"Então, nossa meta maior precisa ser
aquela que o velho Brizola tanto insistiu: temos de tomar esses
meios. Eles precisam estar nas mãos populares. E essa não é uma
tarefa fácil. Mas, precisa estar no nosso horizonte. Nenhuma
comunicação comunitária ou popular, por melhor que seja, pode
prescindir desse alcance nacional, dessa penetração de massa. O
espectro é público, é nosso e temos de tomá-lo. Como vamos fazer
isso é o que temos de conspirar nesses encontros que fazemos pelos
cantões do Brasil, sob pena de vivermos eternamente na resistência.
Basta de resistir. É hora de avançar. A luta pela soberania
comunicacional é a luta classista por outro Brasil. Isso significa
que as pessoas que fazem a luta pela democratização das
comunicações, ou pela expansão da comunicação comunitária
popular precisam também fazer a luta geral, pela mudança e pela
transformação radical. Caso isso não seja feito seguiremos dando
remédio para o monstro... E isso, só interessa à classe dominante."
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O Brasil é a lixeira tóxica do planeta.
Do perfil AS - PTA.
Desde 2008 o país é
o maior consumidor global de insumos químicos para agricultura. Mas diante dos
números sedutores na balança comercial, discutir os aspectos negativos desse
modelo agrário virou um tabu. No artigo de capa da CH deste mês, veja como a
nossa economia agroexportadora insiste em se reafirmar, ainda que acompanhada
por temerosas dívidas sociais e ambientais.
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