Vídeo - a história bem contada do Pinheirinho
O documentário conta a história dos quase 6.000 moradores da
ocupação "Pinheirinho". Essas pessoas moravam desde 2004 num terreno
abandonado há mais de 20 anos, em São José dos Campos. Esse terreno era de
propriedade de uma empresa que havia falido em 1989, a Selecta, pertencente ao
empresário Naji Nahas. (Reproduzido de Brasil de Fato)
É um documentário que conta a história dos quase 6000
moradores da ocupação "Pinheirinho". Essas pessoas moravam desde 2004
num terreno abandonado há mais de 20 anos, em São José dos Campos. Esse terreno
era de propriedade de uma empresa que havia falido em 1989, a Selecta,
pertencente ao empresário Naji Nahas.
Em julho de 2011, a justiça ordenou que as famílias fossem
retiradas de lá. Em 22 de janeiro de 2012, a Polícia militar do estado de São
Paulo realizou a reintegração de posse, colocando todos os 6000 para fora. A
maioria deles saiu apenas com a roupa do corpo. No mesmo dia em que os
moradores foram retirados do terreno, os tratores começaram a derrubar as casas
com todos os pertences dos moradores dentro; o que é totalmente ilegal.
Essas pessoas além de perderem o teto, perderam tudo o que
tinham, tudo o que compraram em quase 8 anos de trabalho. A maioria das
famílias eram bem pobres, que ganhavam entre 0 e 3 salários mínimos, o que é
bem pouco num estado com alto custo de vida como São Paulo.
O governo, em vez de regularizar a situação dos quase 6000
moradores, preferiu expulsar todos eles do terreno e criar um imenso problema
social na cidade.
Este documentário conta a história completa do Pinheirinho,
desde a origem do terreno até a ocupação em 2004, as várias tentativas de
acabar com a ocupação, as tentativas de segregar os moradores, as falsas
promessas da prefeitura em regularizar o terreno, a reintegração em janeiro de
2012, até os fatos mais próximos de janeiro de 2013, quando o documentário foi
finalizado.
Direção: Fabiano Amorim
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Uma tragédia envolve diferentes níveis de atitudes. Algumas eticamente discutíveis. Sou dos que acreditam que os momentos de comoção devem servir também para a construção do aprendizado crítico, em todas as áreas; porque todo evento social - quanto mais da dimensão do ocorrido em SM - traz suas singularidades, reações e procedimentos específicos. Estamos todos aprendendo. No caso do jornalismo, o debate proposto pelo professor Wladymir Ungaretti em torno da capa do Zero Hora, é instigante para futuros estudos comparados pela nova geração de fotógrafos. Confira aqui.
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O Livro “Direitos Quilombolas: um estudo de impacto da cooperação ecumênica” é uma publicação das instituições ecumênicas Christian Aid; KOINONIA – Presença Ecumênica e Serviço; Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE; Fundação Luterana de Diaconia e Evangelisher Entwicklungsdienst – eed que tem por objetivo avaliar o impacto do apoio das organizações da Aliança ACT no Brasil ao movimento e às comunidades quilombolas desde 1996 até 2009. Considera-se como impacto a mudança que permanece e que faz diferença. Conheça o estudo! Click here to read Quilombolas Rights in english. Documento, na íntegra, aqui.