sábado, 3 de agosto de 2013

O que nos falta

Tendo a crer que a maior e mais incidente carência nos tempos que vivemos para uma transformação paradigmática ativa na sociedade tem mais a ver com coragem do que propriamente criatividade. Esta nunca deixou de existir, penso, apenas está dissolvida em um cenário de sufocamento simbólico, que vicia as subjetividades. Já a coragem é um mais interior, e também mais poderoso. Ainda que carente atualmente.

***********************************************


Documentário mostra um rio Gravataí cheio de vida e desconhecido pela população

Reproduzido do RS Urgente




O documentário Gravataí, um rio em minha vida será lançado oficialmente, dia 13 de agosto, no teatro do Sesc (rua Anápio Gomes, 1241), em Gravataí. Com 47 minutos de duração, o filme mostra um rio vivo e cheio de atrativos de lazer e esportes. A produção independente foi realizada pela Lead Filmes, com direção e roteiro do historiador Amon da Costa e do jornalista Andrei Fialho. Segundo os realizadores, o documentário faz o caminho inverso da opinião popular que vê o Gravataí como um rio totalmente poluído e repleto de lixo. E faz por meio de depoimentos de ribeirinhos, pescadores, ecologistas, agricultores e esportistas que mostram outra realidade desse rio com 80 quilômetros de extensão. A entrada é franca, e os ingressos devem ser solicitados pelo email umrioemminhavida@gmail.com.

Segundo os autores do documentário, apenas um terço do Gravataí está poluído, justamente nas regiões onde o rio cruza os perímetros urbanos de Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Porto Alegre até sua foz no Guaíba, por receber dos arroios e córregos vários tipos de esgoto. “Achava que iria ver um rio caótico, podre e mal cheiroso, mas vimos o rio levemente afetado, com alguns pontos com lixo. Apenas onde desemboca arroios como o do Passo da Areia – de Porto Alegre, Feijó – de Alvorada, e Barnabé de Gravataí, é que a coisa fica feia, mas em alguns metros tudo se dilui e o rio se mostra vivo novamente”, diz Amon da Costa. Entre os depoimentos, pescadores afirmam que o rio Gravataí é um dos melhores do Estado para pesca, apresentando uma grande variedade de peixes.

O documentário também trata dos canais de drenagem construídos nos anos 60 e 70 para secar os banhados Grande e dos Pachecos e utilizar essas áreas para agricultura. A construção desses canais acabou desregulando a vazão natural do rio. A trilha sonora conta com artistas como pianista Paulo Dorfmann, o músico Marcelo Delacroix e a banda Pata de Elefante. Além disso, o jornalista Andrei Fialho, que também é músico, compôs e gravou quatro trilhas para o documentário. Graças a uma parceria entre a Lead Filmes e o SESC-RS ocorrerão 10 exibições nas cidades que compõem a Bacia do Gravataí. Em todas elas, a entrada será franca. Também está prevista a realização de palestras e atividades educativas em empresas, universidades e escolas, especialmente nas comunidades que vivem em torno do rio.


Foto: Andrei Fialho

***********************************************

FESTA CASSINO DO CHACRINHA, um dos muitos momentos de integração do festival de Lafaiete. Na ocasião, tive o prazer de conhecer melhor a atriz Letícia Muller, do elenco de Leo + Bia, espetáculo aplaudido várias vezes e que recebeu o Prêmio Especial do Júri. Merecido.



Nenhum comentário: