quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Instantes e perturbações

Irônico pensar que em nossos dias o desafio maior da humanidade, e do indivíduo isoladamente, é a questão da falta de limites. Em tempos não muito remotos, em que a tecnologia ainda não havia se imposto como uma presença tão difundida em nossas vidas, tudo estava para se desenvolver, mas as mudanças ocorriam mais lentamente. Hoje, em uma sociedade marcada pela produção, reprodução e banalização dos símbolos, tudo é realizável. A ansiedade e a depressão, duas doenças típicas de nossos tempos, são também sintomas dessa angústia por tudo saber e tudo ter.
Sobre aquilo que nos deixa perturbados, e às vezes prejudica nosso estado de humor, tenho me convencido que poderíamos evitar muitos aborrecimentos se concentrássemos mais no momento, deixando cada dia se encarregar de suas aflições. Pensar nos problemas antes que eles ocorram é caminho para atrair energias ruins.
A vida é curta e simples. Tão curta, e tão simples, que me assusta a possibilidade de estar perdendo-a envolvido demais no empenho em querer ganhar algo, mesmo que esse algo seja essa simplicidade.
A informação atravessa continentes em segundos e um bebê é visto e gravado em imagens perfeitas desde a barriga da mãe. Nesses extremos de avanços da modernidade, perturba a todos questões não mais de como?, mas sim de por quê e até onde?  São intrigantes e permanentes perturbações do ser-humano moderno.

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A cidade com hortas que oferecem alimentos gratuitos a seus moradores
Cidade inglesa é tomada por hortas que oferecem alimentos gratuitos a seus moradores

Texto e Foto: Pragmatismo Político

Todmorden, a cidade que virou uma imensa horta coletiva 


 Todmorden é uma pequena cidade da Inglaterra, na qual seus 17 mil habitantes podem se alimentar de graça. Como? Há cinco anos nasceu o projeto The Incredible Edible Todmorden (A incrivelmente comestível Todmorden), que consiste no cultivo de hortas coletivas em espaços públicos da cidade. Todo alimento cultivado nestes locais está disponível para qualquer morador consumir. E de graça.
São mais de 40 cantos comestíveis espalhados por Todmorden: desde banheiras nas ruas até o quintal da delegacia da cidade, passando por jardins de centros de saúde e do cemitério local. A ideia é incentivar que toda comunidade cultive seus próprios alimentos e pense melhor sobre os recursos que consome.
Demorou dois anos para que a ideia de colher uma fruta, verdura ou hortaliça plantada por outra pessoa fosse aceita pela população. Na primeira reunião eram apenas seis pessoas. Hoje, o conceito já é aceito por grande parte dos moradores de Todmorden e inclusive é trabalhado na escola local. Tal prática ainda trouxe o benefício de estreitar a relação entre vizinhos. Bacana, não é?
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“Não fazemos isso porque estamos entediados, mas porque queremos dar início a uma revolução”, diz Pam Warhurst, cofundadora do projeto, durante sua palestra no TEDSalon, em Londres. “As pessoas querem ações positivas nas quais possam se engajar e, bem no fundo, sabem que chegou a hora de assumir responsabilidades e investir em mais gentileza com o outro e com o meio ambiente”.

Claro que transformar todo espaço público de uma cidade em hortas comunitárias não é tarefa fácil. Mas com empenho e mobilização de vizinhos é perfeitamente possível começar a cultivar em seu bairro!

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Bom programa em Porto Alegre


Projeto O Autor e o Livro:
Foto e texto: Perfil Porto Alegre Personagens


Palestra do Jornalista e Escritor Walter Galvani: "A cidade de Porto Alegre e os Farroupilhas "
Debatedores: Professor Landro Oviedo e o Jornalista William Keffer. Data, hora e local: 6 de agosto, terça-feira, 17 horas, no Palácio da Justiça, em Porto Alegre (Praça Mal Deodoro, 55 - 6º andar - Centro Histórico)
Galvani fará uma conferência sobre como está sendo produzindo o livro que vai contar, com alegria, bom humor e muitos dados históricos, de forma inédita, como foram as relações dos farroupilhas com os moradores da Capital. Depois da primeira ocupação, em 1835, houve três cercos farroupilhas à cidade, provocando um grande distanciamento dos moradores da Porto Alegre de então das idéias defendidas pelos revolucionários. O livro, diz Walter Galvani, “vai às raízes do Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG – e dos valores que respeitamos no Rio Grande”. Participarão como debatedores o Professor Landro Oviedo e o Jornalista William Keffer.
O palestrante tem 11 livros publicados, entre os quais o premiado pela Casa de Las Americas, “Nau Capitânia”, mais três prêmios nacionais e um internacional, além dos que contam a história do Correio do Povo – ‘Um Século de Poder ‘ e da Folha da Tarde – ‘Olha a Folha’. Também escreveu o romance ‘Anacoluto do princípio ao fim’, utilizado por professores de literatura.
Morador de Canoas e depois Guaíba, Galvani profissionalmente viveu intensamente Porto Alegre por mais de 50 anos. Atuou em rádios e jornais de Canoas, Vale dos Sinos e Porto Alegre. Foi repórter, redator, chefe de reportagem, secretário de redação e o último diretor de redação do jornal Folha da Tarde, fechado em 1984. Escritor, foi patrono da Feira do Livro, em 2003.

O ciclo "O Autor e o Livro" é promovido pelo Círculo de Pesquisas Literárias - CIPEL -, Academia Rio-Grandense de Letras e o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul. Iniciou em maio e vai até outubro de 2013.

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