quarta-feira, 18 de maio de 2016

Juventude, em várias fases

Uma pintura, uma trilha ou uma poesia são linguagens de tempos próprios, sobre as quais o cinema tem o potencial de estabelecer convergências como nenhuma outra arte. Em A Juventude essas relações se dão em um nível metafórico intenso, que passeia constantemente entre fases distintas da vida. Paolo Sorrentino constrói uma bela e perturbante narrativa que convida a pensar sobre a redescoberta da de cada um, em diferentes momentos. Tendo como pano de fundo belíssimas paisagens dos alpes suiços, dois idosos experimentam o envelhecimento como um momento muito além de uma fase de silêncio: um período de grandes transformações espirituais, q se reflete sobre quem nos cerca, em uma relação recíproca e renovadora.

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