O caso do trote violento em Adamantina (SP), que vitimou estudantes com ácido em olhos e pernas, e que se soma a tantos outros abusos e agressões desse tipo registrados em universidades brasileiras, é realmente apenas parte de "excessos de uma brincadeira tradicional"? Ou refletiria, no fundo, resquícios de uma cultura de violência histórica, introjetada e perpetuada nas estruturas de poder do Brasil, e que se expressa até hoje por grupos e classes, como forma de afirmação dos "diferentes" sobre os mais vulneráveis (outsiders), nem que seja por rituais de crueldade?
Leia a reportagem "MP instaura inquérito para investigar trote que feriu alunos em Adamantina"
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