sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O caminho e a lanterna

Ocorreu-me por esses dias que a metáfora da vida pode ser resumida em uma sala escura, a ser cruzada, em um tempo limitado. E, na porta, é a nós entregue uma lanterna, de potência correspondente a um certo acúmulo de memória e experiência passada. Ao avançarmos, temos condições de iluminar certos espaços, e enxergar caminhos bons ou ruins. Recebemos também luzes dos que vão na frente, se assim aceitarmos o soubermos capturar. Assim como podemos iluminar, ou escurecer ainda mais, os caminhos dos que vem logo atrás. Só uma saída definitiva há, a do fim. E iluminar o trajeto, o máximo possível e ainda nele, fazendo as melhores escolhas, é o grande desafio.

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