quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os intelectuais dos jornalões

Agencia Estado, 06 de abril de 2011 | 6h 00
Me pergunto sempre, o que são realmente os intelectuais dos jornalões, como a sua atuação na cultura se diferencia dos intelectuais indepedentes, que criticam livremente a imprensa grande. Ainda não tennho respostas, só mais perguntas:

A crítica de um cronista que só vê um lado é dele ou da voz da instituição que se vincula?
E quais os limites de suas elaborações, quando se voltam contra os interesses da própria casa?
Como alguns desses seres se "transformam" da água para o vinho?
a pensar.
 

Diversidade, afeto e língua afiada:                          

somos cronistas do 'Caderno 2'

Ignácio de Loyola Brandão
Conto em palestras para estudantes, repito agora aos leitores. Talvez não saibam que, entre nós, a crônica é chamada literatura sob pressão. Precisamos escrevê-la, temos prazo, buscamos o tema. Ou, se preferirem, a tal inspiração. Cada um tem a sua, mas não conheço definição melhor do que a do Luis Fernando Verissimo: "Inspiração? É o prazo". Ou seja, chegou a hora, temos de escrever e escrevemos. Moro neste Caderno há 12 anos, pelas minhas contas. Antes, saía no Cidades (hoje Metrópole). Mas meus textos têm mais o jeito e a cara do Caderno 2, onde convivo com alguns dos melhores cronistas deste País. Não há dois iguais entre nós, a diversidade nos marca, a variação de assuntos, os campos vividos e explorados. Neste grupo, encontra-se divertimento e também informação, esclarecimento, questionamento, opinião, briga, poesia, o que se precisar. Daí sermos um conjunto compacto.

Veja a íntegra aqui.

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