Monkey see, monkey do) passo a procurar a “quinta pata
do gato”, como colaboração à médicos, nutricionistas, bioquímicos, professor@s,
pois é importante impedir essa moda e construir cidadania e comportamento
crítico sobre o tema.
Nos últimos 30
anos usamos na agricultura “rochas moídas” como fertilizantes naturais, visando
o rejuvenescimento e revitalização do microcosmo e solo; mas isso é milenar na
África, Ásia, América Latina e há mais de 200 anos na Europa.
A vantagem da “farinha
de rocha” é que, além de acessíveis e baratas, estão em formas químicas e físicas
estáveis, nas concentrações naturais, e não na concentração da indústria, tão
elogiada nas escolas e faculdades da agricultura moderna já em R.I.P...
As campanhas promocionais
escondem que, todo e qualquer adubo químico comercializado na agricultura têm
sua origem em rochas. A indústria processa para
aumentar a solubilidade e concentração para maior competitividade
comercial. Por exemplo, às rochas de
Apatita/Fosforita é feito o tratamento com ácido sulfúrico na produção do Super
Fosfato Simples, que tem 18% de P, mas com perda de Cálcio, Magnésio e outros
minerais, principalmente oligoelementos.
Posteriormente, este Super Fosfato Simples é usado como matéria prima e tratado com ácido
fosfórico para a produção do Super Fosfato Triplo e há a total eliminação de
outros minerais e sua concentração final fica próxima a 45% e a situação fica
mais grave com os derivados MAP e DAP.
Essa
concentração é a principal causa da Fome Oculta, que preocupam médicos,
nutricionistas e professor@s. É um empobrecimento mineral generalizado de
raízes eugenistas, pela alteração do metabolismo dos micróbios, plantas,
animais e humanos.
Isso é sabido
cientificamente desde antes da Segunda Guerra Mundial. Em 1941, na Alemanha, foram feitos os estudos
da importância mineral no desenvolvimento da cognição, também repetido na
Itália e na Grã Bretanha. Recentes estudos
mostram a preocupação na Escola de Esporte de Köln sobre a importância da
riqueza mineral do cérebro para a obtenção de recordes e vitórias.
A tabela (Foto)
mostra a importância funcional de alguns Elementos Minerais, em especial os Elementos
Terras Raras, que deveriam preocupar a indústria de fertilizantes. Contudo, a
venda de oligoelementos é um dos mais rentáveis negócios na agricultura, e já
provocou escândalos em vários cantos do mundo.
O mais famoso foi o da batatinha
com Mercúrio, em São Paulo,
à época do governo Covas, onde se usou “ferro-velho” inglês importado
contaminado para a produção de micronutrientes, que é um grande negócio na
agricultura paulista.
A onda oficial,
agora é propagandear sobre os riscos dos alimentos da agricultura industrial; As
“bondades” e superioridade dos adubos biotecnológicos e alimentos orgânicos
para as elites, casualmente mais caros e inacessíveis para os humildes. A emenda fica pior que o soneto.
Há empresas na União Européia (Foto), onde as pessoas são mais bem informadas, e também
amestradas, que estão vendendo farinha de rocha para a alimentação humana e
animal a 200 reais o quilograma e na agricultura Yankee a tonelada de pó de
pedra para a agricultura custa 5.600 dólares, mais caro que a tonelada de adubo
químico para controlar a mudança e evitar um cataclismo na estrutura do poder
do Agribusiness.
Para
restabelecer uma agricultura saudável para todos, devemos enfocar que além das
farinhas de rochas; o importante é fortalecer o microcosmo no solo, pois os
micróbios somente podem comer o Carbono fixado pelo Sol através das infinitas
fermentações que o dispõe na forma de Matéria Orgânica. Entretanto, o uso de herbicidas dessecantes
está privando os micróbios do solo de alimento e levando à sua lenta e
inexorável extinção.
Os ácidos
húmicos da Matéria Orgânica do solo são um poderoso agente quelatizador natural
de minerais, que impede sua lixiviação ou arraste, vital para os
microrganismos, economia de água e fixação dos gases do Efeito Estufa.
Os alemães
afirmam que seu solo agrícola é capaz de fixar 27 anos de emissão das
indústrias alemãs e já aplicam discretas políticas nesse setor, além da
obtenção de alimentos nutracêuticos, pois sabem que os suplementos minerais só
tem eficácia no comércio.
Logo teremos
aqui a compra de serviços de Fixação de Gases do Efeito Estufa de grandes
corporações, financiados por bancos internacionais, afinal o novo Rockefeller
Trade Center em NY é chamado de “One World” TC, Antonio Negri tem razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário