sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Do milho, dos milhões e de um momento fecundo

Sebastião Pinheiro*

Eu estava entretido, e muito, com o ensaio de Christopher Hill, "The English Revolution, 1640" escrito 300 anos depois, e atualizado na época do Caesar Eisenhower.

Lá contextualizaba, aos 71 anos, os personagens brasileiros corruptos que "São" no congresso e palácios nacionais primeiro em causa, onde uma valiza de dinheiro não é prova suficiente de corrupção; depois defendendo seus interesses privados por meio de gorjetas Nos três poderes "democráticos" o que se repete religiosamente em muitos outros países no mundo.

O ensaio é cuchia de muitas revoluções. Há outras que correm como rios sem canal ou intermitentes. É possível que o amigo que pregou no facebook: "São eleitos por pessoas que não usam o jornal para lê-lo, mas para se limpar na latrina".

Perdoem-me os historiadores, isto me serve para perceber que a revolução inglesa não é de geração espontânea em uma abiogênese política de John Needham 1713-1781, ela é resultado do tsunami da reforma de Martin Luther. O que houve foi a transferência do poder para aqueles que não usavam o jornal para limpar o...

Na América Latina 500 anos depois o negócio mais rentável é o apoio político de iglegias (de filigreses que não lêem jornais mas continuam a usar como Substitutos de "Milho" (em português sabugo e challas (foto) muito utilizado no campo como papel de jornal ou higiénico; essa e outras mafias estão em todos os lugares tirando dignidade aos multidões, camponeses e cidadãos (palavra ainda de pouco significado na Periferia do mundo).


Em 1981 eu estava em saarbrücken (sarre) quando chegaram dez estudantes do zimbabué, todos jovens e com marcas e comportamento de recém-saídos das frentes de batalha pela independência (zipra), que recebían o prêmio de treinamento alemão. Nos intervalos e finais de semana bebiam cerveja e discutiam sobre a eficiência dos " Janson rifle ", " Banana Magazine " e " G3 "...

O exemplo do zimbabué e o fim de mugabe, na sua forma demuenstra que, mesmo no coração colonial de África com uma nota de cem triliões de dólares (foto) a ética da burocracia de Weber pode ser identificada com a revolução inglesa, que sim Influencia 87 % de anglicanos e protestantes, enquanto a igreja de Roma é inferior a 7 %. Será por isso que a tentativa de 2009 contra mugabe, com os EUA, a Grã-Bretanha e 25 países mais não Teve sucesso?


Minha leitura foi interrompida por um e-mail com a falha do Supremo Tribunal de justiça do México que mantém a proibição da cultura de milho transgénico, a foto é mais do que educacional. Peço permissão para continuar a minha reflexão: conheci o país em 1998 pela questão dos transgénicos. Fui aluno nota máxima em cereais, mas percebi que não sabia quase nada comparado com os 12 mil anos que puseram na minha frente.

Naquela oportunidade ímpar eu disse: - a luta contra os ogm será dada no México dentro de mais ou menos vinte anos. Isso está gravado e há testemunhas.

Lá aprendi a tomar o pozol em santa Elena com o professor calderón; a sopa de pozoles cacahaucintle; conheci o "milho morango" e o puxa, lá de nayarit, mas me senti analfabeto em milho, pior que na latrina sem jornal, challas Ou "Milho". é assim que vejo a elite nacional brasileira que normatiza, veicula informações sobre transgénicos servil ao agronegócio.

Haveria necessidade de falha, onde todos soubessem ler jornais, a constituição e saber que a reforma antes de eliminar o poder Eclesiástico sobre o social, educou a todos para que as decisões colectivas nascerão nos indivíduos e atingir a humanidade e a natureza? (foto)


A falha me fez como no tango argentino: voltar aos dezessete depois de viver um século é como decifrar sinais sem ser sábio competente voltar a ser de repente tão frágil como um segundo voltar a sentir profundo como uma criança face a Deus isso é o Que sinto eu neste momento fecundo..
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*Engenheiro Agrônomo e Florestal, ambientalista e escritor

LADRÕES DE DIVERSIDADE


Há um Mundo gastronômico/medicinal generoso, gratuito e gigantesco, cultivado por CIVILIZAÇÕES MILENARES, que o Mercado rouba da Natureza para transformar em marcas e devolver, via lucro, só para CONSUMIDORES.