domingo, 30 de novembro de 2014

Provocações do Tião - O Realismo Mágico e o Hipnotismo Trágico

Por Sebastião Pinheiro*

Sobrevivemos ao “realismo mágico”, muito mais real & fantástico que o criado pelo laureado Gabriel G. Márquez e ultrapassa de longe as ficções de Isaac Azimov. E isto não se cinge unicamente aos comportamentos sociais, alcança em cheio a área científica, técnico burocrático.

Como técnico de berço humilde e escola pública de periferia, me enquadro naqueles preteridos pelo douto “professor” capixaba por falta de “estirpe ou pedigree”. Não sou médium, espiritualista, mas percebo no ar a atmosfera e “sentimento de defraudação”, a cada dia mais sólido, que nos remete a profundas reflexões. Uma delas está centrada na releitura das manifestações eclodidas em junho de 2013. Recolheram por razões ambientais adversas, aguardando um novo “alerta laranja” ou seguiram sua órbita de cometa oportunista? Sim, a falta de berço esplendido e educação aristocrática deveriam inibir percepções cívicas.

A última década foi pródiga na fabricação artificial de pseudo capacidade e falso conhecimento, o que não é estranho no uso do dinheiro público sem responsabilidade com os resultados no tempo e espaço e mascaramento através de publicidade e propaganda para impedir clarividência e sustentar festejos.

Quando os “castelos de areia começam soçobrar” é impossível “tapar o Sol com a peneira”, pois o Sol não é um cometa e têm órbita há muito conhecida, o que aumenta o desespero e desolação.

Vem à baila o ditado chinês: “Se tens cereal, plante e colherás uma vez; se tiveres semente de fruta, colheras dez anos e plantando uma árvore colheras cem anos, mas se há tempo eduque o povo”. Mas, para isso não bastam os aparelhos ideológicos de Althusser para enfrentar os modernos leviatãs.

O exercício de governo (gestão de poder) através de pagamentos mercenários erode o conteúdo educativo ao longo do tempo e quem não semeou sentirá opressão, angústia (política), agruras da fome social e reclamará das desgraças noticiadas pela imprensa, oposição e aliados.

É obvio que a escalada de violência organizada: Reivindicações violentas perante qualquer contrariedade, como exercício de poder perante a ordem; Ônibus queimados sistematicamente por motivos fúteis ou ordem de presidiários; Escalada de chacinas e enfrentamentos entre “soldados do tráfico” e os bandos de recolher; Cotidiano noticiário sobre a violência policial semeando medo e terror. Banalizações que embrutecem e não permitem recordar ou perceber:

1. Uma menina de 15 anos de idade foi colocada em uma cela prisional com diversos presos e foi sistematicamente estuprada durante uma semana, em Abaetetuba, PA (2007) sendo a governadora, da Frente Popular, intransigente defensora dos Direitos Humanos e Feminista...

2. Crianças de escolas infantis privadas na BA e SP envenenaram brigadeiros com “chumbinho” (ou Aldicarb, arma química binária desenvolvida pela Union Carbide para a Guerra da Coréia, que em meio alcalino forma Sulfóxido com a Dose Letal 0,004 mg/Kg de Peso Vivo, e que, hoje, é vendida no metrô do RJ por traficantes para matar ratos ou sinergizar os efeitos da cocaína). Os confeitos com chumbinho foram dados às respectivas professoras, casos mais graves que o do técnico que se propôs a devolver 256 milhões de reais roubados à Petrobrás. Entretanto, todos são induzidos a se escandalizar com a corrupção (concussão), roubo de dinheiro público.

3. O judiciário processa a Agente de Transito para proteger o juiz de direito infrator...

Toda e qualquer gestão vai muito além do conhecimento, propaganda e dinheiro, e, é inócua se não houver sabedoria e honestidade cívica para superar vícios e armadilhas pessoais ou segmentárias nas vicissitudes da Sociedade. Isto está nas entrelinhas de Maquiavel, pois o “conhecimento é ortemente influenciado por sentimentos de ideologia, política e mercado com ansiedade de consumo”.

Em contraponto, a “sabedoria” é a essência depurada dos sentimentos referidos com a finalidade única, republicana, muito além dos devaneios liberais, cometas sediciosos em intentos totalitários.
Quem se lembra da primeira Medida Provisória 113/03 para viabilizar a quase totalidade da soja clandestina Roundup Ready contrabandeada com a vista grossa do governo anterior. Houve seu “upgrade” logo em seguida e em ato continuo o liberou geral MP 131/03 (foto). Poucos irão recordar que as autoridades vieram a público autorizar o aumento na concentração de resíduos do herbicida Roundup em 100 vezes na água. Quem autorizou sabia, pois foi alertado que na água potável o herbicida pode ser evaporado durante dias e não se decompõe a não ser quando a temperatura é superior a 220 Celsius, quando ele se transforma em 1,4 Diisopropyl-2,5-Di-keto Piperazine. Esta substância uma vez ingerida por ação metabólica no estomago volta a transformar-se em Glyphosate formador de Nitrosaminas.

Que saudade de todo o ativismo sobre agrotóxicos e transgênicos, objetos para mobilizar e despertar consciências, educar. Nas duas décadas anteriores vimos a imposição do Departamento de Estado através do vice-presidente Don Quayle, e depois, principalmente, do presidente Clinton em favor da corporação de Biotecnologia (Monsanto) interessada na hegemonia tecnológica. Essa é a “linhagem ou pedigree” bem aceita na Vaca Sagrada de Illich.

Em um país onde as “modernas capitanias hereditárias” são “chefiadas por famílias” cujas fortunas foram construídas por “participações”, botim ao Tesouro Nacional e venda de facilidades a interesses segmentários, verbigracia, o corriqueiramente comentado sobre o “primeiro filho” e as sementes transgênicas.

Violências de comportamentos e costumes, situações de medo e terror, narcóticos, assassinatos veiculados sistematicamente fomentando ódio, comoção psicossocial e caos oportunista, seja pelos próceres do Estado Híbrido do Século XXI, sob a batuta das corporações ou por seus antagonistas, não é “ficção” ou “realismo mágico” dos autores laureados.

Em gestão pública conhecimento, publicidade e dinheiro são inócuos se não houver sabedoria e honestidade cívica para superar vaidades, vícios, armadilhas pessoais ou segmentárias. De nada adiantou ganhar os debates e a sociedade, fomos traídos pelo gestor político e acatamos democraticamente, mas silencio não é esquecimento, nem cumplicidade.

Hoje, em meio a uma estiagem centenária, quanto de resíduo de herbicida há na água do volume morto? Em meio à comoção psicossocial o ladino jornalista, ecologista, vem a publico “educar” para a necessidade de TOMAR ÁGUA DE ESGOTO CLOACAL-INDUSTRIAL, quando a verdadeira intenção é aumentar a demanda pelas FALSAS ÁGUAS MINERAIS da Nestlé e Coca-Cola e aumentar o preço, mas isso não é corrupção.

Em 1999 a socialite Vera Loyola Brandão deu uma gigantesca festa para sua cachorrinha Pepe (foto) e escandalizou a nacionalidade. Mas, por que a preocupação, se a novela que, agora, aterroriza o país tem outro juiz federal, diferente, que tem no nome o que o anterior tinha na pele.






Hoje, na TV nos intervalos dos capítulos aparece a cachorrinha delicada e o anúncio que sua ração N& D que NÃO CONTÉM TRANSGÊNICOS (foto), significando que não contém também resíduos de herbicida causador de leucemia, segundo os cientistas suecos da Universidade de Lund...

O porcentual de participação da indústria no PNB caiu de 22 para 12% e em quanto aumentou a porcentagem de participação das transnacionais na Agricultura? É parte do show?

Continuarão as crianças, vítimas de facínoras uniformizados ou recheando brigadeiros com “chumbinho”? Outro alerta laranja retornará o cometa? Quem ganhará essa guerra?

Confesso que tudo é secundário, já que penso no que disse Simon Rodriguéz, mestre e mentor de Bolívar: “La América latina es original, originales han de ser sus instituciones y su gobierno, y originales sus medios de fundar uno y otro. O inventamos, o erramos.”

Erramos. A carência de cidadãos e elite autênticos é o que abre espaço para a estupidez, incompetência e roubalheira, mas há formas e tempo para consertar.


___________
Engenheiro agro-químico, escritor e ambientalista.

Caminhos e Respostas - A leitura como direito

A leitura nos espaços públicos foi o tema do Programa Caminhos e Respostas na quinta-feira (27).

Ouça o depoimento da pesquisadora e escritora colombiana Sílvia Castrillón, uma das mentoras do conceito de Bibliotecas-Parques. Confere
aqui.


S. de Beauvoir p/ F. Montenegro: "Ao meu passado eu devo o meu saber e a minha ignorância"

"A impressão que eu tenho é a de não ter envelhecido embora eu esteja instalada na velhice.

O tempo é irrealizável. Provisoriamente, o tempo parou pra mim. Provisoriamente.
Mas eu não ignoro as ameaças que o futuro encerra, como também não ignoro que é o meu passado que define a minha abertura para o futuro. O meu passado é a referência que me projeta e que eu devo ultrapassar.
Portanto, ao meu passado eu devo o meu saber e a minha ignorância, as minhas necessidades, as minhas relações, a minha cultura e o meu corpo. Que espaço o meu passado deixa pra minha liberdade hoje? Não sou escrava dele.


O que eu sempre quis foi comunicar da maneira mais direta o sabor da minha vida, unicamente o sabor da minha vida. Acho que eu consegui fazê-lo; vivi num mundo de homens guardando em mim o melhor da minha feminilidade.


Não desejei nem desejo nada mais do que viver sem tempos mortos."




VIDA PELA VIDA, VIDA PARA A MORTE.


Imagino o modo como eram "cuidados" esses rottweilers. Não me surpreenderia se, ao invés de ser punido os proprietários, a polícia tenha apenas executado os animais, como é habitual nesses casos. (aliás, a reportagem não dá uma linha sobre isso).

Vira-lata protege criança de ataque de rottweillers em Pelotas. Completo no ZH.

"Os cães pularam a cerca e invadiram o pátio da família de Victor, em Pelotas, na sexta-feira passada, e teriam ido em direção à criança quando ela chegava em casa com os pais, depois de um passeio de carro."

Maldito Bolivarianismo!


"Contaminou" até o Paraíso. "Segundo estimativas da organização Feeding America, a medida coloca em condição de insegurança alimentar cerca de 17 milhões de crianças."




Os números oficiais do governo norte-americano mostram também que pelo menos 49,5% da população dos EUA recebeu algum tipo de subsídio para sobreviver até 2012. Alguns desses subsídios retirados pelo Congresso em 2013. Reportagem completa no Limpinhoecheiroso.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Caminhos e Respostas - A Praça da Juventude de Canoas

No Caminhos e Respostas de hoje, o secretario Carlos Adriano Klafke dos Santos fala sobre o projeto Praça das Juventudes e sua importância enquanto politica publica com cidadania. Ouça aqui.
 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os argentinos, hoje


DICA: Histórias tragicômicas de um Povo culturalmente avançado, economicamente oprimido e socialmente corrompido.



Colheitas


O MODELO. O desmatamento no Norte/Centro-Oeste, que dá lugar à culturas homogeneizadoras e a pecuária sem fim - sob trans e químicos - encharcando os bolsos das elites do Sul/Sudeste, ao avançar, vai deixando um lento e implacável rastro de calor e poluição em todas as Regiões. E de sede... de tudo aquilo que não é dinheiro.


domingo, 23 de novembro de 2014

QUEM PRODUZIU ESSE PERSONAGEM CHAMADO BRASIL?


"A indústria cultural é responsável por reproduzir, infinitamente, esses clichês que nos perseguem. Cansada de ser obrigada a dgeri-los, decidi fazer esse documentário; porque, assim, trocaríamos de posição. De posição da câmera" (Lúcia Murat, cineasta).




MODERNIDADE OU NEGAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO? E o que isso tem a ver com o Sul?

"A gente percebe que tudo isso faz parte de um grande projeto (...) toda a frente d'água está conectada em uma série de obras, que a gente não sabe bem de onde veio, que não foram discutidas com a população. Na verdade, é uma cidade paralela que está sendo construída, uma cidade que beneficia somente 1% de nossa população"



sábado, 22 de novembro de 2014

‎Ayotzinapa, uma fogueira como em 68?



Por Ronaldo M. Botelho


Os crescentes protestos pelo desaparecimento dos estudantes mexicanos de Ayotzinapa, que se espalham pelos continentes, indicariam, concretamente, estarmos nos encaminhando para repetir, em uma nova versão globalizada, o Maio de 1968? 

É possível que sim; mas resta determinar a amplitude de tal movimento com relação às condições de inflamar uma consciência mais amadurecida, que atinja os reais anseios dessa geração, para muito além de cartazes nas redes sociais.

A rebelião dos jovens parisienses, naquele inacabado ano 1968, foi acesa a partir de uma fogueira antecipadamente preparada, por diferentes gravetos pelo mundo. Entre estes, a opressão do fascismo a uma geração que teve suas possibilidades de expressão severamente cercadas pela repressão à voz e à mobilidade. 

Mas houve também, no extremo, um impulso mais determinante naquela ocasião, que teve a frente, justamente, o movimento estudantil universitário: a série de conflitos entre estudantes e autoridades da Universidade de Paris, em Nanterre. A causa: a ameaça da administração de fechar a escola e de expulsar vários estudantes acusados de liderar o movimento contra a instituição. 

Na ocasião, a chama das manifestações estudantis foi tão forte a ponto de contagiar outros segmentos, como o operariado, entrelaçando-se a diferentes anseios semelhantes por outros pontos do mundo. 

Mais de cinco décadas mais tarde, a conjuntura é outra. O excesso de possibilidades de expressão e a diversidade de causas que empolgam a atual geração geram, entre os outros impulsos, uma sensação de vazio e impotência, que oprime pelo excesso.

Mas os gravetos para uma nova fogueira ainda permanecem, da Ásia às Américas. E ainda são inflamáveis: o desemprego e a ausência de perspectivas em várias partes do mundo; o sucateamento dos serviços públicos por conta de políticas de austeridade fiscal, no caso da Europa, e o desencantamento geral com os partidos, no caso dos jovens americanos, de Sul ao Norte.

Um componente especial se soma como impulsionador na questão acendeu a rebelião dos estudantes mexicanos, aliando, explosivamente, duas problemáticas: o gritante fracasso de uma política bélica de combate às drogas tráfico de drogas e a brutal conversão das forças que a estruturam para a repressão da sociedade civil. 

Os sintomas dessa política de tolerância zero, direcionada aos cidadãos por reivindicarem melhores condições do próprio Estado que sustentam, já se expressava em meados deste ano, em Fergunson; nesse caso, aliando outro elemento que também é central na questão da violência contra jovens, no caso do Brasil, tragicamente: o racismo estrutural e institucional.

Voltando à analogia entre a mobilização dos estudantes mexicanos de hoje com a dos parisienses de meio século atrás, diga-se, naquela, as motivações eram bem menos leves do que a do desaparecimento - e fortemente provável - execução de 43 estudantes a mando das próprias forças policiais do Estado que agora é denunciada pelos quatro cantos do mundo.

As já centenas de manifestações em apoio à causa dos estudantes mexicanos, em universidades e outras organizações civis de vários continentes, já expressam pelo menos dois sentimentos positivos: o de solidariedade e o de união em torno de um mesmo sentimento. 

Aqui no Brasil, os ventos de junho de 2013 demonstraram o quanto é poderoso esse potencial de mobilização da juventude, particularmente nesses tempos de redes sociais, muitas vezes subestimado pelas gerações anteriores. Várias causas e direções se misturaram naquelas mobilizações. Mas estavam no seu cerne reivindicações sociais, lembremos, como o transporte público acessível e de qualidade.

É bem verdade que, muito mais em outros tempos, temos uma mistura, às vezes perigosa, nas manifestações populares que vão hoje para as ruas. Infiltram-se entre mobilizações genuinamente justas, dogmáticos extremistas, muitos deles, voltados contra a própria essência da liberdade que move o espírito de tais movimentos. Mas isso é parte das características do mundo contraditório, descentrado e hiper-plural que atravessamos.

Nesse período de desencantamento da política e dos partidos, o engajamento da juventude por uma causa desse nível é altamente salutar, na medida em que revigora o interesse pelo outro e por um mundo melhor, nesse caso, em um plano global.

E isso pode ser muito construtivo, se devidamente compreendido e convertido em energias que recuperem o desgaste da Política – seja ela que configuração esteja a tomar - enquanto campo potencialmente capaz de tornar melhor a vida as pessoas, com justiça e liberdade. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma voz

Andava procurando essa música, que não lembrava a procedência.







terça-feira, 18 de novembro de 2014

Outra vida

É por isso que eu insisto que só a arte nos salva. Belo exemplo para os racionalistas míopes, que ignoram que o essencialmente avançado está no essencialmente natural.

Indo Além: Homem cria casa através da 'biotecnologia artesanal'. Confere aqui.

domingo, 16 de novembro de 2014

A DIREITA PROPÕE, ENTÃO, QUE SEJA O ASSUNTO

Boa a sugestão de João Pontes, de os professores aproveitarem as chamadas dessas manifestações rançosas e bizarras da direita brasileira para levar às salas de aula a abordagem escolar crítica e mais profunda sobre a história da América Latina, seus teóricos e líderes marcantes. "Sugiro aos amigos e às amigas da área da educação que tratem do tema em sala de aula: quem foi Simón Bolívar, suas idéias, contexto político e econômico da América Latina na geopolítica international, laços culturais e históricos comuns na região, do que se trata a revolução bolivariana na Venezuela... (...) Assim, que façamos em todas as áreas: do que se trata o bolivarianismo onde eu atuo?". Por tabela, eu acrescentaria outros nomes: Emiliano Zapata; José Carlos Mariatégui; Enrique Dussel, Che Guevara e Salvador Allende.

Nas ruas de um Porto

De Olívio a Fortuna; Do conflito da Praça da Matriz às Jornadas de Junho; Da descentralização cultural à vida sem centro; E lá se vão um quarto de século de P.A. O tempo é mesmo voraz, e a modernidade higieniza quase tudo. Mas, vez por outra, se perde mais que "água suja" pelos ralos do tempo. E pelas calçadas da cidade.

O blog e seu leitor

Lúcio Flávio Pinto, o guerreiro da Amazônia, pede apoio.

"Agradeço aos que tomarem essa iniciativa como um ato em defesa da imprensa crítica e alternativa, que precisa criar seu espaço independente para existir ou sobreviver, sem precisar de mecenas, fontes ocultas ou dinheiro oficial, fonte de chapas brancas, explícitas ou disfarçadas."

Texto completo aqui.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O Programa Mais Saúde na Terceira Idade - Canoas +60

No Caminhos e Respostas de hoje, conheça o Programa Mais Saúde na Terceira Idade - Canoas +60, iniciativa que tem como objetivo propiciar atendimento qualificado e que contemple as necessidades especificas das pessoas idosas.
Ouça aqui:





terça-feira, 11 de novembro de 2014

O arco-iris do Havaí

Israel Kamakawiwo'ole nasceu em Honolulu (Havai), em Maio de 1959. Foi popular no seu estado, não só pela música mas pelas letras que exprimiam o amor pela sua cultura e raízes. Também nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havai e de defesa dos direitos dos havaianos. Um de seus álbuns mais famosos foi "Facing the Future", de 1993, trabalho que o lançou para a fama mundial, onde consta o tema "Over the Rainbow/What a Wonderful World", uma versão que contém um dos clássicos da música dos E.U.A.: “Somewhere Over the Rainbow”, do filme "O Mágico de Oz".

domingo, 9 de novembro de 2014

Gravataí, um rio em minha vida

"O documentário apresenta histórias de pescadores, esportistas, moradores, agricultores e ambientalistas por meio de suas memórias e de suas percepções entorno do Rio. Com isso, o filme procura mostrar o quanto o Rio Gravataí esta vivo na memória e na narrativa de pessoas simples. O documentário cria uma nova abordagem antropológica sobre o Rio Gravataí, um rio vibrante, cheio de causos de pescadores, diversão, tristeza, dilemas, pesquisas e muita vida.

Provocações do Tião - "Quanto o PIB de um País vem do narcotráfico?"

El mundo está en choque: Pandilleros narcotraficantes aliados con el matrimonio de prefecto y esposa, candidata sucesora municipal en Iguala, fue encargado de la tarea de controlar 43 jóvenes de la Escuela Normal Rural “Raúl Isidro Burgos” de Ayotzinapa.

Me gusta la reflexión concreta para construcción crítica. En el ataque al símbolo mundial del Rockefeller World Trade Center nos dimos cuenta que el “imperio” sustituía al “imperialismo”.  Cupo al ladino Caesar Bush Jr. el encargo de anunciar “Urbi et Orbi” no el nuevo status, pero en estrategia de propaganda inversa, el denunció la acción como “ato de terrorismo”.


 “Vivos se los llevaron, vivos los queremos”.  Encontré esa frase en una piedra monumento en el Sarre en una pequeña aldea. Los soldados alemanes aprisionados en la Guerra contra Francia por la Alsacia-Lorena, en 1870, fueron prometidos que volverían, fueron hacinados por los franceses, que después perdieron la guerra.  En aquella época aún la guerra era un juego de los nobles para demostrar poder sobre la vida de sus súbditos y en la filosofía y iglesia, perdonen el pleonasmo, existía hasta mismo la justificativa de violencia macabra: “La Guerra Justa…”

Ayer en la televisión asistí a la película de Sergei Eisenstein, Iván IV, el Terrible donde hay un pasaje con la justificativa de Czar para la invasión del Kazan: “No hay imperio sin terror”.

No solo en México los políticos se creen reyes, casi dioses mitológicos.  Pero así como los reyes, no tenían sustentabilidad económica por lo que necesitaban donaciones y préstamos de banqueros como Rothschield y otros para mantener sus juegos de guerra y poder.

Las grandes corporaciones hacen eso pero con escala, donde un cacique municipal no consigue recibir más que cien mil dólares/año, ya que el gobernador tiene el poder de ordenar la acción, pero a un costo de mayor envergadura.

En la actualidad latino-americana hay un “sponsor” con mucho más poder que los banqueros del Siglo XVIII y XIX o las corporaciones: Los Carteles del Tráfico.

Los servicios prestados por los políticos a los carteles tienen remuneración generosa, estimulante, lo que permite el “juego de la guerra” por territorio, mercado o ascensión y “poder” de marionetas.

Lo idiota es que no es estudie la “libre iniciativa imperial británica” de comercio de su opio indiano para el consumo chino, la resistencia de esos y la Guerra Justa de los Boxers o Guerra de las Artes Marciales.  Es diferente de lo que se hace en la actualidad, donde el drenaje de dólares en la economía es combatida, pero la inversiones financieras nacionales del narcotráfico son muy bien recibidas…

La Coca ritual indígena fue transformada en cocaína y patentada por alemanes para ser sucedánea del opio antes de la Primera Guerra pues la heroína de importancia estratégica militar era monopolizada por británicos.  Los holandeses la llevarán hacia las montañas de Bogor en Indonesia y su corona la explotó durante mucho tiempo…

¿Quién llevó el cultivo de amapola para las altas montañas del Estado de Guerrero en la Segunda Guerra Mundial, donde actúa los “Guerreros Unidos”?  ¿No lo saben Ustedes?

La enlutada Escuela Normal Rural de Ayotzinapa perdió 43 alumnos y hay conmoción mundial, pero nadie explicita la creciente promiscuidad entre narcotraficantes y políticos locales, regionales, nacionales y mundiales pues eso es parte de la guerra justa del imperio que lucra y mucho con ella.

La consigna (foto) no tiene más cabida, pues “Vivos ellos no volverán”. Pero es imprescindible impedir la continuidad y escalada de esa guerra.



La masacre muestra que las disputas ultrapasaron los combates entre “soldados”  y mundo del narcotráfico, ahora todos están involucrados.  Para tal, en la televisión brasileña hay una “educativa” novela sobre “senador” Pablo Escobar, que poseía hipopótamos para ejecutar sus desafectos...

La película “The Counselor” muestra lo callejero, pero permite pensar los bastidores más allá de lo anuncio del Caesar Bush Jr.  El Rockefeller World Trade Center fue reconstruido y ahora en el nuevo status es llamado de “One World T.C. Por lo que la cuestión final es: ¿Cuanto del Producto Interno Bruto de un país viene del narcotráfico?

sábado, 8 de novembro de 2014

Outros Rios, para além de Janeiro

Fotos: Ronaldo M. Botelho
Fuginon Lens, 3xZoom F=6.8-20.4mm
(Amadora)
3-8 de Novembro - 2014