terça-feira, 26 de junho de 2012

Reverter a redução dos espaços que a Todos passaram a pertencer

Foto: Sul 21
A cidade, de alguma forma, se confunde com a gente. Com o tempo de vivência em um lugar, estamos a ele vinculados afetivamente. Mas se fosse só essa dimensão individual da identificação das pessoas com os espaços sociais, o problema do fechamento de ambientes tradicionais não seria tão dramático - embora, em si, justificasse a perturbação coletiva. Mas se soma a isso o valor histórico e cultural. Não é a História apenas um museu, e não é cultura apenas um teatro. As interações e laços que se estabelecem a partir do cotidiano também compõe um mosaico riquíssimo, insubstituível - ainda que dispensável a uma certa modernidade. É disso que me parece falar o sintético, mas consistente artigo de Rafaela Barboza no Sul 21, sobre a necessidade de se resisitir ao fechamento do bar Tutti, das escadarias das Borges. Essa idéia de pertencimento também está, em um outro nível, nos eleitores que votaram em Lugo, no Paraguai, e que agora precisam engolir outra coisa.

* “Sei que a inadimplência é indefensável e não podemos abrir precedentes, só que o Tutti faz parte de mim e de muita gente. Com o fechamento do bar, perderemos muito. Porto Alegre perderá. Não podemos deixar que a nossa história se perca. Nós, porto-alegrenses, temos que manter vivo o bar. Queremos poder passar pela escadaria da Borges à noite e sabermos que estamos seguros. E queremos desfrutar de um dos pontos mais belos que temos na cidade. Vamos tornar o Tutti Patrimônio Cultural de Porto Alegre.” (Por Rafaela Barboza, no Sul 21)

* Movimentos sociais e simpatizantes do ex-presidente Lugo estão se articulando para realizar um megaprotesto para reverter sua destituição ou, ao menos, antecipar a realização das próximas eleições no Paraguai. (Agestado).

Foto: Agência Brasil
* Uma série de pesquisas realizadas no Brasil mostra que as desigualdades social e racial típicas do país desde a época colonial marcam também a prática do aborto. “As características mais comuns das mulheres que fazem o primeiro aborto é a idade até 19 anos, a cor negra e com filhos", descreve em artigo científico inédito a antropóloga Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), e o sociólogo Marcelo Medeiros, também da UnB e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). (...) Diniz e Medeiros coordenaram, entre agosto de 2010 e fevereiro de 2011, levantamento com 122 mulheres entre 19 e 39 anos residentes em Belém, Brasília, Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em Salvador. Segundo os autores, a diferenciação sociorracial é percebida até no acompanhamento durante o procedimento médico. “As mulheres negras relatam menos a presença dos companheiros do que as mulheres brancas”, registram os pesquisadores. “Dez mulheres informaram ter abortado sozinhas e sem auxílio, quase todas eram negras, com baixa escolaridade [ensino fundamental] e quatro delas mais jovens que 21 anos”. Compilação: Agência Brasil - 24/06/2012 - 11h37, Nacional Saúde

* “É que a voz do homem a ouvimos todos os dias, em nossa cultura legalizamos a expressão masculina mesmo através da palavra da mulher, comentou à Prensa Latina Jorgelina Cerritos, dramaturga salvadorenha, prêmio Casa das Américas 2010 e “mulher que escreve a partir da voz da mulher”. (Prensa Latina)

* Prefeitura prepara criação da Coordenadoria Especial de Animais - A Coordenadoria deverá atuar juntamente com outras secretarias municipais como Saúde (SMS), Serviços Urbanos (Smsu), Segurança Pública (Smasp), através do Grupamento com Cães da Guarda Municipal e Fundação do Meio Ambiente (FMMA). Questões pontuais como o cuidado com todo tipo de animais da cidade, campanhas de adoção dos cães do Canil Municipal, além da posse responsável serão realizadas pelo órgão (...). (Prefeitura de Gravataí, 25/6)
Foto: Prefeitura de Canoas / Secom
* 175 jovens, moradores do bairro Guajuviras, se formaram ontem no Protejo, durante solenidade no Salão Bordô, do Unilasalle em Canoas. Protejo - O Protejo consiste na implementação de um centro de formação e espaço de convivência para jovens chamado: Casa das Juventudes. Foi realizado a sensibilização de jovens em direitos humanos, formando-os(as) para a cidadania, através do Núcleo de Direitos Humanos. A parceria do Governo Federal com o municipio, desenvolvido na Casa das Juventudes, realiza por meio de programas de formação e inclusão social de jovens de 15 a 24 anos. (...) (Priscila de Freitas, Prefeitura de Canoas).





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