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Imagem: http://crocomila.blogspot.com.br/ |
Pouco a
dizer nesses tempos sombrio de Golpe que se vive nesse Brasil; mas, a vida
continua e o sol nos pede, diariamente, a necessidade de viver e sonhar – assim
mesmo, junto. Ontem, ao no deslocamento infortuno para uma aula que não teve,
ganhei a noite no encontro com um amigo, desde o restaurante universitário, em
uma conversa que foi da Arte à Política; da Sobrevivência ao Amor, da Academia
à Rua. Curiosamente, esse meu colega não tem usado ônibus, por razões
financeiras e filosóficas, faz um longo deslocamento diário entre a residência
e o Centro, onde estuda um percurso de bicicleta. Daí, isso permitiu um tempo, que
não costumo me dar, para várias coisas: contemplar a paisagem urbana, refletir
sobre o momento atual brasileiro e o meu momento e sobre as perspectivas na
universidade e fora dela. É interessante sempre percebermos o quanto podemos
perder ou ganhar em meio a uma caminhada, e aqui me refiro a caminhada longa,
aquela dos objetivos. Às vezes, parar e perder alguma coisa é ganhar muito, em
termos de tempo. Assim, acordamos, comemos, viajamos, estudamos, pagamos,
sempre na pressa, e a vida e seus detalhes vai se perdendo. E nessas partículas
de momentos há muita coisa rica, que é preciso valorizar. A arte pode ajudar
nisso, mas há também uma margem de opção nossa, individual, que precisa ser
manifestada. Dela pode depender uma vida mais intensa, no sentido espiritual.
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