
"O HAMAS, que é um grupo palestino muçulmano sunita, tem como intenção, através de ataques, serem ouvidos sobre a situação caótica de seu povo árabe, pois através do diálogo não houve uma resposta satisfatória."
sábado, 30 de maio de 2015
MEIO SOL AMARELO, UMA HISTÓRIA DE BIAFRA

Marcadores:
DIVERSIDADE SOCIAL,
Livro
quinta-feira, 28 de maio de 2015
A AMIZADE É O MELHOR REMÉDIO - 8 MINUTOS DE PATCH ADAMS
"Hunter Doherty "Patch" Adams (Washington D.C., 28 de maio de 1945), médico norte-americano, famoso por sua metodologia inusitada no tratamento a enfermos. Formado pela Virginia Medical University, fundou o Instituto Gesundheit em 1971. (...) Aos 16 anos, após perder o pai e ter sido deixado pela namorada, vivenciou uma grave crise depressiva e internou a si próprio numa clínica psiquiátrica. Lá descobriu que cuidar do próximo é a melhor forma de esquecer os próprios problemas e, melhor ainda, se isto for feito com muito bom humor e principalmente amor (...) [Nesta entrevista] ele renega o filme "Patch Adams" de Tom Shadyac; critica o Governo Americano, a quem chamou de "Terrorista", assim como as indústrias de medicamentos, que só visam os lucros bilionários."
Fonte: Wiki.
Fonte: Wiki.
Marcadores:
Conjuntura Internacional,
DIREITO COM JUSTIÇA,
SAÚDE POPULAR
quarta-feira, 27 de maio de 2015
"Falta saber a verdade sobre o 27 de maio de 1977 em Angola
"A seguir ao 27 de maio de 1977, milhares de angolanos foram torturados e assassinados, sem julgamento. Hoje, muitas das vítimas ou familiares continuam sem conhecer toda a verdade sobre os crimes cometidos na altura".
Leia a reportagem completa na D.W.
Texto e Foto da D.W
http://www.dw.de/falta-saber-a-verdade-sobre-o-27-de-maio-de-1977-em-angola/a-16831125
Marcadores:
Análise da Mídia,
Conjuntura Internacional,
DIREITO COM JUSTIÇA
terça-feira, 26 de maio de 2015
Milles Davis
"Considerado um dos mais influentes músicos do século XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990. Ele participou de várias gravações do bebop e das primeiras gravações do cool jazz. Foi parte do desenvolvimento do jazz modal, e também do jazz fusion que originou-se do trabalho dele com outros músicos no final da década de 1960 e no começo da década de 1970."
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Africa, todo dia é
A África é o terceiro continente mais extenso, com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados. Apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Conforme Mia Couto, a África vive uma tripla condição restritiva: prisioneira de um passado inventado por outros, amarrada a um presente imposto pelo exterior e, ainda, refém de metas que lhe foram construídas por instituições internacionais que comandam a economia. Para retratar o continente africano da perspectiva dos africanos, em 2009 a TV Brasil veiculou a série Nova África, gravada em 46 dos 53 países africanos. O projeto teve as reportagens realizadas por Aline Midlej e direção geral de Henry Daniel Ajl e Luiz Carlos Azenha. Neste “Dia da África”, começar a assistir esse consistente material, veiculado em dezenas de edições pelo Youtube (várias delas aqui neste blog), é um bom caminho para redescobrir esse continente, para além dos estereótipos do jornalismo diário.
domingo, 24 de maio de 2015
Bob Dylan, o Mito e o Homem
"Nascido em 24 de maio de 1941, Robert Allen Zimmerman usou alguns outros nomes artísticos antes de se decidir por Bob Dylan. O mais conhecido foi Elston Gunn. Com esse pseudônimo, ele fez alguns shows com o cantor pop Bobby Vee. Logo depois, ele assumiu o nome pelo qual ficou mundialmente famoso. Sua inspiração foi o escritor galês Dylan Thomas. Sob a mudança de nome, ele explicou numa entrevista de 2004: "Quando você nasce, você sabe, tem os nomes errados, os pais errados. Quer dizer, isso acontece. Você tem que chamar a você mesmo do que quiser chamar. É um país livre". (Fonte: Último Segundo)."
sábado, 23 de maio de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Victor Hugo e Les Miserábles
Há 130 anos (1885) morria Victor Hugo, poeta, novelista e dramaturgo francês, autor de “Les Miserábles” (“Os Miseráveis”). O livro teve várias adaptações para o cinema, o teatro e a TV. Algumas delas não foram bem recebidas pelos admiradores da obra de V.H. É o caso da britânica, dirigida por Tom Hooper (2012), que foi severamente criticada na França. Assisti a produção francesa, de Claude Lelouch (1995), estrelada por Jean-Paul Belmondo, e gostei muito. Curiosamente, não é tão simples identificar conteúdos decentes sobre ela na internet, já que, as versões hollywoodianas do filme parecem ter infestado a Rede. Aqui tem uma tira gosto para matar a saudade, ou a curiosidade.
Marcadores:
Análise da Mídia,
DIVERSIDADE SOCIAL,
Filmes e Documentários
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Impulsos

―Andrei Dmitriyevich Sakharov
Moscou, 21 de Maio de 1921 — Moscou, 14 de dezembro de 1989), físico nuclear russo.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Hoje é dia de Lucélia Santos
Essa notável atriz transcendeu a papeis e grades. Que bom que atravessam a Globo talentos que não se conformam aos Marinhos e vão muito além das Marés. Abaixo uma das produções inesquecíveis de sua longa trajetória.
Marcadores:
Análise da Mídia,
DIVERSIDADE SOCIAL
sábado, 16 de maio de 2015
Omar, um viajante
Todos nós temos em sí desejos e anseios que são maiores do que somos, que nos ultrapassam e nos expandem. Mas, na maior parte da vida, em geral, alimentamos ideias e espaços que mais nos esvaziam do que ampliam.

A notícia de que teria que abreviar a sua permanência pegou-me meio de surpresa. Mas é assim a vida de um viajante. Iria para Argentina para encontrar uma conterrânea e realizar um trabalho previamente acertado. Restou-me dar-lhe um abraço e desejar-lhe boa viagem, após um café consistente. E Omar, na mesma serinidade e simpatia que transmitiu nesses dois dias, retribuiu:
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Provocações do Tião - Feijão Sopinha: Sobre o poder de um grão e as memórias que o cercam
Sebastião Pinheiro*
A aula era sobre Biodiversidade, um tema “cretino” que os que não a têm dão preço mercantil, enquanto os que a têm dão apenas valor sem preço. Estruturas são criadas para enganar e corromper, e os governos dependentes dançam conforme o tilintar das moedas.
Quando raiou o dia, comecei ficar assustado. Em todas paradas de ônibus (a cada quilômetro) havia uma bela construção de tijolos escrito: “Cidade Açoriana de Mostardas”. Eu, feliz, dirigia e devaneava sobre o “babaco” cultivado no Arquipélago dos Açores, que conheci no Peru, de Velasco Alvarado, CAP e CNA, muito cultivado pelos indígenas. O babaco é um primo irmão do mamão, que não tem sementes, por ser um híbrido natural, e que fora comida de todos os estudantes que se ajuntavam naquela Reforma Agrária, em suas férias. Nunca escutei tanta ária militar como naquele período, mas, à noite aprendi a embriagar-me com o som da quena, picullo e charango. Açores, de onde vieram os casais para colonizar pioneiramente o Rio Grande do Sul (Rio Grande, São José do Norte, Tavares e Mostardas, Palmares e Capivari), cultivando trigo, centeio, uvas, criaram gado e se tornaram seus maiores produtores no Brasil de então. Era também a região com o maior número de juntas de bois.
O devaneio continuou: O Arquipelago dos Açores é muito famoso por duas razões: Centro internacional de estudos científicos de Ecologia, e pela Base norte Americana. Na Guerra do Yom Kippur/Ramadã, em 1973, quando as linhas Bar Lev foram contornadas e deram um susto a Israel, e maior ainda aos Estados Unidos. Usavam uns foguetinhos chamados SAM-2 e SAM-7, que derrubava os aviões Mirage modificados de Israel (Nesher e Kfir), e pior ainda, os caros A4 Skyhawk yankees), destruindo 2/3 da aviação israelense e supremacia aérea.
Da Base Atlântica dos Açores os aviões norte-americanos tinham suas insígnias borradas e repintadas com as de Israel e, dizem as más línguas, que os pilotos norte-americanos voluntários os levavam até à combate, até os pilotos israelenses chegarem ao Açores posteriormente...
Ao chegar ao curso, fiquei aturdido, pois jamais vira uma concentração tão grande de afro-descendentes, mais de ¾ dos alunos. Acostumado a brincar em alemão em algumas cidades das Missões e Alto Uruguai, ou brincar em Veneto, com os da serra gaúcha e malambear com o castelhano entre os fronteiriços, imediatamente chamei a Thaís, nossa estagiaria, para aclarar minha vergonhosa ignorância. “ – É que aqui havia uma grande concentração de Quilombos, Tião”. Embasbacado, refleti: O isolamento, baixo valor da terra, quase pura areia e inacessibilidade deve ser a razão, afinal, ainda não havia lido o trabalho, recém lançado, “Pampa Negro: Quilombos no RS de Mario Maestri”... O caminho denominado hoje “Estrada do Inferno”, imagine como seria em meados dos 1800 no auge das charqueadas de interesse inglês e da coroa imperial.
Entre os presentes, estava uma jovem doutoranda, de origem japonesa, que era agrônoma e antiga conhecida. Para quebrar o gelo, evitando apresentações,comecei: Biodiversidade é a abordagem, mas não sabendo como começar, vou assobiar e estalar os dedos, chamando meu “Caboclo Inusitado”, eclético por trabalhar com a Linha da Mata, Linha do Oriente e todos os orixás africanos. Todos entenderam e riram... Foi uma das melhores aulas que dei em minha vida. A colega nisei me felicitou por haver “construído o conceito de biodiversidade para eles de forma inovadora”. Eu tinha, e tenho, horror das ONGs (mercenárias) que importavam conceitos “caixa preta” e aplicam por dinheiro, aliás, muito comum na área rural, ambiental...
Ali conheci um RS encoberto por uma sombra rara. Voltei rebatizando toda as paradas de ônibus como Mostardas cidade “Afro-açoriana” ou “Açoriano-africana”. Era imperioso fazer algo, e havia como.
Na Pró-Reitoria, onde trabalhávamos, na UFRGS, havia o “Convivência” um projeto pioneiro, nascido da ansiedade estudantil em conhecer e conviver com o Brasil real. Na área rural, levávamos todos os estudantes interessados às áreas de Assentamento de Reforma Agrária (a experiência peruana ajudou muito para não permitir turismo exótico. Onde éramos vistos na chegada como “bonitos” (sentido de exótico), mas, em poucos minutos, conquistávamos, não só amizade, como respeito. O mais lindo convivência foi meses depois, instalados nas áreas quilombolas, com mais de 50 estudantes que ficavam hospedados nas casas dos quilombolas, e viviam como eles e com eles, sem levar nada de fora daquela realidade.
Imagine um jovem da nata da elite gaúcha, em uma Universidade onde era raríssimo encontrar um moreno (exceção aos funcionários subalternos), quanto mais um afro-descendente, propiciar àquela família anfitriã o convívio com um universitário sob sua guarda, tutela como um filh@... enriquecê-lo com o conhecimento da história da Fazenda de Casca, parcela de sesmaria doada a um grupo de negros por haverem protegido o proprietário durante à Guerra do Paraguai, e retornado vivo com ele. Terras depois que foram usurpadas de seus proprietários por governos e sociedade corrupta. Casca, só muito recentemente transformada em quilombo oficial, sem reintegrar plenamente, ainda, a propriedade e indenização aos seus legítimos descendentes.
O segundo momento foi organizar uma “Brigada Pedagógica” para colher o “feijão sopinha”, uma das mais antigas leguminosas, domesticada no centro mais antigo de agricultura (humana): o Vale do Rio Níger, e que depois se diz que fora levado à Índia e retornara à África. De lá, viera na cabeleira das escravas, conforme o poema “Ellas llevan la vida en el pelo”, do escritor Eduardo Galeano em Memórias del Fuego, II, onde se mostra a saga na fuga das fazendas e charqueadas...
Este resgate da extinção fora feito de forma espetacular pelo cientista popular Luiz Agnelo, apelidado de Gordo, que recebera as quatro últimas sementes de uma mãe de santo, que lhe encarregara de preservar junto com os valores históricos e folclórico do Litoral rio-grandense, em especial, no tocante aos quilombolas e cultura africana. A elite universitária ia colher a primeira safra de sopinha cultivada por seus protagonistas e lançado ao povo de Porto Alegre na Feira da Coolméia (foto).
Ele o fizera e não só na sua biologia, mas na etnologia e antropologia, pois entre os açorianos o feijão sopinha substituiu a lentilha das consagrações religiosas e míticas que não vingava nas terra arenosas como a abundante, simbólica e também sagrada semente africana (saúde, felicidade e retorno ao lar). Nós conseguimos com ele mais que seu conhecimento, sabedoria e entusiasmo umas, 250 gramas de sementes do feijão sopinha para plantar entre os quilombolas e pequenos agricultores da região com a articulação da família do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mostardas Tadeu da Perciúncula. A Brigada Pedagógica foi um sucesso e irradiou entre os estudantes que não haviam participado e provocou algo abundante no ambiente universitário nacional: Ciúme, vaidade e efervescência, sendo as primeiras estimuladas e a última terminantemente proibida.
Uma idiota com nível superior na avaliação da Brigada do píncaro de sua ignorância questionou: - Vocês foram lá para colher feijão para os agricultores. (..) Ficou muda com a resposta: - Nós não colhemos o “sopinha” com as mãos, apenas com o cérebro (sem referencias à Platão e o Mito das Cavernas). Ela se recolheu e instilou seu veneno mais tarde...
O então estudante de jornalismo R. M. Botelho, publicou, em uma revista eletrônica argentina, o artigo "Feijão 'Sopinha', Valores milenares para um desenvolvimento sustentável", sobre a brigada pedagógica - material que foi depois reproduzido, sob a autorização do autor, por uma rede costariquenha de agricultura, e que despertou também interesse de um professor cubano nesta área. Uma estudante de letras muito circunspecta escreveu em premonição a crônica lapidar de título: “Ele não sabia que é proibido”.
Aquelas foram as últimas “brigadas” e “convivências”, logo surgiu uma nova “chefete” que barrou qualquer atividade e queria fazer “convivência” em presídio e castração de cachorro em vilas. Antes de terminar conseguimos trazer um grupo de Rei do Congo para uma apresentação na universidade, mas diante do impedimento de acesso a um dos auditórios, a mesma foi feita no pátio da Faculdade de Educação e juntou mais de mil estudantes... (foto)
Pela ousadia purgamos mais de dois anos de castigo (geladeira) até vir para o NEA-ITCP.
A obra de Luis Agnello expandiu e o feijão sopinha (Vigna unguiculata unguiculata) foi levado para todos o Brasil, principalmente nos assentamentos de Reforma Agrária, pois os livros de Biologia Molecular e Cultivos Estratégicos para o 3º Milênio, da Universidade de Indianna dizem ser uma ótima alternativa para os impactos da Mudança Climática, principalmente nos países pobres. Assim ele clandestinamente embarcou para diversos países da América Latina, em especial, Colômbia, Haiti, Nicarágua, México, Costa Rica, El Salvador e inclusive retornou à África. Junto ao seu par o arroz (Oriza glaberrima) que incursionou pela região como o nome de “arroz quilombola” é a razão da dieta brasileira feijão com arroz, sendo mais tarde ambos por deficiência cultural e interesse mercantil substituídos pelo feijão (Phaseolus) sul-americano e arroz (O. sativa) de origem asiático e agora indo-asiatico.
Em Sergipe em 2002 o feijão sopinha mostrado a Zefa da Guia, (cientista orgânica descendente Palmares & Canudos que tem a guarda de um cemitério com as sepulturas de seus ancestrais desde o inicio do Século XVIII). Ela disse: até a época da minha avó era muito cultivado, pois era a esperança de voltar ao lar (África), depois passaram a dizer que não devia ser cultivado e se perdeu. Em Alagoas consultando anciãos também disseram que cultivar dava azar. Em Areias na Paraíba se transformou em dissertação de mestrado.
Agora em Tavares fui convidado a falar sobre sementes crioulas na Festa dos Guardiões da Semente Crioula. Não precisei invocar o Caboclo Inusitado. Algumas ONGs européias trouxeram este neologismo “sementes crioulas” na década de 80. O milho é chamado de semente crioula no México por mexicanos bem intencionados; a batatinha é chamada de crioula na Bolívia e Peru por gente também muito bem intencionada; e não é diferente a mandioca ser chamada de crioula em todo o Brasil inclusive no meio indígena. Talvez seja por isso que a propaganda de cerveja tenha tanto apelo sexual. Antropólogos e etimólogos devem ser chamados para explicar o significado de “crioulo”.
E concluímos depois de passar pela Fundação Rockefeller e seus Centros Internacionais de Coleção de Sementes em todo o Mundo CIMMYT, CIAT, CIP, ICRISAT, ISARD, IRRI, IITA, ICFOR, CGIAR, mostrar sua visão mercantil comparável com o leite em pó que a diferença do leite materno, precisa de dinheiro para ser adquirido e escondido que não é leite em pó humana, mas leite de vaca e deveria ser dado à bezerro ou tomado apenas por quem não possui natureza. Significamos a importância do “proteoma” sobre o “genoma” de posse de Bill Gates na Arca II em Svalbard.
Voltei de alma lavada todas aquelas camponesas e camponeses presentes entenderam o recado e os doutos técnicos, talvez não entenderam, pois ainda precisam aprender o que Zefa da Guia e o Luis Agnello ensinam. É preferível o radicalismo a ser algodão entre cristais, afinal querendo ou não todos estamos em Casa.
*Engenheiro Agrônomo e Florestal, escritor e ambientalista
Estive ontem, novamente, em Tavares, peculiar cidade na região, onde nasceu o RS. A primeira vez foi em 1997. Nossa bolsista da Pedagogia, muito politizada e militante, solicitou minha insign(ificante) presença no curso da CUT-RURAL destinado a agricultores na cidade vizinha, Mostardas. Fui em meu carro o que me custou uma multa por passar em um controlador eletrônico de velocidade a 96 km por hora às 4h da madrugada, sem perceber, pois tinha de chegar as 7h para a aula.
A aula era sobre Biodiversidade, um tema “cretino” que os que não a têm dão preço mercantil, enquanto os que a têm dão apenas valor sem preço. Estruturas são criadas para enganar e corromper, e os governos dependentes dançam conforme o tilintar das moedas.
Quando raiou o dia, comecei ficar assustado. Em todas paradas de ônibus (a cada quilômetro) havia uma bela construção de tijolos escrito: “Cidade Açoriana de Mostardas”. Eu, feliz, dirigia e devaneava sobre o “babaco” cultivado no Arquipélago dos Açores, que conheci no Peru, de Velasco Alvarado, CAP e CNA, muito cultivado pelos indígenas. O babaco é um primo irmão do mamão, que não tem sementes, por ser um híbrido natural, e que fora comida de todos os estudantes que se ajuntavam naquela Reforma Agrária, em suas férias. Nunca escutei tanta ária militar como naquele período, mas, à noite aprendi a embriagar-me com o som da quena, picullo e charango. Açores, de onde vieram os casais para colonizar pioneiramente o Rio Grande do Sul (Rio Grande, São José do Norte, Tavares e Mostardas, Palmares e Capivari), cultivando trigo, centeio, uvas, criaram gado e se tornaram seus maiores produtores no Brasil de então. Era também a região com o maior número de juntas de bois.
O devaneio continuou: O Arquipelago dos Açores é muito famoso por duas razões: Centro internacional de estudos científicos de Ecologia, e pela Base norte Americana. Na Guerra do Yom Kippur/Ramadã, em 1973, quando as linhas Bar Lev foram contornadas e deram um susto a Israel, e maior ainda aos Estados Unidos. Usavam uns foguetinhos chamados SAM-2 e SAM-7, que derrubava os aviões Mirage modificados de Israel (Nesher e Kfir), e pior ainda, os caros A4 Skyhawk yankees), destruindo 2/3 da aviação israelense e supremacia aérea.
Da Base Atlântica dos Açores os aviões norte-americanos tinham suas insígnias borradas e repintadas com as de Israel e, dizem as más línguas, que os pilotos norte-americanos voluntários os levavam até à combate, até os pilotos israelenses chegarem ao Açores posteriormente...
Ao chegar ao curso, fiquei aturdido, pois jamais vira uma concentração tão grande de afro-descendentes, mais de ¾ dos alunos. Acostumado a brincar em alemão em algumas cidades das Missões e Alto Uruguai, ou brincar em Veneto, com os da serra gaúcha e malambear com o castelhano entre os fronteiriços, imediatamente chamei a Thaís, nossa estagiaria, para aclarar minha vergonhosa ignorância. “ – É que aqui havia uma grande concentração de Quilombos, Tião”. Embasbacado, refleti: O isolamento, baixo valor da terra, quase pura areia e inacessibilidade deve ser a razão, afinal, ainda não havia lido o trabalho, recém lançado, “Pampa Negro: Quilombos no RS de Mario Maestri”... O caminho denominado hoje “Estrada do Inferno”, imagine como seria em meados dos 1800 no auge das charqueadas de interesse inglês e da coroa imperial.
Entre os presentes, estava uma jovem doutoranda, de origem japonesa, que era agrônoma e antiga conhecida. Para quebrar o gelo, evitando apresentações,comecei: Biodiversidade é a abordagem, mas não sabendo como começar, vou assobiar e estalar os dedos, chamando meu “Caboclo Inusitado”, eclético por trabalhar com a Linha da Mata, Linha do Oriente e todos os orixás africanos. Todos entenderam e riram... Foi uma das melhores aulas que dei em minha vida. A colega nisei me felicitou por haver “construído o conceito de biodiversidade para eles de forma inovadora”. Eu tinha, e tenho, horror das ONGs (mercenárias) que importavam conceitos “caixa preta” e aplicam por dinheiro, aliás, muito comum na área rural, ambiental...
Ali conheci um RS encoberto por uma sombra rara. Voltei rebatizando toda as paradas de ônibus como Mostardas cidade “Afro-açoriana” ou “Açoriano-africana”. Era imperioso fazer algo, e havia como.
Na Pró-Reitoria, onde trabalhávamos, na UFRGS, havia o “Convivência” um projeto pioneiro, nascido da ansiedade estudantil em conhecer e conviver com o Brasil real. Na área rural, levávamos todos os estudantes interessados às áreas de Assentamento de Reforma Agrária (a experiência peruana ajudou muito para não permitir turismo exótico. Onde éramos vistos na chegada como “bonitos” (sentido de exótico), mas, em poucos minutos, conquistávamos, não só amizade, como respeito. O mais lindo convivência foi meses depois, instalados nas áreas quilombolas, com mais de 50 estudantes que ficavam hospedados nas casas dos quilombolas, e viviam como eles e com eles, sem levar nada de fora daquela realidade.
Imagine um jovem da nata da elite gaúcha, em uma Universidade onde era raríssimo encontrar um moreno (exceção aos funcionários subalternos), quanto mais um afro-descendente, propiciar àquela família anfitriã o convívio com um universitário sob sua guarda, tutela como um filh@... enriquecê-lo com o conhecimento da história da Fazenda de Casca, parcela de sesmaria doada a um grupo de negros por haverem protegido o proprietário durante à Guerra do Paraguai, e retornado vivo com ele. Terras depois que foram usurpadas de seus proprietários por governos e sociedade corrupta. Casca, só muito recentemente transformada em quilombo oficial, sem reintegrar plenamente, ainda, a propriedade e indenização aos seus legítimos descendentes.
Este resgate da extinção fora feito de forma espetacular pelo cientista popular Luiz Agnelo, apelidado de Gordo, que recebera as quatro últimas sementes de uma mãe de santo, que lhe encarregara de preservar junto com os valores históricos e folclórico do Litoral rio-grandense, em especial, no tocante aos quilombolas e cultura africana. A elite universitária ia colher a primeira safra de sopinha cultivada por seus protagonistas e lançado ao povo de Porto Alegre na Feira da Coolméia (foto).
Ele o fizera e não só na sua biologia, mas na etnologia e antropologia, pois entre os açorianos o feijão sopinha substituiu a lentilha das consagrações religiosas e míticas que não vingava nas terra arenosas como a abundante, simbólica e também sagrada semente africana (saúde, felicidade e retorno ao lar). Nós conseguimos com ele mais que seu conhecimento, sabedoria e entusiasmo umas, 250 gramas de sementes do feijão sopinha para plantar entre os quilombolas e pequenos agricultores da região com a articulação da família do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mostardas Tadeu da Perciúncula. A Brigada Pedagógica foi um sucesso e irradiou entre os estudantes que não haviam participado e provocou algo abundante no ambiente universitário nacional: Ciúme, vaidade e efervescência, sendo as primeiras estimuladas e a última terminantemente proibida.
Uma idiota com nível superior na avaliação da Brigada do píncaro de sua ignorância questionou: - Vocês foram lá para colher feijão para os agricultores. (..) Ficou muda com a resposta: - Nós não colhemos o “sopinha” com as mãos, apenas com o cérebro (sem referencias à Platão e o Mito das Cavernas). Ela se recolheu e instilou seu veneno mais tarde...
O então estudante de jornalismo R. M. Botelho, publicou, em uma revista eletrônica argentina, o artigo "Feijão 'Sopinha', Valores milenares para um desenvolvimento sustentável", sobre a brigada pedagógica - material que foi depois reproduzido, sob a autorização do autor, por uma rede costariquenha de agricultura, e que despertou também interesse de um professor cubano nesta área. Uma estudante de letras muito circunspecta escreveu em premonição a crônica lapidar de título: “Ele não sabia que é proibido”.
Aquelas foram as últimas “brigadas” e “convivências”, logo surgiu uma nova “chefete” que barrou qualquer atividade e queria fazer “convivência” em presídio e castração de cachorro em vilas. Antes de terminar conseguimos trazer um grupo de Rei do Congo para uma apresentação na universidade, mas diante do impedimento de acesso a um dos auditórios, a mesma foi feita no pátio da Faculdade de Educação e juntou mais de mil estudantes... (foto)
Pela ousadia purgamos mais de dois anos de castigo (geladeira) até vir para o NEA-ITCP.
A obra de Luis Agnello expandiu e o feijão sopinha (Vigna unguiculata unguiculata) foi levado para todos o Brasil, principalmente nos assentamentos de Reforma Agrária, pois os livros de Biologia Molecular e Cultivos Estratégicos para o 3º Milênio, da Universidade de Indianna dizem ser uma ótima alternativa para os impactos da Mudança Climática, principalmente nos países pobres. Assim ele clandestinamente embarcou para diversos países da América Latina, em especial, Colômbia, Haiti, Nicarágua, México, Costa Rica, El Salvador e inclusive retornou à África. Junto ao seu par o arroz (Oriza glaberrima) que incursionou pela região como o nome de “arroz quilombola” é a razão da dieta brasileira feijão com arroz, sendo mais tarde ambos por deficiência cultural e interesse mercantil substituídos pelo feijão (Phaseolus) sul-americano e arroz (O. sativa) de origem asiático e agora indo-asiatico.
Em Sergipe em 2002 o feijão sopinha mostrado a Zefa da Guia, (cientista orgânica descendente Palmares & Canudos que tem a guarda de um cemitério com as sepulturas de seus ancestrais desde o inicio do Século XVIII). Ela disse: até a época da minha avó era muito cultivado, pois era a esperança de voltar ao lar (África), depois passaram a dizer que não devia ser cultivado e se perdeu. Em Alagoas consultando anciãos também disseram que cultivar dava azar. Em Areias na Paraíba se transformou em dissertação de mestrado.
Agora em Tavares fui convidado a falar sobre sementes crioulas na Festa dos Guardiões da Semente Crioula. Não precisei invocar o Caboclo Inusitado. Algumas ONGs européias trouxeram este neologismo “sementes crioulas” na década de 80. O milho é chamado de semente crioula no México por mexicanos bem intencionados; a batatinha é chamada de crioula na Bolívia e Peru por gente também muito bem intencionada; e não é diferente a mandioca ser chamada de crioula em todo o Brasil inclusive no meio indígena. Talvez seja por isso que a propaganda de cerveja tenha tanto apelo sexual. Antropólogos e etimólogos devem ser chamados para explicar o significado de “crioulo”.
E concluímos depois de passar pela Fundação Rockefeller e seus Centros Internacionais de Coleção de Sementes em todo o Mundo CIMMYT, CIAT, CIP, ICRISAT, ISARD, IRRI, IITA, ICFOR, CGIAR, mostrar sua visão mercantil comparável com o leite em pó que a diferença do leite materno, precisa de dinheiro para ser adquirido e escondido que não é leite em pó humana, mas leite de vaca e deveria ser dado à bezerro ou tomado apenas por quem não possui natureza. Significamos a importância do “proteoma” sobre o “genoma” de posse de Bill Gates na Arca II em Svalbard.
Voltei de alma lavada todas aquelas camponesas e camponeses presentes entenderam o recado e os doutos técnicos, talvez não entenderam, pois ainda precisam aprender o que Zefa da Guia e o Luis Agnello ensinam. É preferível o radicalismo a ser algodão entre cristais, afinal querendo ou não todos estamos em Casa.
Fui batizado com feijão sopinha como fui batizado no México com milho. Ganhei duas cantigas do Rei do Congo e recebi um breve (patuá) das mãos de uma anciã em uma singela e tocante homenagem do cientista orgânico Luis Agnello e comunidade, agradecendo enviei a novela “Mandinga” para eles. Seria muito egoísmo não contar aos amigos.
*Engenheiro Agrônomo e Florestal, escritor e ambientalista
Marcadores:
COMER CONSCIENTE,
DIVERSIDADE SOCIAL,
ECONOMIA SOLIDÁRIA,
Provocações de Tião
terça-feira, 5 de maio de 2015
CÓMO A REGAÑADIENTES ME CONVERTI EN UN ACTIVISTA
Sebastião Pinheiro*
En la introducción del libro “ALTERED GENES, TWISTED TRUTH” (GENES ALTERADOS VERDADE TRUNCADA) el abogado yankee STEVEN M.DRUKER dice:
CÓMO A REGAÑADIENTES ME CONVERTI EN UN ACTIVISTA
--Y destape el CRIMEN que permitió la comercialización de los alimentos genéticamente modificados.
La mayoría de la gente se sorprendería al saber que Bill Clinton, Bill Gates, y Barack Obama (junto con una serie de otros individuos astutos e influyentes) fueron acogidos en el mismo fraude elaborado.
Estarían aún más sorprendido al enterarse de que no fue perpetrado por una agencia extranjera de inteligencia, un sindicato de crimen internacional, o una camarilla de financieros astutos sino por una red de científicos distinguidos -y que no implican cambios en el clima, sino cambios a nuestra comida.
Y, si son americanos, se sorprenderían mas al descubrir que la US Food and Drug Administration (FDA) ha sido el cómplice mayor, y que debido a sus engaños, por más de quince años, ellos y sus hijos han estado ingiriendo un grupo de productos novedosos, que el mismo personal científico de la agencia (FDA) había determinado previamente que eran excesivamente peligrosos para la salud humana.
Este libro cuenta la fascinante y sorprendente historia de como llegamos a la situación actual. Estoy en la singular posición para decir esto, ya que yo descubrí uno de sus componentes clave.
A principios de 1996, hice algo que pocos estadounidenses estaban haciendo entonces: me decidí a aprender los hechos acerca de la aventura masiva para reestructurar la base genética de la oferta mundial de alimentos. Y mientras más aprendía, más me empecé a preocuparme. Se volvió cada vez más claro que las afirmaciones hechas en apoyo de los alimentos genéticamente modificados fueron sustancialmente en desacuerdo con la verdad --y que había fuertes razones científicas para la visualización de este tipo de productos con un ojo cauteloso..
De especial preocupación era el comportamiento de la Administración de Alimentos y Medicamentos (FDA), que se ha negado a regular los alimentos genéticamente modificados y en su lugar con energía las ha promovido. Me pareció problemático que esta agencia había adoptado la presunción de que los alimentos genéticamente modificados (GM) son tan seguros como los naturales y fue lo que les permitió ser comercializados no sólo sin pruebas, pero incluso sin etiquetas para informar a los consumidores acerca de la reconfiguración genética que había ocurrido. Yo creía que esto era poco científico, irresponsable, y fundamentalmente equivocado.
También tuve el presentimiento de que era ilegal – un presentimiento que mi investigación finalmente confirmó.
A medida de que mi conocimiento creció, también creció mi convicción de que una demanda debe ser interpuesta contra la FDA para revertir su política sobre alimentos transgénicos y obligarla a requerir las pruebas de seguridad y el etiquetado que a los consumidores se les ha negado injustamente. En ese momento, no me imagine jugando un papel activo en los procesos judiciales o incluso involucrarme ampliamente en la fase de desarrollo del mismo. Mi intención era presentar la idea a otros que tenían mayor experiencia y recursos e inspirarlos para llevarlo a cabo. Aunque tengo una licenciatura en Derecho de la Universidad de California en Berkeley, la práctica de la ley no ha sido el foco central de mi vida profesional, y yo tenía escasa experiencia en litigios. Además, estaba inmerso en un proyecto que estaba claro para mi corazón y no quería que se desviara.
Sin embargo, en el proceso de tratar de inspirar a otros a hacer lo demanda, me convertí en forma gradual en la persona principal para organizar y conducir hacia adelante. Los ejecutivos de organizaciones de interés público con los que hablé todo pensaban que la demanda era una gran idea, pero ninguno se sentía listo para llevarlo adelante. Después de algunas semanas de intentar encontrar una organización que asuma la demanda, me referí a la situación con un biólogo molecular que estaba preocupado porque en el impulso a la rápida comercialización de alimentos transgénicos, los riesgos eran descontados indebidamente y las pruebas irresponsablemente descuidadas. Como expliqué, mis ideas para el pleito habían sido recibidos de manera uniforme con entusiasmo, pero que ninguno de los grupos estaba preparado para convertirlos en realidad, él dijo: "Steve, ¿no te das cuenta de que esto es tu bebé? Si no lo haces tú, no va a suceder ". Por mucho que desee tener a alguien más haga la demanda para que pudiera volver a mi otro proyecto, y tanto como yo quería rechazar su valoración, en el fondo tenía una sensación ineludible que el biólogo tenía razón.
Así que puse mi proyecto aparte, fundé la Alianza para la Bio-Integrity (una organización de interés público sin fines de lucro), y como su director ejecutivo, me dediqué de tiempo completo para la organización de la demanda. A los pocos meses, gané la colaboración del Centro Internacional de Evaluación de Tecnología, una organización de interés público muy respetado en Washington, D.C., con un equipo de expertos abogados. Ellos tenían gran experiencia en litigios con los organismos administrativos federales, y acordaron ser los abogados de registro, con la condición de que yo continuaría coordinando los distintos elementos del proyecto y recaudar los fondos necesarios. Con el tiempo, también me convertí activamente como abogado, para la realización de la investigación fundamental y la contribución de los escritos y otros documentos presentados ante la corte.
Durante la fase de preparación, el objetivo principal era lograr un impresionante conjunto de demandantes. Durante los siguientes meses, a través de numerosas llamadas telefónicas, correos electrónicos, y los viajes a reuniones personales, se ensamblo una coalición sin precedentes para unirse a la demanda y firmar la denuncia contra la FDA que se presentó en la corte. Por primera vez en la historia de Estados Unidos, un grupo de expertos científicos se vio envuelto en una demanda contra la política de un organismo administrativo federal, no como asesores de los peritos, pero como demandantes --demandantes que formalmente se opusieron a la política por razones científicas. En un movimiento audaz destacando la falta de solidez de esa política, nueve científicos, con credenciales bien acreditadas (incluyendo profesores titulares de UC Berkeley, Rutgers, la Universidad de Minnesota, y la Escuela de Medicina de NYU) demandaron a la FDA y afirmaron formalmente que su presunción acerca de la seguridad de los alimentos de la GE es científicamente errónea, ya que plantean riesgos anormales que deben ser examinados por pruebas rigurosas.
Top of Form
Igualmente sin precedente, eran co-demandantes, un distinguido grupo de líderes espirituales de diversas religiones que se opusieron a la política de la FDA por motivos religiosos. Dentro de este grupo estaban: el presidente de la Coalición sobre Religión y Ecología, el capellán de la Universidad del Noreste de América del Norte y profesor de teología al Universidad de Georgetown. En total, había siete sacerdotes ordenados y ministros de una amplia gama de denominaciones cristianas (incluyendo Episcopal, Luterana, Bautista, y Católica Romana) tres rabinos (ortodoxos, conservadores, y reformistas); el rector de la Universidad de las Americas Dharma del Reino budista; y una organización de mil miembros hindú de Chicago. Estos demandantes indicaron que, en su opinión, la manera en que biotecnólogos están reconfigurando los genomas de la comida es una alteración radical e irreverente de la integridad de la creación de Dios --y que se sentían obligados a evitar el consumo de los productos de intervenciones tales, como un asunto de principio religioso. Alegaron que, al no exigir un etiquetado adecuado, la FDA inevitablemente los expone a estos alimentos y que les impide el ejercicio libre de sus creencias religiosas. (Algunas de las razones de base religiosa para rechazar los alimentos transgénicos se describen más detalladamente en el capítulo 14.)
Aunque los defensores de los alimentos transgénicos intentan presentar cualquier oposición por motivos religiosos, a la ignorancia sobre los hechos de la ingeniería genética y la incapacidad resultante para apreciar su similitud con los tradicionales, estos demandantes estaban bien informados, y por lo tanto entienden cuán profundamente se diferencian de procesos naturales. (Estas diferencias se discuten a fondo en el capítulo 4).
Alianza para la Bio-Integrity, et al v. Shalala, et al. fue presentada en la Corte Federal de Distrito en Washington, D.C. en mayo de 1998. El primer acusado llamado fue Donna Shalala porque, como Secretaria del Departamento de Salud y Servicios Humanos en aquel momento, supervisaba la FDA, la cual es una de las agencias dentro de ese departamento. El comisionado interino de la FDA fue el otro acusado.
La demanda alcanzó rápidamente un efecto importante debido a que, como parte del proceso de descubrimiento, obligó a la FDA a entregar copias de todos sus archivos internos de los alimentos transgénicos. Deseoso de ahondar debajo de los pronunciamientos públicos de la agencia y ver si cuadraba con lo que realmente sabía y cómo se había operado en realidad, asumí la responsabilidad de analizar este tesoro de documentos. Como peiné a través de las más de 44.000 páginas de informes, mensajes y memorandos, hice varios descubrimientos sorprendentes. Por el momento mi investigación se terminó, yo había recopilado numerosas pruebas de un enorme fraude en curso. Reveló que la FDA había introducido estos productos controvertidos en el mercado evadiendo las normas de la ciencia, rompiendo deliberadamente la Ley, y tergiversando seriamente los hechos -y que el pueblo estadounidense estaban siendo regularmente (y sin saberlo) sometido a nuevos alimentos que eran anormalmente riesgosos a los ojos de los propios científicos de la agencia.
Este fraude ha sido el acontecimiento fundamental en la comercialización de los alimentos genéticamente modificados. No sólo permite su comercialización y aceptación en los Estados Unidos, fijó y sentó las bases para su venta en numerosas otras naciones también. Si la FDA no hubiera eludido las leyes de seguridad alimentaria, todos los alimentos de GE habrían requerido para someterse a rigurosas pruebas a largo plazo; y si no hubiera cubierto y negado las preocupaciones de sus propios científicos y falsamente informado los hechos, el público habría sido alertado de los riesgos. En consecuencia, la introducción de alimentos transgénicos sería, como mínimo, retrasado muchos años --y probablemente nunca hubiera ocurrido.
Por lo que es vital que la historia del crimen de la FDA debe ser publicado totalmente; y este libro lo hace de una manera amplia y viva, revelando cómo una agencia gubernamental con el deber de salvaguardar el suministro de alimentos de la nación perpetro este fraude, ¿ cómo se llevó a cabo el fraude?, y cómo, incluso después de ser expuesto y concluyentemente documentado, ha mantenido su fuerza y continua engañando al público.
Además al contar plenamente esta historia, el libro relata una mucho más grande, una historia en la que el comportamiento de la FDA no se sostiene como una aberración aislada sino que forma parte integral de un patrón más amplio de la mala conducta. Se presenta una descripción gráfica de cómo surgió la empresa de ingeniería genética, las etapas por las que se ha avanzado, y cómo, en cada etapa, el avance invocaba la difusión sostenida de falsedades. En consonancia con su título, que demuestra que la alteración a gran escala de genes ha sido crónicamente y crucialmente dependiente de la enorme torsión de la verdad -y muestra cómo durante más de treinta años, cientos (si no miles) de los defensores de la biotecnología dentro de instituciones científicas, agencias de gobierno, y oficinas corporativas en todo el mundo han comprometido sistemáticamente a la ciencia y retorciendo los hechos con el fin de fomentar el crecimiento de la ingeniería genética, para llevar los alimentos que producen a nuestros platos en nuestras mesas.
Por lo tanto, la narración que se desarrolla en las siguientes páginas es fundamentalmente una historia acerca de la corrupción en la ciencia y su corrupción concomitante en contubernio con el gobierno, no a través de las maquinaciones de un grupo marginal científico en liga con un paquete de poderosos ideólogos políticos, sino a través del funcionamiento del establecimiento científico dominante en concierto con las grandes corporaciones multinacionales --y la cooptación de funcionarios públicos en todo el espectro político, y en todo el mundo. Además, cuando termina la historia, quedará claro que la degradación de la ciencia que representan no ha sido sólo desagradable pero sin precedentes: que en ninguna otra instancia tantos científicos han tan seriamente desvirtuado los estándares, que ellos fueron entrenados para defender, y lo que han hecho es engañar a tanta gente imponiendo tal magnitud de riesgos a la salud humana y a la salud del medio ambiente
Una variedad de documentos (incluyendo transcripciones de conferencias científicas, las declaraciones de los organismos gubernamentales, informes en periódicos, artículos de revistas y libros de los historiadores de la ciencia) hacen la crónica de manera colectiva sobre avances de la empresa de bioingeniería. Juntos, ampliamente iluminan la parte obscura y ocultada, que revela cómo la integridad de la ciencia y la integridad del gobierno han sido sacrificados de forma rutinaria para que las empresas puedan avanzar. He dibujado profundamente de todas estas fuentes de información, a menudo cristalizando hechos clave que no fueron ni son ampliamente conocidos. Además, debido a que yo estaba comprometido en la campaña para regular adecuadamente los alimentos transgénicos desde hace muchos años en varios continentes (actuando con una amplia gama de funcionarios del gobierno, que interactúan con los científicos y periodistas, y que participan en conferencias y debates), he sido testigo en varias ocasiones de los procesos corrosivos de primera mano; y nuestra narrativa muestra esta serie de experiencias
Además, muchos relatos sorprendentes de la corrosión, fueron impartidas por científicos que se han esforzado para detenerlos. Uno de los más destacados es el eminente biólogo Philip Regal, quien durante veinte años dirigió lanzas en el empeño de conseguir que las empresas de ingeniería genética se alinearan con la ciencia sólida y templadas por la regulación responsable. Su historia, que forma parte de varios capítulos posteriores, ilustra diversos y frecuentes formas impactantes en el que la comunidad científica y el gobierno constantemente frustraron su esfuerzo --y se convenció de que tratándose de los alimentos GE, el ejecutivo de Estados Unidos no honrarían a la ciencia y ni a la Ley, a menos que fueran obligados por un tribunal, y así decidió convertirse en un demandante en la demanda que organicé. Al compartir sus ideas y experiencias conmigo a lo largo de muchas reuniones personales, conversaciones telefónicas y correo electrónico, y por darme la extensa serie de pruebas que había grabado, que me han permitido exponer las debilidades y la delincuencia de las empresas en la bioingeniería de una forma mucho más rica que de otro modo habría sido imposible.
A igual que el Dr. Regal, un número creciente de expertos han reconocido que esta enorme empresa se basa en suposiciones inestables y se basa en afirmaciones cuestionables --y que mayor creatividad es necesaria para trazar la mejor manera de avanzar. Entre ellos está Evelyn Fox Keller, una profesora de historia y filosofía de la ciencia en el Massachusetts Institute of Technology. En su libro, El Siglo del Gene, señala que la eficacia aparente de la ingeniería genética no ofrece ninguna garantía de que está libre de efectos perjudiciales no deseados. Además señala que con el surgimiento de esta tecnología, ha crecido un vínculo "sin precedentes" entre la ciencia y el comercio -y que como este vínculo se ha endurecido, el científico se ha convertido en cada vez más en el poder retórico de un modo persuasivo para hablar del "gen" y le imputa una precisión y predictibilidad a la bioingeniería que no posee. Keller hace hincapié en que las "deficiencias" del tal gen exigen los cambios. Su libro concluye con la esperanza de "….que nuevos conceptos pueden abrir terreno innovador donde científicos y laicos pueden pensar y actuar juntos para desarrollar políticas que sea tanto política como científicamente realista."
Los siguientes capítulos tienen como objetivo ayudar a despejar el camino para un terreno tan innovador al revelar que la política más realista científicamente puede coincidir fácilmente con el más políticamente realista --y que es sólo porque la política de la ingeniería genética se separó de las realidades científicas que permitieron surgir los problemas actuales que enfrentamos. Es mi esperanza que la información que contiene y las ideas que transmiten pondrá fin a la confusión que ha causado la división y acelerar la implementación de las reformas necesarias, la reincorporación de los estándares científicos, y el crecimiento de un sistema agrícola que produce abundantes alimentos sanos y seguros de manera sostenible.
________________
*Engenheiro Agrônomo e Florestal, Ambientalista e escritor
En la introducción del libro “ALTERED GENES, TWISTED TRUTH” (GENES ALTERADOS VERDADE TRUNCADA) el abogado yankee STEVEN M.DRUKER dice:
CÓMO A REGAÑADIENTES ME CONVERTI EN UN ACTIVISTA
--Y destape el CRIMEN que permitió la comercialización de los alimentos genéticamente modificados.
La mayoría de la gente se sorprendería al saber que Bill Clinton, Bill Gates, y Barack Obama (junto con una serie de otros individuos astutos e influyentes) fueron acogidos en el mismo fraude elaborado.
Estarían aún más sorprendido al enterarse de que no fue perpetrado por una agencia extranjera de inteligencia, un sindicato de crimen internacional, o una camarilla de financieros astutos sino por una red de científicos distinguidos -y que no implican cambios en el clima, sino cambios a nuestra comida.
Y, si son americanos, se sorprenderían mas al descubrir que la US Food and Drug Administration (FDA) ha sido el cómplice mayor, y que debido a sus engaños, por más de quince años, ellos y sus hijos han estado ingiriendo un grupo de productos novedosos, que el mismo personal científico de la agencia (FDA) había determinado previamente que eran excesivamente peligrosos para la salud humana.
Este libro cuenta la fascinante y sorprendente historia de como llegamos a la situación actual. Estoy en la singular posición para decir esto, ya que yo descubrí uno de sus componentes clave.
A principios de 1996, hice algo que pocos estadounidenses estaban haciendo entonces: me decidí a aprender los hechos acerca de la aventura masiva para reestructurar la base genética de la oferta mundial de alimentos. Y mientras más aprendía, más me empecé a preocuparme. Se volvió cada vez más claro que las afirmaciones hechas en apoyo de los alimentos genéticamente modificados fueron sustancialmente en desacuerdo con la verdad --y que había fuertes razones científicas para la visualización de este tipo de productos con un ojo cauteloso..
De especial preocupación era el comportamiento de la Administración de Alimentos y Medicamentos (FDA), que se ha negado a regular los alimentos genéticamente modificados y en su lugar con energía las ha promovido. Me pareció problemático que esta agencia había adoptado la presunción de que los alimentos genéticamente modificados (GM) son tan seguros como los naturales y fue lo que les permitió ser comercializados no sólo sin pruebas, pero incluso sin etiquetas para informar a los consumidores acerca de la reconfiguración genética que había ocurrido. Yo creía que esto era poco científico, irresponsable, y fundamentalmente equivocado.
También tuve el presentimiento de que era ilegal – un presentimiento que mi investigación finalmente confirmó.
A medida de que mi conocimiento creció, también creció mi convicción de que una demanda debe ser interpuesta contra la FDA para revertir su política sobre alimentos transgénicos y obligarla a requerir las pruebas de seguridad y el etiquetado que a los consumidores se les ha negado injustamente. En ese momento, no me imagine jugando un papel activo en los procesos judiciales o incluso involucrarme ampliamente en la fase de desarrollo del mismo. Mi intención era presentar la idea a otros que tenían mayor experiencia y recursos e inspirarlos para llevarlo a cabo. Aunque tengo una licenciatura en Derecho de la Universidad de California en Berkeley, la práctica de la ley no ha sido el foco central de mi vida profesional, y yo tenía escasa experiencia en litigios. Además, estaba inmerso en un proyecto que estaba claro para mi corazón y no quería que se desviara.
Sin embargo, en el proceso de tratar de inspirar a otros a hacer lo demanda, me convertí en forma gradual en la persona principal para organizar y conducir hacia adelante. Los ejecutivos de organizaciones de interés público con los que hablé todo pensaban que la demanda era una gran idea, pero ninguno se sentía listo para llevarlo adelante. Después de algunas semanas de intentar encontrar una organización que asuma la demanda, me referí a la situación con un biólogo molecular que estaba preocupado porque en el impulso a la rápida comercialización de alimentos transgénicos, los riesgos eran descontados indebidamente y las pruebas irresponsablemente descuidadas. Como expliqué, mis ideas para el pleito habían sido recibidos de manera uniforme con entusiasmo, pero que ninguno de los grupos estaba preparado para convertirlos en realidad, él dijo: "Steve, ¿no te das cuenta de que esto es tu bebé? Si no lo haces tú, no va a suceder ". Por mucho que desee tener a alguien más haga la demanda para que pudiera volver a mi otro proyecto, y tanto como yo quería rechazar su valoración, en el fondo tenía una sensación ineludible que el biólogo tenía razón.
Así que puse mi proyecto aparte, fundé la Alianza para la Bio-Integrity (una organización de interés público sin fines de lucro), y como su director ejecutivo, me dediqué de tiempo completo para la organización de la demanda. A los pocos meses, gané la colaboración del Centro Internacional de Evaluación de Tecnología, una organización de interés público muy respetado en Washington, D.C., con un equipo de expertos abogados. Ellos tenían gran experiencia en litigios con los organismos administrativos federales, y acordaron ser los abogados de registro, con la condición de que yo continuaría coordinando los distintos elementos del proyecto y recaudar los fondos necesarios. Con el tiempo, también me convertí activamente como abogado, para la realización de la investigación fundamental y la contribución de los escritos y otros documentos presentados ante la corte.
Durante la fase de preparación, el objetivo principal era lograr un impresionante conjunto de demandantes. Durante los siguientes meses, a través de numerosas llamadas telefónicas, correos electrónicos, y los viajes a reuniones personales, se ensamblo una coalición sin precedentes para unirse a la demanda y firmar la denuncia contra la FDA que se presentó en la corte. Por primera vez en la historia de Estados Unidos, un grupo de expertos científicos se vio envuelto en una demanda contra la política de un organismo administrativo federal, no como asesores de los peritos, pero como demandantes --demandantes que formalmente se opusieron a la política por razones científicas. En un movimiento audaz destacando la falta de solidez de esa política, nueve científicos, con credenciales bien acreditadas (incluyendo profesores titulares de UC Berkeley, Rutgers, la Universidad de Minnesota, y la Escuela de Medicina de NYU) demandaron a la FDA y afirmaron formalmente que su presunción acerca de la seguridad de los alimentos de la GE es científicamente errónea, ya que plantean riesgos anormales que deben ser examinados por pruebas rigurosas.
Top of Form
Igualmente sin precedente, eran co-demandantes, un distinguido grupo de líderes espirituales de diversas religiones que se opusieron a la política de la FDA por motivos religiosos. Dentro de este grupo estaban: el presidente de la Coalición sobre Religión y Ecología, el capellán de la Universidad del Noreste de América del Norte y profesor de teología al Universidad de Georgetown. En total, había siete sacerdotes ordenados y ministros de una amplia gama de denominaciones cristianas (incluyendo Episcopal, Luterana, Bautista, y Católica Romana) tres rabinos (ortodoxos, conservadores, y reformistas); el rector de la Universidad de las Americas Dharma del Reino budista; y una organización de mil miembros hindú de Chicago. Estos demandantes indicaron que, en su opinión, la manera en que biotecnólogos están reconfigurando los genomas de la comida es una alteración radical e irreverente de la integridad de la creación de Dios --y que se sentían obligados a evitar el consumo de los productos de intervenciones tales, como un asunto de principio religioso. Alegaron que, al no exigir un etiquetado adecuado, la FDA inevitablemente los expone a estos alimentos y que les impide el ejercicio libre de sus creencias religiosas. (Algunas de las razones de base religiosa para rechazar los alimentos transgénicos se describen más detalladamente en el capítulo 14.)
Aunque los defensores de los alimentos transgénicos intentan presentar cualquier oposición por motivos religiosos, a la ignorancia sobre los hechos de la ingeniería genética y la incapacidad resultante para apreciar su similitud con los tradicionales, estos demandantes estaban bien informados, y por lo tanto entienden cuán profundamente se diferencian de procesos naturales. (Estas diferencias se discuten a fondo en el capítulo 4).
Alianza para la Bio-Integrity, et al v. Shalala, et al. fue presentada en la Corte Federal de Distrito en Washington, D.C. en mayo de 1998. El primer acusado llamado fue Donna Shalala porque, como Secretaria del Departamento de Salud y Servicios Humanos en aquel momento, supervisaba la FDA, la cual es una de las agencias dentro de ese departamento. El comisionado interino de la FDA fue el otro acusado.
La demanda alcanzó rápidamente un efecto importante debido a que, como parte del proceso de descubrimiento, obligó a la FDA a entregar copias de todos sus archivos internos de los alimentos transgénicos. Deseoso de ahondar debajo de los pronunciamientos públicos de la agencia y ver si cuadraba con lo que realmente sabía y cómo se había operado en realidad, asumí la responsabilidad de analizar este tesoro de documentos. Como peiné a través de las más de 44.000 páginas de informes, mensajes y memorandos, hice varios descubrimientos sorprendentes. Por el momento mi investigación se terminó, yo había recopilado numerosas pruebas de un enorme fraude en curso. Reveló que la FDA había introducido estos productos controvertidos en el mercado evadiendo las normas de la ciencia, rompiendo deliberadamente la Ley, y tergiversando seriamente los hechos -y que el pueblo estadounidense estaban siendo regularmente (y sin saberlo) sometido a nuevos alimentos que eran anormalmente riesgosos a los ojos de los propios científicos de la agencia.
Este fraude ha sido el acontecimiento fundamental en la comercialización de los alimentos genéticamente modificados. No sólo permite su comercialización y aceptación en los Estados Unidos, fijó y sentó las bases para su venta en numerosas otras naciones también. Si la FDA no hubiera eludido las leyes de seguridad alimentaria, todos los alimentos de GE habrían requerido para someterse a rigurosas pruebas a largo plazo; y si no hubiera cubierto y negado las preocupaciones de sus propios científicos y falsamente informado los hechos, el público habría sido alertado de los riesgos. En consecuencia, la introducción de alimentos transgénicos sería, como mínimo, retrasado muchos años --y probablemente nunca hubiera ocurrido.
Por lo que es vital que la historia del crimen de la FDA debe ser publicado totalmente; y este libro lo hace de una manera amplia y viva, revelando cómo una agencia gubernamental con el deber de salvaguardar el suministro de alimentos de la nación perpetro este fraude, ¿ cómo se llevó a cabo el fraude?, y cómo, incluso después de ser expuesto y concluyentemente documentado, ha mantenido su fuerza y continua engañando al público.
Además al contar plenamente esta historia, el libro relata una mucho más grande, una historia en la que el comportamiento de la FDA no se sostiene como una aberración aislada sino que forma parte integral de un patrón más amplio de la mala conducta. Se presenta una descripción gráfica de cómo surgió la empresa de ingeniería genética, las etapas por las que se ha avanzado, y cómo, en cada etapa, el avance invocaba la difusión sostenida de falsedades. En consonancia con su título, que demuestra que la alteración a gran escala de genes ha sido crónicamente y crucialmente dependiente de la enorme torsión de la verdad -y muestra cómo durante más de treinta años, cientos (si no miles) de los defensores de la biotecnología dentro de instituciones científicas, agencias de gobierno, y oficinas corporativas en todo el mundo han comprometido sistemáticamente a la ciencia y retorciendo los hechos con el fin de fomentar el crecimiento de la ingeniería genética, para llevar los alimentos que producen a nuestros platos en nuestras mesas.
Por lo tanto, la narración que se desarrolla en las siguientes páginas es fundamentalmente una historia acerca de la corrupción en la ciencia y su corrupción concomitante en contubernio con el gobierno, no a través de las maquinaciones de un grupo marginal científico en liga con un paquete de poderosos ideólogos políticos, sino a través del funcionamiento del establecimiento científico dominante en concierto con las grandes corporaciones multinacionales --y la cooptación de funcionarios públicos en todo el espectro político, y en todo el mundo. Además, cuando termina la historia, quedará claro que la degradación de la ciencia que representan no ha sido sólo desagradable pero sin precedentes: que en ninguna otra instancia tantos científicos han tan seriamente desvirtuado los estándares, que ellos fueron entrenados para defender, y lo que han hecho es engañar a tanta gente imponiendo tal magnitud de riesgos a la salud humana y a la salud del medio ambiente
Una variedad de documentos (incluyendo transcripciones de conferencias científicas, las declaraciones de los organismos gubernamentales, informes en periódicos, artículos de revistas y libros de los historiadores de la ciencia) hacen la crónica de manera colectiva sobre avances de la empresa de bioingeniería. Juntos, ampliamente iluminan la parte obscura y ocultada, que revela cómo la integridad de la ciencia y la integridad del gobierno han sido sacrificados de forma rutinaria para que las empresas puedan avanzar. He dibujado profundamente de todas estas fuentes de información, a menudo cristalizando hechos clave que no fueron ni son ampliamente conocidos. Además, debido a que yo estaba comprometido en la campaña para regular adecuadamente los alimentos transgénicos desde hace muchos años en varios continentes (actuando con una amplia gama de funcionarios del gobierno, que interactúan con los científicos y periodistas, y que participan en conferencias y debates), he sido testigo en varias ocasiones de los procesos corrosivos de primera mano; y nuestra narrativa muestra esta serie de experiencias
Además, muchos relatos sorprendentes de la corrosión, fueron impartidas por científicos que se han esforzado para detenerlos. Uno de los más destacados es el eminente biólogo Philip Regal, quien durante veinte años dirigió lanzas en el empeño de conseguir que las empresas de ingeniería genética se alinearan con la ciencia sólida y templadas por la regulación responsable. Su historia, que forma parte de varios capítulos posteriores, ilustra diversos y frecuentes formas impactantes en el que la comunidad científica y el gobierno constantemente frustraron su esfuerzo --y se convenció de que tratándose de los alimentos GE, el ejecutivo de Estados Unidos no honrarían a la ciencia y ni a la Ley, a menos que fueran obligados por un tribunal, y así decidió convertirse en un demandante en la demanda que organicé. Al compartir sus ideas y experiencias conmigo a lo largo de muchas reuniones personales, conversaciones telefónicas y correo electrónico, y por darme la extensa serie de pruebas que había grabado, que me han permitido exponer las debilidades y la delincuencia de las empresas en la bioingeniería de una forma mucho más rica que de otro modo habría sido imposible.
A igual que el Dr. Regal, un número creciente de expertos han reconocido que esta enorme empresa se basa en suposiciones inestables y se basa en afirmaciones cuestionables --y que mayor creatividad es necesaria para trazar la mejor manera de avanzar. Entre ellos está Evelyn Fox Keller, una profesora de historia y filosofía de la ciencia en el Massachusetts Institute of Technology. En su libro, El Siglo del Gene, señala que la eficacia aparente de la ingeniería genética no ofrece ninguna garantía de que está libre de efectos perjudiciales no deseados. Además señala que con el surgimiento de esta tecnología, ha crecido un vínculo "sin precedentes" entre la ciencia y el comercio -y que como este vínculo se ha endurecido, el científico se ha convertido en cada vez más en el poder retórico de un modo persuasivo para hablar del "gen" y le imputa una precisión y predictibilidad a la bioingeniería que no posee. Keller hace hincapié en que las "deficiencias" del tal gen exigen los cambios. Su libro concluye con la esperanza de "….que nuevos conceptos pueden abrir terreno innovador donde científicos y laicos pueden pensar y actuar juntos para desarrollar políticas que sea tanto política como científicamente realista."
Los siguientes capítulos tienen como objetivo ayudar a despejar el camino para un terreno tan innovador al revelar que la política más realista científicamente puede coincidir fácilmente con el más políticamente realista --y que es sólo porque la política de la ingeniería genética se separó de las realidades científicas que permitieron surgir los problemas actuales que enfrentamos. Es mi esperanza que la información que contiene y las ideas que transmiten pondrá fin a la confusión que ha causado la división y acelerar la implementación de las reformas necesarias, la reincorporación de los estándares científicos, y el crecimiento de un sistema agrícola que produce abundantes alimentos sanos y seguros de manera sostenible.
________________
*Engenheiro Agrônomo e Florestal, Ambientalista e escritor
sexta-feira, 1 de maio de 2015
UM DIA, COMO HOJE
... esse documentário há de integrar as aulas de Controle de Distúrbios Civis dos futuros soldados, como exemplo do que nunca mais será tolerado no comando de uma operação militar sobre manifestantes desarmados; e as aulas de Direito dos futuros advogados e parlamentares, sobre tudo o que deve ser considerado na instrução de um crime de responsabilidade contra um governador; e as aulas de História dos futuros historiadores, sobre tudo o que pode ocorrer enquanto a história oficial dorme nas bibliotecas; e as aulas de Jornalismo dos futuros repórteres, sobre todo o contexto e todas as relações que podem abranger a repressão sobre trabalhadores, para além de um cinegrafista ferido e a orientação de uma pauta. E que, a partir desse dia, os professores do Paraná, e do resto do País, tenham a valorização, as condições e a tranquilidade para ensinar e para traduzir a sua luta em conteúdo, exemplo e transformação de consciências, dentro da sala de aula. "O Vídeo é um documento do horror vivido por professores brasileiros, que receberam pancadas, tiros, bombas e mordidas de cães como resposta a suas reinvindicações trabalhistas. A Câmera esta junta aos professores e funcionários públicos no lamentável dia em que ao protestarem, acabaram apanhando brutalmente da polícia e receberam do Governo do Estado este tratamento brutal, assustador e humilhante. Infelizmente registramos isso em nossa história, um dia que não teremos como esquecer."
Clique e assista:
Nunca Esqueça!
Clique e assista:
Nunca Esqueça!
Marcadores:
DIREITO COM JUSTIÇA,
EDUCAÇÃO LIBERTADORA,
Filmes e Documentários
Dólares de Areia (Dolares de Arena) (2014)
Anne (Geraldine Chaplin), europeia, se encanta por Noeli (Yanet Mojica), uma dominicana bem mais nova que ela. Essas duas vidas, de ritmos singulares, desenvolvem uma relação perturbada, em que as distâncias de idade aproximam na intimidade, até mesmo nos silêncios, mas se contrariam nas expectativas. É parte desse tabuleiro sentimental um terceiro amante, que confunde o coração de Noeli, gerando um desfecho que surpreende, diante da direção que a narrativa conduz, entre cenários paradisíacos. As interioridades intensas das protagonistas geram uma comunicação complexa e uma sensualidade exótica, estranha à maioria de nós, brasileiros. E esse diferencial vale muito nessa rara produção dominicana, dirigida por Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas. Um filme sobre solidão, diferenças e ilusões.
Marcadores:
DIVERSIDADE SOCIAL,
Filmes e Documentários
Assinar:
Postagens (Atom)