Por outro lado, é também confirmativo que morrer pode ser muitas variadas forma de inexistir, para além da questão física. Deixar de acreditar em sí, por exemplo, é um tipo de morte. Outra é optar por ignorar as possibilidades abertas em meio ao clima de sombra que nos circula.
Em ambos casos, viver ou morrer é um caminho de muitos interlocutores e ambiente, mas que cuja a decisão final depende estritamente do impulsionamento que CADA UM, pessoalmente, dá a sua existência. *******************************************************
"eles compartilham o desejo de permanecer no Brasil e de não trabalhar na costura.".
"A Pastoral do Imigrante estima que a população de bolivianos
em São Paulo esteja entre 50 e 200 mil habitantes (dado que não pode ser
comprovado porque muitos estão em situação irregular). A grande maioria
trabalha em oficinas de costura existentes em toda a cidade, mas que se
concentram em bairros centrais como Brás e Bom Retiro. A comunidade boliviana é
tida como a maior comunidade de latino-americanos residentes no Brasil. Em
2010, quando o Governo Lula concedeu anistia aos imigrantes ilegais do país, dos
42 mil pedidos de naturalização, mais de 17 mil eram de cidadãos bolivianos." - Trecho da reportagem "100% Boliviano, Mano", no Brasil de Fato.
ALTERNATIVAS ESTRUTURAIS AO COLAPSO.
Foto e Texto da Carta Capital.
"Ao escrever, na semana passada, sobre o sistema chinês
de trens de alta velocidade, a correspondente do New York Times, Keith
Bradsher, não escondeu sua admiração. Apenas cinco anos depois de inaugurada,
relatou, a rede já tem quase dez mil quilômetros. Serve mais de cem cidades. O
número de passageiros transportados — 54 milhões por mês — já é duas vezes
maior que o de usuários dos aviões. As viagens são confortáveis, silenciosas,
extremamente pontuais. O serviço atrai tanto executivos quanto operários. O
preço das passagens não oscila ao sabor do mercado: políticas públicas
definiram que elas deveriam custar, desde o início, no máximo metade das
tarifas aéreas. Não sofreram reajustes, desde então. Como os salários
industriais duplicaram, o serviço tornou-se cada vez mais popular. Os trens
trafegam quase sem assentos vazios. Em Changsha, metrópole emergente no sudeste
do país, de onde a repórter escreveu, a estação já tem 16 plataformas, e está
sendo duplicada."
Leia a íntegra de "Crise global: a alternativa da China
e o que ela diz ao Brasil", novo texto de Antonio Martins para o OutrasPalavras.
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