terça-feira, 8 de maio de 2012

Ainda sobre o Nordeste e outras pontuações

Prosseguindo minhas ponderações sobre essa breve viagem realizada ao Nordeste, que me revigorou as energias e as ideias... 
Em um bar de Mossoró, com meu amigo Cleodon
- Percebo que a personalidade do nordestino, quando é forte, pode até parecer ríspida aos mais estranhos, mas traz internamente um conteúdo de franqueza e lealdade. Assim foi com meu amigo Cleodon, engenheiro e estudante de direito que conheci no interior do RN. Sua voz alta e sua maneira convicta de falar me causou estranhamento só a princípio. Depois de certa adaptação, vi nessa pessoa um grande coração, demonstrado na sensibilidade e profundidade de analisar as relações sociais e se afirmar como indivíduo independente;
- Outra característica marcante nesse povo, bem comentada entre os sulistas mais abertos, é a facilidade de aproximação. Há uma espontaneidade que facilita a comunicação, aliada a uma alta disposição de ajudar o outro. Isso é inegável;
- A questão do meio ambiente, que sempre me toca, devia ser melhor vista em Natal. Ponta Negra, bela e atraente, já traduz aos visitantes as consequências de uma invasão desenfreada sobre a orla. A estrada e o calçadão que beiram a praia avançou demais, e por causa disso, o mar cobra a fatura. Ao longo desse construção, é possível ver várias partes em desmoronamento e frequentes obras de recuperação – possivelmente inútil. Á noite, a maré baixa e a praia retorna; mas durante o dia, o avanço prossegue outra vez; Em uma certa altura, próximo ao Morro do Careca, um grande cano sai da cidade em direção ao mar. Não precisa ser especialista para interpretar o que sai dali...
- O crescimento vertiginoso dos empreendimentos, cada vez maais próximo das Praias, é outra realidade típica dos litorais brasileiros, e que em Natal salta aos olhos de quem passa.

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