"O HAMAS, que é um grupo palestino muçulmano sunita, tem como intenção, através de ataques, serem ouvidos sobre a situação caótica de seu povo árabe, pois através do diálogo não houve uma resposta satisfatória."
sábado, 8 de março de 2014
AGORA PARA PROBLEMATIZAR, CONSTRUTIVAMENTE
Denúncia, amparo à mulher e punição ao homem agressor. Esse é a linha predominante das políticas de defesa dos direitos da mulher e proteção às vítimas femininas. Mas em torno de um cenário que tem se demonstrado tão complexo de se mudar positivamente, é preciso questionar: é suficiente esse ação concentrada em torno - e a partir - da vítima mulher, reduzindo o homem, necessariamente, a um criminoso? A violência masculina contra a mulher pode ser superada sendo tratada estritamente como fenômeno da agressividade do homem como se fosse uma característica naturalizada? Questões como alcoolismo, psicopatias e fatores emocionais, que cercam um relacionamento, não seriam fatores que deveriam ser melhor considerados em direção a construção de um diagnóstico comum, estrutural e definitivo para a superação da violência à mulher, enquanto problemática social endêmica? Como a violência simbólica, que cerca os relacionamentos, da infância à fase adulta, implica sobre à uma posterior violência doméstica, particularmente, vitimando a mulher? Longe de desejar uma provocação gratuita ou superficial, entendo que se a causa envolve superar plenamente esse problema, é preciso examiná-lo para além dos aspectos cotidianos ou notórios. Assim entendo.
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