"O HAMAS, que é um grupo palestino muçulmano sunita, tem como intenção, através de ataques, serem ouvidos sobre a situação caótica de seu povo árabe, pois através do diálogo não houve uma resposta satisfatória."
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
As bolinhas de papel, o jogo e o juiz Mídia
Sobre o episódio das bolinhas de papel, fita e outros elementos na cabeça de Serra, ainda não encontrados, mas que passam a povoar, "didaticamente" essas eleições na reta final do segundo turno - a parte as impressões óbvias apresentadas em rede nacional, sobre as quais qualquer brasileiro de bom senso verificou, sob as primeiras imagens veiculadas nacionalmente, uma fraude construída - novas imagens surgem e o jogo se altera. O que não se altera é o enfoque unidirecional dos principais veículos de comunicação e de maior audiência sobre a Campanha. Os colunistas, nesse caso, se tornam mais incisivos e referenciais que os editoriais. Se for bolinha ou fita crepe (há quem já sustente que a tal fita de meio quilo), os fatos são produto da revelação deles, onde os operadores das lentes são parte do jogo. Senão, vejamos: Porque ainda não se questionou sobre como dois grupos de militantes de duas campanhas presidências, que tem agendas muito bem organizadas, se "encontrem", sendo um deles com a participação de um presidenciável? Casualmente? E como se permitiu que um candidato a presidente se locomovesse em meio a um cenário de conflito evidente? Todos candidatos a cargos públicos participam ativamente e se posicionam em campanhas eleitorais. Lula deveria ser exceção? Perguntas vão gerando perguntas. A dúvida que fica é qual o nível que vai descer a exploração desse episódio. Uma coisa é certa. O Vale tudo está solto. E o juiz, legítimo ou auto-legitimado, como sempre, é a Mídia. E quem quiser enxergar, escute as imagens; e quem quiser ouvir, enxergue os discursos.
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