Pensamentos de uma manhã de sábado

Somos, em essência, realmente uns eternos aprendizes. E ai de quem deixe de admitir isso ou se recuse. Vai quebrar a cara eternamente. Nada pode ser absolutamente certo ou definitivamente errado em um cenário no qual sempre o que os nossos olhos alcançam é a parte, jamais o todo. Este, vem com o tempo. E mesmo ele é um processo de aprendizagem infindável. Aprender a aprender isso é um outro desafio. Cotidiano.

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INTERNACIONALIZAR O DEBATE SOBRE COMPENSAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, TÁ AÍ UMA BOA. POSSIVELMENTE, ISSO DEVA TRAZER À TONA OUTRAS QUESTÕES, IGUALMENTE CONSTRUTIVAS EM TERMOS DE MEMÓRIA COLETIVA. "Entre os estados europeus que sequestraram pessoas na África e as venderam como escravos nas Américas estão o Reino Unido, França, Espanha, Portugal, Holanda, Noruega, Suécia e Dinamarca."

Caribe busca indenização do Reino Unido por escravidão. Fonte: Geldés.

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CARA, É IMPRESSIONANTE COMO NOS CONDICIONAMOS A SE DISTANCIAR DA ESSÊNCIA EM TROCA DO FORÇADAMENTE ADAPTADO. ESSE SIM É UM POLITICAMENTE CORRETO QUE CONSIDERO FALSEADOR DO QUE IMPORTA. COM ESSE TEXTO, A E.B, COMO DE COSTUME, DÁ UMA CHACOALHADA NO SENSO COMUM. "Tenho anunciado a amigos e familiares que, se alguém me disser, em um futuro não tão distante, que estou na “melhor idade”, vou romper meu pacto pessoal de não violência. O mesmo vale para o primeiro que ousar falar comigo no diminutivo, como se eu tivesse voltado a ser criança. Insuportável.". Texto completo na Época.

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Uma tremenda bola fora e um grande erro de marketing?
Riachuelo e sua campanha pela Semana da Mulher Brasileira 2014
A blogueira Zaíra Pires escreveu: "A presença negra no comercial é de uma mão que serve. Um corpo sem cara, que não consome, não tem vontades, sequer existe, apenas serve. Uma sombra que só se presta a apoiar a existência da sua senhora... a mulher branca"

Veja, analise e tire suas conclusões aqui.

Daí, observo a necessidade de apelarmos à memória para lembrar que há uma dimensão profundamente capitalista no racismo. Na chamada modernidade, este envolve um padrão estético "ideal", consumível, que precisa ser superado na raiz. Em outras palavras, boicotar é preciso.
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Edição de um seriado norte-americano interessante ao debate sobre relações amorosas na atualidade, mas desrecomendável a adeptos de relações românticas ou convencionais.



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Após o gigantesco ônus cultural, democrático, ambiental e econômico que o Brasil herdou de uma década e meia de regime militar, somente os ingênuos, ou ignorantes, ainda acreditam que houve neutralidade política nessa fase sombria da vida nacional. Tal hipótese é insensível ao panorama social, tanto quanto considerar que o silêncio das mais influentes lideranças religiosas ante a política representa independência. As elites conservadoras, seja na institucionalidade, seja na cultura (artística ou religiosa) nunca abriram mão do interesse no poder. E operam cotidianamente por suas instâncias, fechadas ou midiáticas. A ameaça às estruturas da ordem perversamente desigual que caracterizou por séculos esse País, ainda que lenta e pontual, perturba uma Direita incompetente para disputar espaço em uma democracia política, na qual ela mesmo tem se beneficiado. E nessa aliança pelo atraso se unem os cegos e os mal-intencionados.

50 anos depois do Golpe Civil-Militar de 1964, grupo tenta reviver a “Marcha da Família com Deus”