"O HAMAS, que é um grupo palestino muçulmano sunita, tem como intenção, através de ataques, serem ouvidos sobre a situação caótica de seu povo árabe, pois através do diálogo não houve uma resposta satisfatória."
segunda-feira, 24 de junho de 2013
As mobilizações que aquecem as ruas
Início de semana, com frio intenso aqui pelo Sul, e prosseguimos com nenhum deciframento mais claro sobre o que se opera no País efetivamente com a juventude que tomou as ruas há cerca de duas semanas. O fato é que em todos períodos da história quando isso ocorreu a partir da mobilização espontânea, coisas boas ocorreram. Um palpite levantado ontem pela Globo, por meio do Fantástico, com base em pesquisas da Folha e do Ibope, dá conta de se tratar de um público de quase 50% acima de 5 salários mínimos e universitários. Isso, de certa forma, confirma a leitura já realizada por vários observadores de que houve uma incorporação expressiva de jovens nas universidades nos últimos anos, por conta de vários programas sociais. E esse público estava/está sedento por uma causa coletiva. O movimento pela redução das tarifas foi o rastilho de pólvora, mas certamente houve outros. Enquanto isso, prosseguem pelo mundo, agora com mais cautela, as manifestações de solidariedade ao Brasil nessas manifestações. Com mais cautela porque percebeu-se por lá que esse grito da juventude não é tão inocente assim, e por vezes, chega a ter uma dose de intolerância perigosa. É, sem dúvidas um inverno que vai vai ficar na história bem contada de nossa sociedade. Que assuma também no presente uma dimensão pedagógica, por meio da recuperação da memória histórica, direcionando pautas de reivindicações a altura do que o País quer e maduras o suficiente em suas urgências. É o que todos de boa índole esperam.
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