quarta-feira, 11 de abril de 2012

Perplexidades sobre a pureza desejada II

Do Face Pit Bull
Ainda sobre discriminação de seres vivos, em sua coluna diária, um comunicador gaúcho defendendeu no início deste mês que matar um Pitt Bull sem focinheira "só pode ter sido legítima defesa". Isso ilustra bem essa cultura do medo qaue nos cerca por dentro e por fora. A parte a orientação policialesca do jornalismo praticado há décadas na empresa em que esse comunicador presta serviço, o mesmo já teve uma carreira policial, em um tempo em que o direito a vida não era uma questão tão complexa. Portanto, não deveria surpreender tanto assim que mais essa parcela da mídia venha se somando a esse coro por uma segurança que prioriza a repressão ao diálogo. Nem de antropocêntrico dá para chamar tal visão, visto que se sabe que é comum que pessoas que têm tal postura discriminatória contra determinadas espécies o tenham também ao nível social. O problema, definitivamente, é de valorização de uma Paz que privilegia o silêncio, não a felicidade; a morte, não a vida; a uniformidade, não a diversidade dos seres vivos. Se alguém tem dúvida sobre isso, após ler a coluna do referido comunicador, leia os comentários abaixo (obviamente selecionados por favorabilidade).

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