terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O “Canchofanante”, o silêncio obsequioso da Ciência e a espera do Galo de Fogo



Amanhã é 28 de dezembro, o "dia dos santos inocentes", quando se diz a todos depois das brincadeiras, que a inocência te valha. Para aqueles que não sabem, mas eu sou do tempo dos paquidermes e na véspera de natal o "Chanchofante" não chocou-me. Nem a possibilidade de ser causado por agrotóxicos, pois isso é tão banal que já não choca ninguém, ainda mais quando naquela manhã passei em frente ao hospital do câncer infantil e eu pude ver muitos jovens e seus pais todos ansiosos para o ônibus da prefeitura Que os levaria a suas famílias para a festa religiosa e de final de ano. Que a inocência lhes valha!


Lembram-se da série de filmes italianos "Il Mondo Cane". Assim me sinto com o tema. Em pelo menos quatro dos jovens suas cicatrizes mostram operação no cérebro e tenho absoluta consciência que eram todos filhos de agricultores, vítimas da tecnologia e do agrobusiness. Voltar para casa melancólico, pois foram quarenta anos lutando ensandecido contra os agrotóxicos e eles a cada dia mais e mais consolidados como verdade científica do Complexo Militar-Agro-Industrial-Alimentar-Financeiro, que quer que pensemos que são os salvadores da humanidade. Que a inocência me valha!

Eu gosto de luta grossa, "barulho" como dizia o Cid, o campeador. Antigamente os paquidermes eram: Paca, pecari, porcos, javalis, antas, hipopótamos, rinocerontes e elefantes ou mamutes. Aprendi que isso está em desuso. Mas é estranho que o porquinho nascer com a carinha do proboscídeo elefante, maior que a do tapir (anta). Gostaria de conhecer o genoma de cada um deles e saber quanto são parecidos, similares e que mudou nas proteínas do "Chanchofante". Sim, seria algo interessante.


Eu esperei cinco dias e não achei nenhuma nova notícia publicada sobre o tema. Será que o assunto não interessa a ninguém? Não mereceria um levantamento das autoridades nacionais, Multilaterais, nem da ciência? Será que foi feito um estudo do genoma dos porquinhos natimuertos, em função da nova epigenética ou do Instituto de wave genetics do Dr. Piotr Garyaev?

Não há espaços para ilusões em acreditar que o "Chanchofante" causado por agrotóxicos é diferente do causado por micotoxinas, ou metais pesados, ou qualquer outra ocorrência ambiental ou falta de governo e responsabilidades sociais, pois inocência é diferente e ingenuidade.

No entanto, a situação é bem mais grave se causada pelo "Promotor 35 S RNA DO VÍRUS DO MOSAICO DA COUVE-flor" (camv) introduzido nas células de sementes transformadas geneticamente existentes na atualidade, como alertado da Nature, em Abril de 2000 pelo Joe Cummins, University of Western Ontario; mae-Wan Ho and Angela Ryan, department of Biological Sciences, Open University, Milton Keynes do Reino Unido.
Questionar, especular e sofismar são coisas muito diferentes, e nada ingênuas ou inocentes.

Depois, tivemos um silêncio além de obsequioso, quase sepulcral da ciência, bem compreensível, porque hoje em dia não existe mais estado forte ou entidade independentes no, nem ingenuidade grátis ou inocência útil, pois estão todos dependente exclusivamente do dinheiro que as empresas gastam. Os três, propostas com os interesses dele, e os rebeldes como o casamento prof. Puzstai, prof. André Carrasco (RIP) ou prof. Eric seralini correm o risco de a desmoralização.

A pergunta que não quer calar é: com o uso pela biologia molecular dos Non Ribossomal Peptides Sintethases (NRPSS) e as novas famílias de metallothioneinas (MPF) no uso acelerado como "Natural Resistence Associaited Macrophagus, NRAMP" apontam para os futuros waterings Exponenciais acordando genes atávicos?

Saudades do tempo em que a visão científica obrigava a um uma resposta ou satisfação à sociedade. Era uma época ingénua, inocente, saudável, sem medo, cumplicidade ou covardia e ninguém tinha medo do novo. Então feliz dia, feliz ano novo, até a chegada do Galo de Fogo.

Nenhum comentário: