"O HAMAS, que é um grupo palestino muçulmano sunita, tem como intenção, através de ataques, serem ouvidos sobre a situação caótica de seu povo árabe, pois através do diálogo não houve uma resposta satisfatória."
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Brincando de Deus
O temor manifestado pela Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha sobre a possibilidade da criação de macacos falantes, a partir da introdução de muitas células cerebrais nesses animais, é sintomático sobre os alcances da ciência moderna e seus dilemas. O novo nisso, parece ser a origem dessas preocupações ter partido de uma comunidade acadêmica conceituada. Não há novidades nos problemas éticos novos criados em áreas como a genética, a física e as engenharias de um modo geral. A ciência, desde o espaço do monopólio da voz pela Religião, ocupou esse discurso sagrado de suposta “Verdade”. Mas mexer com estruturas naturais em um nível alem das condições de previsão e segurança, considerando os impactos sociais e ambientais, é um risco. Sempre foi. Nas últimas décadas, todavia, vemos que pouco tem havido de atenção a esses limites. O discurso do progresso científico parece justificar tudo. O ser humano cada vez mais se acha Deus, no sentido mais arrogante da expressão. Na realidade, deveríamos nos pensar nesse nível dentro de uma perspectiva integradora e harmônica com outros seres vivos e demais elementos da natureza; ao contrário, o que ocorre é a predominância de uma visão antropocêntrica da vida, onde tudo vale em prol do desenvolvimento de uma espécie sobre as outras.
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