quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Os arautos das Câmeras e suas contradições

Alguns comunicadores, acomodados na sua "liberdade" unidirecional de difundir uma opinião corporativa de uma empresa de comunicação - muitas vezes com candidatos bem definidos nessas eleições – alardeiam protestos veementes contra a propaganda política gratuita, um dos poucos espaços plurais existentes na TV, dentro da concessão pública que o Estado concede à essas empresas privadas. Com isso, disfarçam suas intenções, preguiçosamente, na ideia banalizante de que "política não interessa a ninguém". Curiosamente, esses mesmos arautos da “Opinião Pública” nunca reagem, sequer timidamente, contra os largos períodos ocupados nesses mesmos meios com conteúdos mais do que discutíveis dessas organizações e de outras, como as religiosas, por exemplo, que tem também candidatos mais do que definidos. Quer dizer, quando é o Capital que direciona o que "invade as casas das pessoas", aí tudo bem? A hipocrisia é brutal.

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