Louvável e corajosa a postura do presidente do Equador, Rafael Correa, que afirmou sua disposição de manter as medidas de corte a privilégios militares, mesmo diante das abusivas manifestações dessa categoria, realizadas nas últimas 48h, e que causaram feridos, morte e ameaça explícita a instabilidade nacional daquele País. Esse episódio reacende a questão da democracia e seu real significado no hemisfério sul de nosso continente. Bem mais do que expressão de vontades, por meio de um processo eleitoral episódico, a democracia é a síntese de anseios sociais concretos.
Porém, mesmo legítimo, nada assegura a vigência da estabilidade de um governo eleito. Por mais paradoxal que pareça. Os golpes militares e diversas ameaças institucionais a governos democraticamente eleitos na Argentina, no Chile, no Brasil, na Venezuela e outras repúblicas desse eixo geográfico, confirmam isso. O que pode garantir a melhor estabilidade para a consolidação democrática é uma combinação de fatores: o encontro da representação legítima de anseios sociais legítimos, traduzidos por meio da garantia máxima aos direitos básicos, com uma composição de forças que viabilizem sua governabilidade, de baixo pra cima.
Aliado a isso, no entanto, é imprescindível que o povo contemplado a isso enxergue, sob pena de ceder à sedução golpista de interesses contrariados, seja na oposição, seja nas organizações de mídia, seja em influências de poderes neo-colonialistas. Porque, nessas ameaças constantes, por quem mais se supõe prezar a democracia, as palavras mais interessantes ao bem comum são pervertidas e usadas como armas antidemocráticas: Liberdade, Justiça, Bons costumes, Tranquilidade social, etc. Interpretar e traduzir tais manobras pela sociedade civil é base para uma estabilidade democrática, mas requer discernimento.
Daí desponta a educação – enquanto suporte estratégico para o despertar de consciências, e portanto, em um nível de transformação cultural. Não é apenas o melhor, mas o único caminho promissor para a construção de uma sociedade socialmente emancipada e autenticamente livre.
Porém, mesmo legítimo, nada assegura a vigência da estabilidade de um governo eleito. Por mais paradoxal que pareça. Os golpes militares e diversas ameaças institucionais a governos democraticamente eleitos na Argentina, no Chile, no Brasil, na Venezuela e outras repúblicas desse eixo geográfico, confirmam isso. O que pode garantir a melhor estabilidade para a consolidação democrática é uma combinação de fatores: o encontro da representação legítima de anseios sociais legítimos, traduzidos por meio da garantia máxima aos direitos básicos, com uma composição de forças que viabilizem sua governabilidade, de baixo pra cima.
Aliado a isso, no entanto, é imprescindível que o povo contemplado a isso enxergue, sob pena de ceder à sedução golpista de interesses contrariados, seja na oposição, seja nas organizações de mídia, seja em influências de poderes neo-colonialistas. Porque, nessas ameaças constantes, por quem mais se supõe prezar a democracia, as palavras mais interessantes ao bem comum são pervertidas e usadas como armas antidemocráticas: Liberdade, Justiça, Bons costumes, Tranquilidade social, etc. Interpretar e traduzir tais manobras pela sociedade civil é base para uma estabilidade democrática, mas requer discernimento.
Daí desponta a educação – enquanto suporte estratégico para o despertar de consciências, e portanto, em um nível de transformação cultural. Não é apenas o melhor, mas o único caminho promissor para a construção de uma sociedade socialmente emancipada e autenticamente livre.
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