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Roberto Custódio / Jornal de Londrina
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POBRE DA INDÚSTRIA AGRO-QUÍMICA, QUE NUNCA SOUBE DISSO... E
SE SOUBE, COMO PODERIA PROSSEGUIR SUSTENTANDO SUA BILIONÁRIA LUCRATIVIDADE? E
OS VENENOS SOBRANTES DAS GUERRAS, QUE FIM TERIAM, SENÃO NOSSO PRATO? E DE ONDE
SAIRIAM AS GORDAS BOLSAS DAS FACULDADES DE AGRONOMIA? E A FATIA POLPUDA DA
MÍDIA CORPORATIVA NESSE (AGRO) NEGÓCIO? E OS ECONOMISTAS DO
"CRESCIMENTO", QUE CELEBRAM GRÁFICOS MAIS DO QUE VIDAS, COMO
FICARIAM? REALMENTE, É UM INVESTIMENTO DE MUITO RISCO MUDAR TUDO ISSO...
"Eles escolheram o tomate e o morango – dois dos alimentos mais
suscetíveis a pragas e, portanto, ao uso de agrotóxicos – para mostrar como
técnicas alternativas podem ajudar a repelir insetos de forma natural. Os
métodos deram certo e já estão sendo utilizados por produtores orgânicos da
região Norte do estado".
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