segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Paulofreirar: verbo universal, transformador e cada vez mais urgente no exercício da educação



Cada vez que entro em uma escola tradicional e vejo as estruturas reais (corredores, salas quadradas com alunos em silêncio, filas ordeiras, etc) e invisíveis (disciplinamento, controle sistemático, professores moralistas, reprimidos e repressores, aulas frias e destituídas de vida, etc) penso o quanto precisamos avançar, entre o ensino básico e o superior. E, nessas horas, me vem a mente o trabalho abnegado de Paulo Freire. Aos que argumentam que esse educador está superado, digo que superada está a visão elitista de olhar o Brasil sempre a partir de pensadores opacos e distante de nossa realidade.  Temos uma história rica e abundante de lutas e experiências regionais, que transcendem seu tempo e território. E nela, nomes como Paulo Freire, Darci Ribeiro, Florestan Fernandes, Marilena Chauí, Milton Santos, entre outros, impulsionaram a construção desse pensar genuinamente brasileiro. E exatamente por isso, suas idéias nunca envelhecerão, pois são bases essenciais para o pensar o Brasil de dentro pra fora. Minha homenagem, dessa vez, a um desses nomes.

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, em 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997. Sua história de vida é marcada por três períodos, caracterizados por desiguais referências de espaço e tempo. As etapas em que se divide a biografia de Paulo Freire são o Tempo de Recife, o Tempo de Exílio e o Tempo de São Paulo.

“Eu gostaria de ser lembrado como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a terra, a água, a vida.” (Paulo Freire)

Reproduzido de: Youtube e Centro Paulo Freire.

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