segunda-feira, 12 de março de 2018

Um pá de motivos para pensar na direção contrária

Sebastião Pinheiro*

É desesperante a realidade da agricultura mundial, principalmente a de ejidatários, agricultores familiares, populações indígenas e outras populações tradicionais.

A situação é tão catastrófica que começa atingir os agricultores comunitários do pac da UE e os membros do FB (National Farmers Bureau) dos EUA.


E os problemas são em todas as frentes e atividades no solo, água, natureza, clima, estrutura da propriedade, políticas macro e micro para a agricultura, velhice, juventude, religião e espiritualidade. Não há um item sequer onde se possa dizer que há uma réstia de luz ou esperança.

No entanto, nos meios concessionados de comunicação ou aparelhos de educação a única coisa que se vê são informações comerciais financiadas pelos interessados em veiculá-las sem honestidade, ética ou mínimos valores morais e de cidadania. As academias estão subordinadas aos interesses de mercado das corporações, agora governo.

Se quiséssemos resumir o que se passa com a humanidade, a palavra é despejo de valores a favor do dinheiro, não interessa como é obtido.

Sofro, pois passei a minha vida estudando contra o envenenamento e contaminação de populações ignorantes ou humildes pelos riscos dos venenos militares impostos aos camponeses (defensivos, agrotóxicos, remédios, agrofármacos, etc. ). Muito na mão da ditadura militar, mas fiz-lhes um bom dano. 


Hoje, fico envergonhado com o que vejo nas academias, universidades, governos, meios de comunicação e sociedade, pois é cumplicidade com o que é chamado de agronegócio. Os seus porta-vozes agem como animais treinados com "reacções pavlovianas" e nada é mais pensado ou meditação de uma realidade singular que exige, em cada caso, um leque de soluções que adequasse a níveis econômicos dos atores, - diferente do que existia até mesmo nos pacotes tecnológicos norte-americanos, impostos às empresas de tecnologia do continente e mundo nos interesses das fundações de "Auto benemerência" gringas, alemãs, japonesas, britânicas, francesas e outras...

Há tal despejo em coisas tão primárias que passam despercebidas: a macrobiótica é uma alternativa nutricional milenar que acompanha a humanidade principalmente na China e na Índia (George Ohsawa, que o filósofo japonês (1893/1966) o transformou em sistema de ensinamentos Yukikazu Sakurazawa (Nyoiti). - Sakurazawa); chega ao ocidente muito cedo, mas também referenciado pelo livro Macrobiótica, escrito já em 1882 por Julius Hensel. Não temos percepção que a "Macrobiótica" é a religiosidade Ayurvédica transformada em educação e comportamento espiritual nos hábitos nutrcionales cidadãos.


Hoje em dia, isso é uma prática comercial carregada com marcas exóticas: "Vegano ", " Slow food " e coisas mercadológicas do consumismo e da alienação. Há muito tempo conheci um idiota que identificou-se como " Dr. No Slow Food ", apresentando o álibi que isso foi criado por um "comunista italiano " para justificar a importância social. Há muito tempo que os serviços do terceiro setor são pensados e formatados dentro dos órgãos de inteligência dos países industriais para atuar com ONGs mercenárias.

A Indústria de alimentos é hoje "tudo" e bem além da atividade ultrasocial da agricultura e sua missão, é o despejo total dela pelo agronegócio...

No México, o renomado chef René Redzepi abre um restaurante sobre as areias de Yucatán e oferece comidas tradições yucatecas pelo valor de 600 dólares a porção; na capital argentina, agora caba se oferece comida servida em uma pá de aço, sucos em um frasco de conservas com um buraco na tampa, empanadas em vidros do mesmo tipo a altíssimo preço.

Não é permitido pensar na contaminação por barinces e óleos impregnados ou libertação de metais pesados da liga de aço como Chumbo, Vanádio, Tungstênio, Lantanídeos e outros... (Foto1 e 2)




 

Na Ordem internacional anterior (Gatt, até ao Uruguay round) as espumas (poliestireno) eram já proibidas nos países da CEE (UE), da mesma forma que Tetrapak®. Hoje em dia, isso é uma epidemia de uso em todos os países, mesmo quando a ciência avançou quase 40 anos na toxicologia desses riscos e danos.

Na Agricultura, o mais grave é o surgimento de plantas mutantes (Qulites Mutantes) resposta fisiológica à utilização de herbicidas (2,4-D, Glifosato, Paraquato, Tordon e outros). Estas plantas usadas muitas vezes como fitofármacos, como o óleo de Conyza Canadensis (e. Canadensis); folhas e raízes de Bidens Pilosa ou milhares de outras, que apresentam contaminação por herbicidas em níveis tóxicos e desconhece-se a sua eficiência fitoterápica.

Em Londres o ex-espião russo-britânico Sergei Skripal e a filha foram assassinados com um agente nervoso fosforado, onde uma semana depois os peritos usam esta vestimenta, pois quem contactou com os mortos está internato com grave envenenamento.

Os britânicos sabem o que são os quirales toxicologicamente e o porquê da precaução, no entanto, os agrônomos latino-Americanos nem sequer sabem que são os resíduos, metabolitos e degradabólitos sinergizados (apurados) por fotooxireducción ou fotolipooxireducción. Mal sabem reconhecer uma ser, avaliar a sua condição de praga para, em último caso, recomendar um dosar com todas as precauções necessárias.

Bem, o núcleo ativo mais eficiente entre os ésteres fósforo são os derivados do ácido fosfonico (Sarin, metrô de Tóquio, vx, Iraque, Síria e etc. ) (Foto3).


No entanto, o herbicida mais utilizado no mundo é o Glifosato e Polaris, são derivados do ácido fosfónico, que têm ele omo metabolito (A.P.P., MPA, Ohmpa); Polaris é muito usado em cana de açúcar. Outro regulador hormonal é o Etrel (Etephon), de fórmula química ácido 2-Chlor ethyl phosphonico, que como é conhecido provoca a inibição da colinesterase cerebral, mas não tem nenhum efeito sobre a colinesterase plastmática.

Para se fazer análise da colinesterase cerebral é necessária a punção raquidial, o que em condições muito especiais em hospitais com infra-estruturas e neurocirurgiãos, acompanhados por bioquímicos, torna-se necessário, mas sequer temos os padrões enzimáticos para o teste, pelo custo.


Nos resíduos não há quem determine metabolitos porque os seus padrões precisam de ser produzidos e analisados simultaneamente, sem que se possa armazená-los, mesmo em glaciares temperaturas.

Estudava O ÁCIDO 2 Chlor ethyl phosphonico ou ethephon na "Wikigenes" Quando é acusado de ser responsável por epidemias de completas soja e outros fungos. Os dados sobre a destruição do sistema imunológico em cultura de café, citrus, videira, cana de açúcar, soja, algodão, milho, trigo e muitos outros propagam epifítias com o conseqüente aumento no uso de fungicidas, inseticidas e similares para o gaudio de café.

Os estudantes periféricos e aculturados e todos os setores do agronegócio, como eu tenho visto na TV e exposições e feiras do agro.

As academias, os governos e organismos multilaterais promovem essa onda de cumplicidade corrupta.

O "Bombeiro agroecológico" Deixa a pergunta (Foto4):


- O que devemos fazer para educar professores universitários, estudantes, jornalistas do agronegócio, editores de meios de comunicação, juízes, legisladores e burocratas de governos e acadêmicos cúmplices?
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*Engenheiro Agrônomo, ambientalista e escritor.

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