Assisto no Jornal da Band os turistas europeus
encantados com o Museu de Arte Contemporânea de Inhotim (MG). De fato, é um
espaço singular de interação com a arte e a natureza, que valorizou a cidade.
Mas havia outros encantos por ali, que ficaram apenas na memória. Conforme
conta o jornalista e professor Valdir de Castro Oliveira, a comunidade rural de
Inhotim, que abrigava cerca de 300 moradores entre 1995 e 2005, foi
gradativamente engolida pelas instalações do museu, gerando perdas subjetivas
seculares, acumuladas na experiência desses moradores, acumuladas a partir da
vivência naquele ambiente natural. A história é registrada, em linguagem
magistralmente poética na obra Réquiem para o Inhotim, de autoria daquele
professor. Saiba mais sobre essa história aqui.
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