.... assim como ocorre nas FFAA e as demais instituições que
reproduzem seus padrões, guardadas as proporções de discursos e métodos. No
caso dos governos "totalitaristas de esquerda" - antes que se objete
- reparo que isto é uma contradição, pois estes deixam de ser de esquerda,
desde que totalitaristas se tornam. Mas, ressalve-se, os neoliberais, de farda,
batina, trator ou microfone, também são experts em atiçar o medo social, por
meio da confusão, intencional, entre democratização de bens materiais e
simbólicos com "ameaça à propriedade e à liberdade".
Leonardo Boff, teólogo e escritor, fala sobre o perdão do papa Francisco aos que, como ele, seguem a Teologia da Libertação
BEATRIZ BORGES São Paulo 8 AGO 2014 - 18:59 BRT
O movimento católico da Teologia da Libertação, que defende
uma Igreja para os pobres e ideais de justiça social, nunca foi bem visto pela
Santa Sede. Vários sacerdotes foram inabilitados por seguir essa doutrina de
dimensão sociopolítica, principalmente na América Latina durante os anos 70. O
papa Francisco, para tentar desfazer este mal-estar histórico, deu o primeiro
passo. Nesta semana, retirou a punição e solicitou a reintegração do sacerdote
nicaraguense Miguel d’Escoto, de 81 anos, suspenso em 1985 por seu envolvimento
com a Frente Sandinista, movimento político de seu país, de viés socialista.
Texto
completo no El País
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